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28 de fevereiro de 2010

A Hipótese de Gaia


A hipótese de Gaia, também denominada hipótese biogeoquímica, é uma hipótese da ecologia profunda que propõe que a biosfera e os componentes físicos da Terra (atmosfera, criosfera, hidrosfera e litosfera) são intimamente integrados de modo a formar um complexo sistema interagente que mantém as condições climáticas e biogeoquímicas preferivelmente em homeostase.

Originalmente proposta pelo investigador britânico James E. Lovelock em 1972 como "Hipótese de resposta da Terra", ela foi renomeada conforme sugestão de seu colega, William Golding, como Hipótese de Gaia, em referência à mitológica titã que personificava a Terra: Gaia.

A hipótese é frequentemente descrita como a Terra sendo um único organismo vivo, mas é uma definição inexata. Lovelock e outros pesquisadores que apoiam a ideia atualmente consideram-na como uma teoria científica, não apenas uma hipótese, uma vez que ela passou por testes de previsão.

James Lovelock desenvolveu a hipótese após participar de uma equipe da NASA que analisou a possibilidade de existir vida em Marte. Ele publicou seus primeiros textos em 1972, e logo passou a contar com a colaboração decisiva da microbióloga norte-americana Lynn Margulis, que se manteve por décadas. Seu ponto de partida foi o estudo da composição da atmosfera terrestre, que, segundo eles, seria muito diferente da esperada para um planeta situado na posição entre Vênus e Marte (a chamada zona habitável do Sistema Solar), por conter, em sua composição, grandes quantidades de certos gases como o oxigênio, óxido nitroso e metano. Segundo sua proposição, essa composição só poderia ser explicada pela interferência dos organismos vivos sobre o ambiente inorgânico. A partir disso, analisando outras evidências, foi postulado que, após surgir em um planeta deserto, a vida assume o controle do ambiente inorgânico e passa a modificá-lo em seu próprio benefício, a fim de que a vida possa se perpetuar, formando, nesse processo, um sistema complexo e autorregulante, que chamou de Gaia. Na sua visão, os componentes inorgânicos como a atmosfera são considerados parte da biosfera, porque são integrados intimamente ao processo evolutivo da vida. Ao mesmo tempo, eles questionavam a própria definição do que é vida e do que é um organismo vivo.

Apesar de reconhecer que ainda havia um longo caminho a ser percorrido antes de que a existência de um sistema terrestre autorregulante como o descrito fosse provada, esses questionamentos criaram uma zona difusa na definição clássica da vida, e levaram muitos a acreditar que estava sendo postulada a ideia de que a Terra seria ela própria um ser vivo dotado de alguma forma de inteligência e propósito, o que não corresponde à hipótese como ela foi articulada originalmente. O batismo da hipótese com o nome de uma deusa grega — uma sugestão de seu amigo, o escritor William Golding — junto com outras opiniões heterodoxas de Lovelock, só fizeram aumentar a confusão e a rejeição de toda a hipótese pelos cientistas alinhados ao darwinismo, embora ela fosse abraçada com entusiasmo pelos ambientalistas da época.

É importante distinguir entre essa impressão e a proposição original, a de que a vida assume o controle da Terra e a modifica, passando a formar um sistema ampliado e dinâmico que se comporta "como se fosse" um todo vivo.Segundo Lovelock, essa "entidade viva" é apenas uma metáfora para os processos biológicos atuantes no planeta, onde as criaturas concorrem para controlar uma variedade de componentes do sistema inorgânico, como a temperatura do globo, a composição do solo e da atmosfera, da salinidade dos mares, e outros, que podem ser comparados aos processos internos de um ser vivo, como a regulação da temperatura corporal, da composição do sangue e outros. 

