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21 de junho de 2013

Profissionais de saúde aderem a protestos populares e pedem que Dilma vete Ato Médico

Estudantes de Fisioterapia também apoiaram os protestos dos profissionais – foto Emanuele Saraiva
Mais uma categoria adere às manifestações populares que vêm ocorrendo há mais de uma semana em todo o país, a dos profissionais de saúde, que não concordam com o Projeto de Lei (PL) 286, que trata do chamado Ato Médico. O Senado aprovou o projeto na última terça-feira (18/06).

Atos de protesto contra o projeto que define as atividades exclusivas dos médicos e as que podem ser executadas por outros profissionais de saúde vêm sendo convocados nos últimos dias por meio das redes sociais.

Para o dia hoje foi convocado protestos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e várias outras capitais. No Rio de Janeiro, desde a manifestação de segunda-feira (20), já se viam cartazes contra o Ato Médico, mas, no protesto de ontem (20/06), vários profissionais de saúde marcharam de forma organizada contra a sanção da lei. A categoria pede que a presidente Dilma Rousseff vete os artigos do projeto que, para eles, ferem a autonomia dos profissionais.

Segundo o diretor do Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no Rio de Janeiro, Nilton Rocha, ao menos 110 profissionais e estudantes atenderam à convocatória da entidade – uma das que organizaram atos contra o projeto – antes de se juntarem aos milhares de manifestantes que tomaram as ruas da capital fluminense na noite passada.

“Nossa expectativa é somar forças com os outros 13 sindicatos de área de saúde, mobilizar a categoria e atrair mais colegas para os próximos atos”, disse Rocha à Agência Brasil, confirmando que diversas categorias estão se somando aos protestos populares. “Há um descontentamento geral que permitiu que vários movimentos, com bandeiras distintas, se reunissem agora. Cada um reivindicando suas propostas, mas lutando por algo maior”, explicou o sindicalista.

Uma das profissionais que aderiram ao movimento foi a fisioterapeuta carioca Rafaela Woodtli. Em sua página em uma rede social, ela afirma que “o movimento contra o Ato Médico está inserido dentro do grande movimento por melhores condições de vida, de educação, de saúde, de segurança. Afinal, estamos lutando pela saúde”, diz Rafaela.

Em Juazeiro do Norte, a manifestação convocada pelas redes sociais mobilizou no final da tarde de hoje cerca 300 profissionais enfermeiros, nutricionista, fisioterapeutas, farmacêutico, assistentes sociais, educadores físico, psicólogos e outras centenas de estudantes.

Com informações Agência Brasil

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