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27 de dezembro de 2015

Megagrupos aproximam intenções e histórias no Facebook

Uma das queixas mais comuns após a derrocada do Orkut e crescimento do Facebook na internet brasileira foi o fim das comunidades, grupos temáticos centrados em temas específicos. Na rede social desativada em setembro de 2014, milhões de usuários anunciavam seu ódio matutino na Odeio Acordar de Manhã e milhares buscavam fazer download pirata de música no Discografias. 

Já o Facebook, com alguns anos de atraso, vem se reinventando como fórum em megagrupos de mais de 10 mil usuários.

Em Fortaleza, um dos maiores sucessos surgiu por acaso. Hoje com mais de 21 mil integrantes, o grupo fechado Alguém Conhece Alguém Que... (ACAQ) foi criado como ferramenta para facilitar a busca por produtos publicitários. Um ano depois, o grupo virou um faz-tudo digital, com usuários tirando dúvidas e buscando ajuda de outros integrantes do grupo. 

Para o criador do ACAQ, o publicitário Jefferson Cavalcante, tudo foi uma grande surpresa. “Jamais pensei que daríamos entrevista sobre isso. Não achei a cura do câncer, só criei um grupo no Facebook”, brinca.

Com cerca de 11 mil integrantes e um grau mais acalorado de discussões, o Direitos Urbanos/Fortaleza (DU) foi criado por arquitetos e urbanistas cearenses no molde de outros grupos de debate sobre direito à cidade. Hoje, reúne profissionais de todas as áreas e convicções políticas, com embates ideológicos constantes.

Para o arquiteto Abner Augusto, administrador do grupo ao lado dos colegas José Otávio e Elton Sales, o principal papel da moderação é manter o foco do DU. Segundo ele, as regras são essenciais para a convivência, com a moderação se inserindo para apagar propagandas, posts repetidos e manter o fluxo das discussões.

Em Altaneira já tem grupo com mais de 4.000 membros, mas os debates não são tão acalorados, os grupos são usados basicamente para postagens de notícias dos diversos blogs da cidade e da região.

Com informações O Povo Online

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