Posteriormente ele esclareceu esses enganos interpretativos em palestra na Universidade das Nações Unidas:

"Nossa primeira definição do conceito foi: 'A vida regula o clima e a composição da atmosfera mantendo-os em um estado ótimo para si mesma". Mais tarde percebi que a definição era errônea. O que devíamos ter dito é: 'O sistema como um todo — a vida e seu ambiente material — regula a si mesmo em um estado confortável para os organismos".

Isso pode lhes parecer uma boa definição, mas nos tornou vulneráveis à crítica de que havíamos proposto uma Gaia consciente e capaz de controlar a Terra conscientemente. Nada está mais longe de nossa ideia do que isso. Desde o início, entendemos Gaia como uma interpretação dos sistemas da Terra, como a ciência dura de um químico que se interessa por teorias de controle. Jamais imaginamos qualquer tipo de corrente New Age de pseudociência.

Em 1979, ele publicou um livro que se tornou popular no movimento ambientalista, Gaia: Um Novo Olhar sobre a Vida na Terra, atraindo também a atenção de vários cientistas, que passaram a dar mais atenção ao que ele propunha. Porém, é fato que suas concepções tinham implicações transcendentais. Stephan Harding, seu colaborador, assim as descreveu:

"Uma abordagem [da vida] na perspectiva de Gaia abre novas portas para a percepção e amplia nossa visão da interdependência de todas as coisas do mundo natural. Há, nesse relacionamento, uma qualidade sinfônica, uma qualidade que transmite uma magnificência indizível. Quando você se coloca em um penhasco à beira do mar, durante o inverno, observando as massas de nuvens cinzentas rolando, uma visão Gaia ajuda a entender a nuvem em seu contexto global. Ela se forma devido a imensas forças climáticas e se manifesta em um pequeno ponto do todo — o ponto em que você está. A água da nuvem circulou ao longo do ciclo da água, desde a chuva até o rio, do rio para o mar, do mar para os cocolitóforos, e de lá de volta para a nuvem. À medida que você experimenta esta realidade dinâmica e sempre mutante, você pode subitamente se encontrar em um estado de meditação, um estado em que você perde o senso de ser uma entidade separada, e é totalmente envolvido pelo processo vital que contempla. O contemplado e o contemplador se tornam um só. Desta unidade surge uma apreciação profunda da realidade da interdependência, e disso nasce a urgência de se envolver no combate a todo tipo de abuso da natureza. Disso nasce o sentimento de que o que acontece na evolução tem um grande valor e um significado impossível de articular ou descobrir através do reducionismo da metodologia científica. Esta sensibilidade altamente desenvolvida, essa experiência de conectividade radical, é a marca dos apoiadores da ecologia profunda, e é a base para a elaboração de qualquer filosofia ecológica".

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Capela de São José


A Capela de São José é uma das mais antigas 
construções de Altaneira - foto Raimundo Soares Filho

A construção da Capela foi iniciada no ano de 1937 quando os pioneiros decidiram que a comunidade carecia de um espaço próprio para suas rezas e orações, ao mesmo tempo adotaram Santa Teresa D'Ávila como Padroeira do Vilarejo.

Somente após a inauguração da Igreja Matriz no final da década de 80 é que a Capela passou a ser dedicada a São José, considerado o segundo Padroeiro de Altaneira.

A Capela que fica localizada no Centro da Praça Manoel Pinheiro de Almeida foi totalmente reformada recentemente mantendo as suas características originais.

A Capela é usada para os novenários de São José e para Missas.


Admirável Mundo Novo


Estou no novo mundo. O mundo sem fronteiras, sem donos, sem censura. Estou no Twitter.

Comemoro hoje 40 seguidores dentre eles grandes lideranças políticas tais como: @JoseGenoino @SinevalRoque @Dr_Santana @luis_penaforte @zemaria_fb @delvamberto e @deuzinho, dentre outros.

Conheça esse admirável mundo novo clicando aqui Twitter.

27 de fevereiro de 2010

"Efeito Suspensivo em Cassação de Prefeito" por José Maria Gomes Pereira


O Estado Brasileiro ancora a sua democracia em instituições fortes, consolidada durante um longo processo de amadurecimento e de conquistas da nossa sociedade.

