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9 de novembro de 2013

Dilma afirma ser "absurdo" paralisar obras

Dilma visitou ontem as obras de construção das plataformas P-66 e P-67 no Estaleiro Rio Grande - foto Roberto Stuckert Filho
A presidente Dilma Rousseff disse ontem que é um “absurdo” paralisar grandes obras devido a suspeitas de problemas na execução. O TCU (Tribunal de Contas da União) fez nesta semana série de recomendações de paralisação de obras pelo país. Dilma deu as declarações ao responder em entrevista no Rio Grande do Sul uma pergunta sobre a possibilidade de interrupção na construção da BR-448, na região metropolitana de Porto Alegre.

“Paralisar obras é extremamente perigoso. Porque depois ninguém repara o custo. Se houve algum erro, por parte de algum agente, não tem quem repare, a lei não prevê”, disse a presidente. “Para [a construção] por um ano, por seis meses, e ninguém te ressarce depois.”

Na mesma entrevista, Dilma Rousseff disse que a criação de mais municípios pelo país “divide o bolo” de recursos e não será a solução para a escassez de verbas das prefeituras. Uma proposta em tramitação no Congresso modifica os atuais parâmetros de emancipação de cidades, facilitando a criação. 

Hoje, o país possui 5.570 prefeituras. “Acho importante o cuidado na criação de municípios. Se cria municípios, você não aumenta a receita, divide a receita que já existe. Você divide o bolo. Quantos mais municípios criar, menor o bolo fica para alguns. Há que se ter muito cuidado, muito critério.”

Dilma disse que projetos de modificação no modelo de repasse de recursos não podem focar apenas nas cidades e precisam levar em conta, por exemplo, a necessidade dos Estados.

Com informações O Povo Online

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