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1 de julho de 2011

Deputados negam autorização para que Cid seja processado no STJ

Foto oficial do
Governador Cid Gomes
A queixa-crime contra o governador Cid Gomes (PSB) que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ficará suspensa até o final de dezembro de 2014, quando Cid finalizará seu segundo mandato. Somente a partir desse momento o governador poderá ser processado por injúria e difamação, a partir de acusações feitas pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento (PR-AM).

A imunidade para o governador é um presente dado pela Assembleia Legislativa, que ontem votou o pedido de autorização de processo enviado em maio pelo STJ. Quarenta e dois dos deputados foram responsáveis por garantir a imunidade temporária para Cid Gomes.

A bancada do PSDB - partido cuja direção estadual trabalha para criar um discurso de oposição - votou quase integralmente a favor da proteção a Cid. O único que não apoiou a imunidade, também não foi contra: Neném Coelho (PSDB) ficou sem votar por não acertar a senha que liberava o acesso ao painel eletrônico. Heitor Férrer (PDT), um dos mais críticos ao governador, também votou de forma a proteger Cid.

Apesar de pertencer ao partido presidido regionalmente por Cid, a deputada Eliane Novais (PSB) votou no intuito de que Cid fosse imediatamente processado. Ela disse que só votou a favor do pedido do STJ porque o próprio governador teria pedido para ser processado. Fernanda Pessoa (PR) votou da mesma forma, com a mesma justificativa. Os dois únicos votos a favor do processo imediato contra Cid partiram delas.

Ao deixar o mandato, em 2014, Cid só não chegará a ser processado caso Alfredo Nascimento retire a queixa-crime. O que é improvável, já que ao passar pelo Ceará no inicio de junho o ministro afirmou que não vai desistir do processo. Outro cargo para o qual seja eleito também pode fornecer privilégios jurídicos a Cid.

Com informações O Povo Online

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