Ao longo dos anos o processo eleitoral brasileiro sofreu diversas alterações e aprimoramentos com implantação de Leis e Regulamentos Eleitorais que melhor se adequassem aos procedimentos dos habitantes e dos políticos desde a independência política do Brasil em relação a Portugal até a promulgação da Constituição Federal de 1988. Pois, foi a partir daquele episódio, que começaram a surgir as mais importantes leis eleitorais de nossa história, as quais se preocupavam tanto com o social, quanto com o material, bem como, com a busca de melhores condições de vida para os brasileiros.

A forma de legitimação concedida pelo sufrágio popular em outras épocas não se fazia através dos votos dos cidadãos como se conhece hoje. Inicialmente, era de forma indireta e em certas épocas em vários turnos. Depois passou a ser de forma direta e em turno único através de um colégio eleitoral.

Demonstrando assim, que essas modificações nas Leis Eleitorais são um reflexo dos Costumes, da Cultura e da Soberania Nacional, verificadas em um determinado momento histórico, social e cultural do País.

No campo da democracia, é inegável que a Constituição de 1988, ao completar vinte anos de história, simboliza consideráveis avanços na sociedade brasileira. Voltamos a ter liberdade de imprensa e de expressão, o que possibilitou, nos últimos tempos, a divulgação e a reflexão sobre diversos fatos de grande importância para todos, a exemplo dos diversos escândalos de corrupção e abuso de poder, que permitiram o afastamento de diversos mandatários nas quatro esferas do federalismo; bem como alcançamos um nível de amadurecimento político nunca dantes alcançado, com a realização de eleições livres com uma maior participação popular.

Hoje, somos mais de cento e vinte milhões de eleitores que, com autonomia, temos a oportunidade de escolher, em eleições livres e universais, vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores e o presidente da república. No dia em que a Constituição Federal de 1988 completou vinte anos de promulgada, a sociedade brasileira teve a oportunidade de fazer uma grande comemoração, celebrando mais uma vez a democracia, escolhendo os prefeitos e vereadores de mais de cinco mil municípios brasileiros.

Atuando com consciência política e responsabilidade cidadã, o povo brasileiro tem, doravante, a oportunidade de caminhar, a passos largos, para a consolidação do regime político democrático em nosso país, regime este que, nas palavras de Sir Winston Churchill, notório estadista britânico do século XX, pode ser considerado "o pior de todos os regimes políticos, à exceção de todos os demais conhecidos". Avancemos, pois!

Da mesma forma que o processo eleitoral avançou com o aprimoramento das leis eleitorais e amadurecimento da sociedade e dos costumes do povo brasileiro, os equipamentos e as instituições que tão o suporte para que essas conquistas possam ser alcançadas pelo povo, também devem acompanhar essas mudanças, e isso já aconteceu agora na decisão da lavra da eminente Ministra CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA na Ação Cautelar nº. 32520 SC, in verbis:

"TSE - Ação Cautelar: AC 32520 SC
Relator (a): CÁRMEN LÚCIA ANTUNES ROCHA
Julgamento: 19/02/2010
Publicação: DJE - Diário da Justiça Eletrônico, Data 25/02/2010, Página 4/7
ELEIÇÕES 2008. Ação cautelar. Prefeito eleito. Cassação. Captação ilícita de sufrágio. Atribuição de efeito suspensivo ativo a agravo de instrumento e a recurso especial. Inviabilidade. Plausibilidade jurídica do pedido não evidenciada. Sucessiva alternância no exercício do Poder Executivo Municipal: insegurança a ser evitada. Precedentes. Medida liminar indeferida."


