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23 de agosto de 2011

Há exatos 24 anos, ouro do Brasil no Pan sobre os EUA mudou o basquete mundial

Rolando, Guerrinha,
Gérson e Pipoca no Pan
de Indianápolis - foto
Arquivo/CBB
Em 23 de agosto de 1987, há 24 anos, a seleção brasileira masculina venceu os Estados Unidos na final do basquete dos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis – façanha que se refletiria mesmo em mudanças do esporte mundial – como a importância e a aplicação regular da regra de arremessos de três pontos e mesmo a liberação de profissionais para jogar em Olimpíadas – os astros da NBA formaram o Dream Team, em Barcelona-1992.

No Pan-1987, os brasileiros, comandados por Marcel e Oscar, derrotaram os norte-americanos virando o jogo no segundo tempo e estragando a festa que estava armada desde o intervalo (nem o hino brasileiro havia no ginásio, para o hasteamento da bandeira dos campeões).

Jogadores como David Robinson, Danny Manning, Willy Anderson, Pervis Allison, Rex Chapman e Keith Smart, que depois iriam para a NBA, ficaram com a medalha de prata. E o ouro do Brasil foi capa no jornal The New York Times, com foto dos irmãos Marcel e Maury.

O Brasil fechou 120 a 115 (54 a 68 no primeiro tempo), depois de ficar 22 pontos atrás no marcador. A vitória quebrou a série invicta de 24 partidas dos Estados Unidos na primeira derrota em casa em uma competição oficial.

Os jogadores brasileiros, campeões pan-americanos: Oscar Daniel Bezerra Schmidt, Marcel Ponikwar de Souza, Israel Machado Campello Andrade, Gérson Victalino, Jorge Guerra, o Guerrinha, Ricardo Cardoso Guimarães, o Cadum, João José Vianna, o Pipoca, André Ernesto Stoffel, Maury Ponikwar de Souza, Paulo Villas Boas de Almeida, Rolando Ferreira Júnior e Sílvio Malvezi.

Paulinho Villas-Boas, agora gerente técnico do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), que está com a seleção brasileira em preparação para o Pré-Olímpico de Mar del Plata, diz que - além da medalha de ouro – a conquista daquele Pan-1987 foi importante “pela formação de um grupo unido, comprometido, amigo e que treinava em todas as oportunidades possíveis”.

- Estávamos superpreparados em todos os aspectos do jogo. E quando a oportunidade chegou, agarramos com unhas e dentes. Jogávamos alegres, com garra, com determinação e de maneira dinâmica e ousada. Utilizando a velocidade e a linha de três pontos como precisão.

Com informações Portal R7

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