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11 de maio de 2013

Chove em 120 municípios do Ceará

A cidade de Iguatu, no Centro-Sul, foi uma das que mais receberam chuvas nos últimos dias no Ceará. As ruas alagadas dificultaram o trânsito especialmente de ciclistas e pedestres - foto Honório Barbosa
De acordo com o meteorologista da Funceme, Raul Fritz, as intensas chuvas que banharam parte do Ceará nas últimas 48 horas são decorrentes de formação de um canal de umidade associado à influência de uma frente fria que chegou ao Sul do Nordeste, na Bahia. "Essa formação é atípica, pois geralmente direciona para o litoral, próximo a Salvador", explica. "É um sistema secundário que também influenciou chuvas no Estados de Piauí e Maranhão".

A formação desse canal de umidade e a influência da frente fria devem começar a dissipar a partir deste sábado. "A tendência é de diminuição das precipitações para o fim de semana", prevê Raul Fritz. "É possível observar por satélite que já houve uma redução, afastamento de sua influência".

A Funceme prevê chuvas no Sertão Central e Centro-Sul, além da região Jaguaribana. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema causador de chuvas no Ceará permanece afastada, no Norte do Equador e não tem contribuído para formação de nuvens de chuvas no Estado, neste ano. As condições de temperaturas dos oceanos também são desfavoráveis, por isso, a quadra invernosa está bem abaixo da média.

De acordo com a Funceme, choveu 91mm em Iracema, Quixeramobim 85mm, 81mm em Quixelô, 75mm em Piquet Carneiro, 74mm em Orós, 71 em Deputado Irapuan Pinheiro, 70mm em Acopiara e Pedra Branca, 68mm em Solonópole, 67mm em Piquet Carneiro e Ererê e 64 em Jaguaretama.

Na cidade de Iguatu, na região Centro-Sul, o acumulado de chuva nas últimas 48 horas chegou a 187 mm. As águas caídas trouxeram transtornos para os moradores de vários bairros. Na Vila Moura, houve pontos de alagamentos e em algumas casas a água danificou móveis. Um depósito de carros usados e de sucata ficou submerso.

No bairro Altiplano, a falta de pavimentação na maioria das ruas tem prejudicado os moradores. As vias estão esburacadas e há lama, dificultando a passagem de veículos. Os moradores pedem socorro à Prefeitura. "É uma enorme dificuldade para chegar e sair de casa", disse a moradora Tatiana Oliveira. "Nós fazemos um apelo para que a Prefeitura faça o calçamento no nosso bairro".

No bairro Areias, a paralisação da construção de uma avenida também traz problemas para cerca de 50 famílias. A água está acumulada e ameaça invadir as residências.

Com informações O Povo Online

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