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14 de dezembro de 2014

Marina Silva reaparece após campanha com discurso enigmático

Em seu primeiro discurso público após o resultado das eleições, Marina Silva (PSB) fez na última sexta-feira uma fala bastante enigmática em que chamou o processo eleitoral de “doloroso” e “avassalador” e disse que um governo sem programa está suscetível a “dissimulações”. 

Segundo a ex-senadora, “colocar as coisas no papel” possibilita que se “pague o preço das posições tomadas”.


“É muito triste ver os documentos que são feitos irem sempre para as prateleiras”, afirmou a pessebista no lançamento da “Plataforma Brasil democrático e sustentável”, em São Paulo. “É bom ver que muitas das coisas também estiveram em um programa de governo.”

Durante a campanha, a terceira colocada na disputa pelo Palácio do Planalto fez críticas constantes a seus adversários, a presidente Dilma Rousseff (PT) e o senador Aécio Neves (PSDB), por não apresentarem um programa de governo. O texto de sua candidatura, porém, foi muito contestado por recuos como a retirada de trechos que defendiam a ampliação de direitos da comunidade gay.

Marina não deixou de justificar indiretamente seu apoio a Aécio no segundo turno e declarou que é preciso “arriscar” e “continuar assumindo posição”. Aproveitando-se de seu vocabulário metafórico, disse que “quando você está apegado e gosta muito da forma de si, é porque você já se transformou em conservador”.

Em 2010, após também ficar em terceiro lugar na disputa presidencial, a ex-ministra do Meio Ambiente não declarou apoio a nenhuma das duas candidaturas que concorriam ao segundo turno, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). Este ano, no entanto, avaliou que era válido uma aliança com os tucanos para tentar tirar o PT do poder.

Com informações O Povo Online

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