Com o fortalecimento e o aprimoramento que as instituições adquiriram ao longo dos anos, e com o emblemático caso de corrupção que envolve o Governo do Distrito Federal, ficou evidenciado que a descontinuidade administrativa não pode ser mais usada como argumento para concessão de medidas liminares com efeito suspensivo em se tratando de prática de conduta vedada e captação ilícita de sufrágio, pois a administração sobrevive sem a presença do PREFEITO cassado, pois a mesma não estar nua de representante, uma vez que a sentença ascendeu o Presidente da Câmara Municipal ao cargo de Prefeito e como todos sabem Brasília não parou e sobreviveu com a prisão do Governador e renúncia do Vice-Governador.

Qual o dano irreparável que o requerente pode sofrer com a demora no julgamento da Ação Principal? Dano irreparável será aos cofres públicos caso se permaneça a concessão do efeito suspensivo ao recurso mantendo o requerente a frente do Governo Municipal, pois tenho convicção que o uso do dinheiro público continuará a ser usado em favor dos requerentes.

O entendimento do fumus boni iuris e o periculum in mora têm hoje que levar em consideração não o interesse do autor, mais o interesse do povo de Altaneira que pagando os seus impostos e gerando riqueza para aquela terra foi quem na realidade patrocinou a campanha dos requerentes quando esses usando das prerrogativas que o cargo lhes concedia traíram a confiança da sua gente.

Será que manter os requerentes no exercício do cargo de prefeito e vice-prefeito não será dar a condição necessária para que os mesmos continuem usando os recursos da administração para patrocinar a sua defesa como os tem feito até agora, conforme prova os documentos acostados, onde os causídicos que os defendem recebem pagamento dos cofres públicos do Município.

Entendo que não existe direito a ser tutelado no caso em espécie, pois acima dos interesses dos autores esta o interesse da sociedade, pois em momento algum do processo os requerentes tiveram o seu direito de defesa cerceado, e a prova nobre Presidente é material, palpável, inconteste, legítima, visível, real.

A Constituição Federal elegeu como um de seus princípios fundamentais a moralidade como um todo, abrindo o caminho para a superação da vergonhosa impunidade que campeia na Administração Pública, podendo-se confiar em uma nova ordem administrativa baseada na confiança, na boa-fé, na honradez e na probidade. O princípio da moralidade pública contempla a determinação jurídica da observância de preceitos éticos produzidos pela sociedade.

Além de uma flagrante violação eleitoral, ouve violação de princípios quando os requerentes confundiram o patrimônio público com patrimônio privado e segundo o festejado processualista Celso Antônio Bandeira de Melo, verbis:

"Violar um Princípio é muito mais grave do que transgredir a norma. É a grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade, conforme o escalão do princípio atingido, porque representa insurgência contra todo o sistema, subversão de seus valores fundamentais, contumélia irremissível a seu arcabouço e corrosão de sua estrutura mestra". (Celso Antônio Bandeira de Melo. Curso de Direito Administrativo. 22. Ed. São Paulo: Malheiros, 2008, p. 943).

Como falou o Ministro Joaquim Barbosa em recentemente e acalorada sessão no pleno do Supremo Tribunal Federal “o senhor não estar ouvindo as ruas”, ou seja ouvindo o clamor que a sociedade brasileira esta fazendo ao judiciário, não julgando com a emoção, mas aplicando Justiça de acordo como esta na Constituição e norma infraconstitucional, e no caso em espécie essa Corte deve seguir essa nova linha de entendimento da Ministra Carmem Lúcia.

Não imaginamos, muito menos desejamos uma sociedade de silêncios tumulares e entendimentos unânimes, uma vez que a vida democrática identifica-se por ser o lugar do protesto, das manifestações populares e até dos gritos que, se abençoados por boas causas, não nos dói ouvir, é isso que desejamos da Justiça Eleitoral do Estado do Ceará, que um novo entendimento sobre a matéria nasça nessa Corte a partir desse novo clamor popular, MORALIDADE do homem público.

Por tudo isso, é desejável que os princípios se incorporem, sempre mais profundamente, à consciência dos que operacionalizam o direito, evitando com isso que agentes políticos sem compromisso com a coisa pública continuem infestando e contaminando a evolução política do BRASIL.

