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23 de março de 2010

"Quixeramobim, o centro geográfico" por Plínio Bortolotti

Quixeramobim, no meu trajeto, seria apenas uma parada na Ceara Designer, de Rabêlo, mas dei uma volta pela cidade: suas praças bem arrumadas, prédios antigos – e resolvi ficar um dia. Não me arrependi.

Quixeramobim tem outras coisas para serem vistas, além das que aqui anotei, como um sítito com inscrições rupestres, por exemplo.

O problema é a pequena divulgação das belezas históricas, culturais e naturais que estão por todo o estado. Eu viajo com o Guia 4 Rodas – e Quixeramobim nem mesmo é citado. Sobre  Quixadá, duas ou três linhas em a indicação de um único restaurante, por exemplo.

É certo que as cidades não estão bem preparadas para receber visitantes, mas mesmo nesta situação é possível descobrir várias coisas interessantes. Tem de fazer igual ao bispo Macedo que manda seus pastores: “Peçam, não tenham vergonha de pedir, peçam de novo [o dinheiro dos fiéis]”. Neste caso é: “Pergunte, não tenha vergonha, pergunte de novo”, sempre haverá alguém para dar informação.

Tenho convicção que uma boa divulgação aumentaria o fluxo de visitantes internos [e até de outras estados ou países] ao interior. Falo em “visitas” porque se falar em “turismo”, meu amigo Hélio Rôla vai me puxar a orelha – e eu posso perder o ilustrador deste blog.

Em Quixeramobim fiquei no Veredas do Sertão, um hotel novo e de muito boa qualidade, poderia estar em qualquer cidade do mundo.


Do portal O Povo

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