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13 de agosto de 2012

Brasil passa Pequim 2008 em medalhas, mas mostra que precisa trabalhar bem mais para 2016

Arthur Zanetti mostra o histórico ouro - foto Reuters/Nacho Doce
Foram os mesmos três ouros, mas mais medalhas do que em Pequim 2008, e uma campanha épica das garotas do vôlei até o título de campeãs. O Brasil sai das Olimpíadas de Londres com 17 no total e, além dos campeões Sarah Menezes, do judô; Arthur Zanetti, da ginástica artística, e da seleção feminina de vôlei, do técnico José Roberto Guimarães, foram mais cinco pratas e nove bronzes. Ou 17 no total, o que deu ao Brasil a 22ª colocação no quadro geral, liderado pelos Estados Unidos com 104 medalhas, 46 delas de ouro.

Poderiam ter sido mais, pelos resultados apresentados por alguns atletas na temporada, como Fabiana Murer, no salto com vara, ou mesmo a seleção feminina de handebol.

Na vela, ao menos um bronze foi assegurado pela dupla Robert Scheidt e Bruno Prada, da classe Star. Mas houve boas surpresas, como a prata de Esquiva Florentino, de apenas 22 anos, no boxe.

Mulheres na luta
O judô, além do ouro de Sarah na categoria -48 kg, teve três bronzes com Felipe Kitadai (-60 kg), Rafael Silva (+100 kg) e Mayra Aguiar (-78 kg), mas também a surpresa de Leandro Guilheiro (-81 kg) e Tiago Camilo (-90 kg) terem saído sem nada. E o grande trabalho finalmente destacado da técnica Rosicléia Campos, na equipe feminina.

No boxe, histórico pela primeira edição feminina e pela queda do último esporte em Olimpíadas sem mulheres, Adriana Araújo foi bronze na categoria 57-60 kg, assim como Yamaguchi Falcão Florentino na até 81 kg – além da prata de seu irmão Esquiva.

Yane Marques também fez história no pentatlo moderno, com a última disputa de medalha em Londres, ao conquistar o bronze neste domingo (12).

Pouco, para atletismo e natação
Na natação, a maior decepção do próprio Cesar Cielo foi não ter chegado ao bicampeonato na prova dos 50 m livre, mas levado bronze. Thiago Pereira foi prata dos 400 m medley e declarou que a partir de agora só os 200 m.

O atletismo não teve os saltos de Fabiana Murer na final da vara, assim como a prova de distância, com Maurren Maggi, campeã olímpica em Pequim 2008, não passando à disputa por medalhas. As garotas do revezamento 4x100 m encontraram pela frente adversárias duríssimas, como as norte-americanas que foram ouro com recorde mundial.

Handebol ficou nos detalhes
Dos coletivos, a seleção feminina de handebol perdeu a chance de medalha por detalhes, enquanto a de basquete mostrou que precisa ser reestruturada. A seleção masculina de basquete, ao contrário, mostrou que já traçou seu caminho, apesar de entrar agora em uma fase de renovação de alguns jogadores.

O vôlei de praia masculino teve prata com Alison e Emanuel, que também esperavam ouro, e bronze de Juliana e Larissa. A seleção masculina de quadra foi prata, com um jogo virado pela Rússia a partir de uma mudança tática de seu time - que abafou a equipe brasileira.

Exemplos de consistência e superação
Arthur Zanetti, ouro nas argolas da ginástica artística com o técnico Marcos Gotto, foi o grande exemplo de trabalho com resultados consistentes e muita firmeza mental. As garotas do vôlei, foram de trabalho e uma incrível superação em meio a oscilações.

Com informações Portal R7

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