José Maria Gomes Pereira é advogado e atua no processo de cassação do atual prefeito de Altaneira

26 de fevereiro de 2010

Essa calou os americanos


Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos!

Durante debate em uma universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do DF, ex-ministro da educação e atual senador Cristóvam Buarque, foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia.

O jovem americano introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um Humanista e não de um brasileiro.

Esta foi a resposta do Sr.Cristóvam Buarque:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso.

Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade.

Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro.O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço.

Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país.

Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação.

Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França.

Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês,decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado.

Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro.

Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.

Defendo a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir à escola.

Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro.

Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo, mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!"

25 de fevereiro de 2010

Conheça a nomenclatura das Rodovias Federais

A nomenclatura das rodovias federais é definida pela sigla BR seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional de Viação.

Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).

Veja abaixo como são aplicadas essas definições:

1. RODOVIAS RADIAIS
São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.
Nomenclatura: BR-0xx. Algarismos restantes: A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário.
As principais rodovias radiais são: 
BR-010 (Brasília-DF - Belém-PA): 1.954,1Km;
BR-020 (Brasília-DF - Fortaleza-CE): 2.038,5Km;
BR-040 (Brasília-DF - Rio de Janeiro-RJ): 1.139,3Km;
BR-050 (Brasília-DF - Santos-SP): 1.025,3Km;
BR-060 (Brasília-DF - Bela Vista-MS): 1.362,1Km.

2. RODOVIAS LONGITUDINAIS
São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.
Nomenclatura: BR-1xx Algarismos restantes: A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal.
As principais rodovias longitudinais são: 
BR-101 (Touro-RN – Rio Grande-RS): 4.451,5Km;
BR-116 (Fortaleza-CE Jaguarão-RS): 4.566,5Km;
BR-135 (São Luis-MA Belo Horizone-MG): 2.518,5Km;
BR-153 (Marabá-PA Acegua-RS): 3.566,5Km;
BR-158 (Altamira-PA Santana do Livramento-RS): 3.955,5Km;
BR-163 (Tenente Portela-RS Fronteira com a Venezuela): 4.426,7Km;
BR-174 (Caceres-MT Fronteira com a Venezuela): 2.798,4Km.

3. RODOVIAS TRANSVERSAIS
São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste.
Nomenclatura: BR-2xx. Algarismos restantes: A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma rodovia transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília.
As principais rodovias transversais são:  
BR-210 (Macapá-AP Fronteira com a Colômbia): 2.454,7Km;
BR-222 (Fortaleza-CE – Marabá-PA): 1.819,8Km;
BR-230 (Cabedelo-PB - Benjamin Constant-AM): 4.965,1Km;
BR-251 ( Ilhéus-BA Cuiabá-MT): 2.418,1Km;
BR-262 (Vitória-ES – Corumbá-MS): 2.295,4Km.

4. RODOVIAS DIAGONAIS
Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.
Nomenclatura: BR-3xx. Algarismos restantes: A numeração dessas rodovias obedece ao critério especificado abaixo:
Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste.
Obtém-se o número da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando pela Capital Federal.
Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste.
Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal.
As principais rodovias diagonais são: 
BR-316 (Belém-PA - Maceió-AL): 2.062,2Km;
BR-364 (Limeira-SP - Fronteira com o Peru): 4.141,5Km.

5. RODOVIAS DE LIGAÇÃO
Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais.
Nomenclatura: BR-4xx. Algarismos restantes: A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência.
As principais rodovias de ligação são:  
BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI): 199,2Km;
BR-407 (Piripiri-PI - Anage-BA): 1.469,7Km;
BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS): 832,9Km;
BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP): 2,9Km.

