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5 de janeiro de 2017

Cid Gomes admite não disputar mandato em 2018

O ex-governador Cid Gomes (PDT) admite disputar mandato em 2018, dependendo do cenário político que o País apresentar nessa ocasião. Ao mesmo tempo, não descarta a hipótese de ficar sem mandato, observando que pode ajudar também nessa condição.

“Eu tenho vocação para a vida pública e penso também que, para exercê-la, não é necessário ter cargo. Posso ajudar, posso trabalhar e posso colaborar e é isso que tenho feito”, acentuou.

Cid Gomes reconhece dificuldades para a pré-candidatura do seu irmão a presidente da República, Ciro Gomes, mas prefere apostar na tese de que “no momento em que se começar, com mais seriedade e mais profundidade, a se debater as coisas do Brasil”, Ciro tenderá a se destacar e a crescer.

Sobre a reeleição do governador Camilo Santana (PT), o ex-governador afirma ser natural essa possibilidade. “É o natural, é o natural a reeleição do Camilo”, acentua, observando que, num cenário de crise onde estados como o Rio, Minas e Rio Grande do Sul estão quebrados, o governador consegue colocar seu governo como um dos mais operantes e como um dos que mais investem no Brasil.

Jornal O POVO - Confiante em 2017?
Cid - Acho que vai ser um ano difícil. A sensação, talvez, não seja de um ano tão ruim como 2016, que foi um ano descendo a ladeira, de perda de empregos.
2017 não creio que deva continuar com a economia caindo, mas certamente os que perderam oportunidade ano passado, vão sofrer um bocado.

OP - Por falar em cair, o senhor acha que Michel Temer cai?
Cid - Acho que ele vai bambolear, bambolear, mas não vai cair, não. Vai ficar mais ou menos parecido com o Governo Sarney: na presidência e sem comando.
Hoje ele ainda tem ascendência sobre o Congresso Nacional, mas creio que já agora na eleição para a presidência da Câmara esse rolo compressor que o governo tem lá, começa a se dividir. Acho que ele não vai manter essa mesma quantidade de apoio que tem hoje.

OP - Isso fortalece então os planos de Ciro para presidente em 2018?
Cid - O Ciro é uma alternativa séria, alternativa de alguém que conhece bem o Brasil, de alguém que vivenciou, tem experiência parlamentar e executiva e conhece esse país como poucos. Acho que é uma candidatura que, naturalmente, terá dificuldade para consolidar um arco de forças partidárias significativas. Mas, no momento em que se começar, com mais seriedade e mais profundidade, a se debater as coisas do Brasil, tenho certeza que o Ciro tende a se destacar, tende a crescer.

OP - E o Cid Gomes para onde vai em 2018?
Cid - Antes de 2018 tem 2017, que começou agora. Eu tenho vocação para a vida pública e penso também que, para exercê-la, não é necessário ter cargo.
Posso ajudar, posso trabalhar e posso colaborar e é isso que tenho feito.

OP - Mas tem Senado em 2018... duas vagas...
Cid - Tudo bem, mas não necessariamente, na minha cabeça, eu preciso disputar um mandato para participar. O cenário lá vai depender de composições, de alianças políticas, de como vai estar o cenário nacional. Tudo isso vai ter influência decisiva e vou acompanhar sem nenhuma angústia.

OP - E o governador Camilo Santana? Merece reeleição?
Cid - É o natural, é o natural a reeleição do Camilo. O Camilo tem feito, neste momento de crise, onde a gente vê Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul quebrados - essa situação se repete em muitos outros Estados, inclusive no nosso entorno, e o Camilo tem conseguido, nessa quadra de muita dificuldade, colocar o governo como operante e um dos governos que mais investem no Brasil.

Com informações O Povo Online

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