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Ciro, José Sarto e Tasso na solenidade em comemoração aos 30 anos da promulgação da Constituição Estadual na Assembleia Legislativa do Ceará. (Foto: Alex Gomes) |
Em
outra oportunidade para consolidar reaproximação, ontem, os ex-governadores do
Ceará, Tasso Jereissati (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), trocaram elogios, citaram
como se conheceram e recordaram tempo no qual estiveram politicamente juntos.
Eles se distanciaram ainda em 2010, quando o então governador Cid Gomes, irmão
de Ciro, apoiou José Pimentel (PT) para o Senado, impondo derrota a Jereissati.
O pedetista negou que o contato se desdobre politicamente.
Mesmo
assim, Ciro considera não ter havido reaproximação — já que não teria existido
distanciamento. "As coisas da política nunca nos fizeram nos afastar
pessoalmente, portanto não há uma reaproximação. Os caminhos da política nem
sempre são aqueles que a gente prefere", anotou Ciro na Assembleia Legislativa
do Ceará (AL-CE) em relação ao antigo aliado político.
Embora
tenha descartado a palavra "reaproximação" do contexto, ele destacou
sentir felicidade em "de novo" ter possibilidade de tomar café com o
senador e ouvi-lo, por exemplo. "Isso não tem nenhum desdobramento
político eleitoral, não precisa ter e, se tiver, não será nada mais do que
natural ao tempo próprio."
O
tucano já havia considerado possibilidade de pactuação entre PSDB e PDT,
impondo a condição de haver convergência entre os grupos políticos de projetos
e ideias. Foi no dia 1º de julho, no Teatro São José, durante lançamento de
pacote de obras pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT). Ontem, ele resumiu-se a
elogiar Ciro.
Durante
palestra sobre os 30 anos da Constituição Estadual, celebrados exatamente no
último dia 5 — a Carta Magna cearense foi promulgada um ano depois de Federal —
os dois convergiram quando o assunto foi o presidente Jair Bolsonaro (PSL). O
tucano afirmou que o militar da reserva aprofunda a degradação do poder
Executivo e que possui tendência autoritária. "Ele ganhou, temos que
conviver com esse cara."
Ciro
considera que Bolsonaro não rompeu com estado democrático, mas disse que a
condução dele prejudica a qualidade do exercício da democracia. "Fui
colega dele quatro anos, ninguém cumprimentava o Bolsonaro na Câmara. (...)
Todo mundo sabia que ele tinha oito funcionários fantasmas pra assinar recibo e
botar dinheiro no bolso. É inacreditável, esse cara virou presidente da quinta
maior democracia da terra."
Com
informações portal O Povo Online
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