Superposição de Rodovias

Existem alguns casos de superposições de duas ou mais rodovias. Nestes casos usualmente é adotado o número da rodovia que tem maior importância (normalmente a de maior volume de tráfego) porém, atualmente, já se adota como rodovia representativa do trecho superposto a rodovia de menor número, tendo em vista a operacionalidade dos sistemas computadorizados.

Quilometragem das rodovias

A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra. Logo, toda vez que uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da Federação, sua quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero. O sentido da quilometragem segue sempre o sentido descrito na Divisão em Trechos do Plano Nacional de Viação e, basicamente, pode ser resumido da forma abaixo:

Rodovias Radiais – o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilometro zero de cada estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal.

Rodovias Longitudinais – o sentido de quilometragem vai do norte para o sul. As únicas exceções deste caso são as BR-163 e BR-174, que tem o sentido de quilometragem do sul para o norte.

Rodovias Transversais – o sentido de quilometragem vai do leste para o oeste.

Rodovias Diagonais – a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções podemos citar as BR-307, BR-364 e BR-392.

Rodovias de Ligação – geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de maior importância.

Prefeito de Altaneira tem mandato cassado pela Justiça Eleitoral


O prefeito de Altaneira, Antônio Dorival de Oliveira (foto), teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. A informação foi colhida por este blogueiro no Cartório Eleitoral na cidade de Santana do Cariri.

Dorival foi acusado de ter distribuído combustíveis utilizando a máquina administrativa durante campanha nas eleições de 2008. O ato é considerado conduta vedada e está previsto no Artigo 73 da Lei 9.504/97.

24 de fevereiro de 2010

A Rodovia Transamazônica (BR 230)

Mosaico com fotos da BR 230

A BR 230, mais conhecida como Rodovia Transamazônica, tem seu marco zero na cidade de Cabedelo na Paraíba e segue até o Município de Lábrea, no Amazonas é terceira maior rodovia brasileira, com 4.223km. 

A Rodovia Transamazônica foi planejada no segundo Governo da Ditadura Militar para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto do país. No projeto original a rodovia cortava o nosso Município da Bananeira a Tabocas.

Projetada para chegar até a divisa com o Peru, na cidade amazonense de Benjamim Constant, a construção da rodovia foi paralisada em Lábrea no Estado do Amazonas. 

A BR 230 é classificada como rodovia transversal, corta os estados da Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.

Nos Estados do Amazonas e Pará existem vários trechos não pavimentados, alguns ficam intransitáveis durante o período chuvoso na região.

No Ceará, a rodovia corta os municípios de Ipaumirim, Lavras da Mangabeira, Várzea Alegre, Farias Brito, Assaré e Campos Sales. Altaneira fazia parte do projeto original, inclusive na década de 70 foi instalado na proximidades do atual Parque de Eventos da Cidade um acampamento do Batalhão de Engenharia do Exército (BEC), mas a rodovia foi interrompida em Farias Brito e retomada no Distrito de Carmelópolis no Município de Campos Sales.

No ano passado a Câmara Municipal de Altaneira aprovou um requerimento de autoria do Vereador Flávio Correia solicitando estudo para viabilizar a construção do trecho de Farias Brito - Altaneira - Assaré, mas até o momento o parlamentar não obteve nenhuma resposta dos órgãos competentes.

As imagens que ilustram essa postagem são:
1 - KM 0 em Cabedelo na Paraíba - foto João Matias;
2 - KM 40 no Município de Bayeux, Região Metropolitana de João Pessoa na Paraíba - foto Juciesse Morais;
3 - KM 114 em Farias Brito no local exato onde a BR parou;
4 - Zeca de Dorico mostra o local onde a BR passaria, nas suas mãos um antigo marco: KM 140.

23 de fevereiro de 2010

"Eu sinceramente não sei", por Antonio Ermírio de Moraes

Você está olhando pela janela, não há nada de especial no céu, somente algumas nuvens aqui e ali. Aí chega alguém que também não tem nada para fazer e pergunta: "Será que vai chover hoje?"

Se você responder "com certeza"… a sua área é Vendas: O pessoal de Vendas é o único que sempre tem certeza de tudo.

Se a resposta for "sei lá, estou pensando em outra coisa"… então a sua aérea é Marketing: O pessoal de Marketing está sempre pensando no que os outros não estão pensando.

Se você responder "sim, há uma boa probabilidade"… você é da área de Engenharia: O pessoal da Engenharia está sempre disposto a transformar o universo em números.

Se a resposta for "depende"… você nasceu para Recursos Humanos: Uma área em que qualquer fato sempre estará na dependência de outros fatos.

Se você responder "ah, a meteorologia diz que não"… você é da área de Contabilidade: O pessoal da Contabilidade sempre confia mais nos dados no que nos próprios olhos.

Se a resposta for "sei lá, mas por via das dúvidas eu trouxe um guarda-chuvas": Então seu lugar é na área Financeira que deve estar sempre bem preparada para qualquer virada de tempo.

Agora, se você responder "não sei"… há uma boa chance que você tenha uma carreira de sucesso e acabe chegando a diretoria da empresa.

De cada 100 pessoas, só uma tem a coragem de responder "não sei" quando não sabe. Os outros 99 sempre acham que precisam ter uma resposta pronta, seja ela qual for, para qualquer situação.

"Não sei" é sempre uma resposta que economiza o tempo de todo mundo e predispõe os envolvidos a conseguir dados mais concretos antes de tomar uma decisão.

Parece simples, mas responder "não sei" é uma das coisas mais difíceis de se aprender na vida corporativa.

Por quê? Eu sinceramente, não sei.

22 de fevereiro de 2010

As 3 peneiras de Sócrates

Tentarei adotar aqui, assim como faço na minha vida pessoal e profissional a regra das 3 peneiras de Sócrates, vejamos a lição do filósofo ateniense do período clássico da Grécia Antiga (469 /399AC), leiam:

Um rapaz procurou Sócrates, o sábio grego, e lhe disse que precisava contar algo sobre alguém. Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:

- O que você vai me contar já passou pelas três peneiras?
- Três peneiras?
- Sim. A primeira peneira é a VERDADE. O que você quer contar é um fato? Caso você apenas tenha ouvido falar, a coisa deve morrer por aí mesmo. Suponhamos, então, que seja verdade.
Deve agora passar pela segunda peneira: a BONDADE. O que você vai contar é coisa boa? Ajuda a construir ou destruir o caminho, a reputação do próximo?
Se o que você vai contar é verdade, e coisa boa, deve passar ainda pela terceira peneira: a NECESSIDADE. Convém contar? É realmente importante a divulgação desta informação? Resolve alguma coisa? Ajuda a comunidade? Pode melhorar o mundo?

E arremata Sócrates:
- Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, como você iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o planeta e fomentar a discórdia.

21 de fevereiro de 2010

Como publicar seu artigo no Blog de Altaneira!


Se você deseja publicar algum artigo que julgue importante para Altaneira e por consequência para os altaneirenses, envie para: blogdealtaneira@gmail.com.

Todos os artigos aprovados serão devidamente creditados aos autores.

Aviso Importante

Estamos lançando, nesse momento, o Blog de Altaneira, um sítio eletrônico de notícias, sem fins lucrativos, visa tão somente promover e divulgar nosso Município, propiciando um espaço para discutirmos política, cultura e outros temas de interesse coletivo.

A nossa intenção é que o Blog de Altaneira seja uma construção coletiva e todos devem se responsabilizar por quaisquer opiniões, textos e idéias aqui veiculadas, dessa forma não aceitaremos artigos e comentários anônimos. 

O BA cumprirá o seu papel social e democrático de divulgar os textos que nos forem enviados, no entanto não postaremos matérias sensacionalistas, nem tão pouco noticias ou denuncias que enfoque fatos criminosos ou com teor pornográfico.

Este critério será sempre adotado em nosso do Blog.