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28 de maio de 2018

Pimentel critica “ajuntamento” de partidos de Camilo


O senador do PT, José Pimentel, criticou o “ajuntamento” de partidos em torno do governador Camilo Santana (PT) que, segundo ele, tenta barrar sua candidatura à reeleição ao Senado Federal. 

Ex-líder do Planalto no Congresso Nacional durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e atual primeiro secretário da Mesa Diretora da Casa, o petista reconheceu ao jornal O POVO a dificuldade que enfrenta dentro do partido para se lançar à reeleição.

“Ao longo da minha vida política, sempre minhas candidaturas foram com muita dificuldade. Lá em 1994, quando me elegi deputado federal, o PT do Ceará tinha feito uma aliança com Tasso Jereissati e, na convenção estadual, aprovou o nome do Mário Mamede para ser o vice-governador do Tasso Jereissati”, relembrou.

O parlamentar disse ainda que “em 1998 não foi diferente, e em 2002 também não”. “Em 2010, os negociadores do PT tinham feito um acordo para que o Partido dos Trabalhadores não tivesse candidato ao Senado no Ceará. As candidaturas eram Eunício de Oliveira e Tasso Jereissati naquela composição”, acrescentou.

O petista, que se elegeu em 2010 vencendo o atual senador Tasso Jereissati, disse que hoje está assistindo o grupo que em 1994 fez aliança com o PSDB e Tasso tendo agora a mesma postura. 

“Eu sou um parlamentar de 24 anos de Congresso Nacional que sempre tive dificuldade nas minhas campanhas. Portanto, não é novidade a postura neste momento. Os negociadores do PT não são de hoje. Eu os conheço todos e sei da sua forma de fazer política”, criticou. 

Conforme o jornal O POVO adiantou na edição do dia 17 deste mês, a cúpula estadual do PT já admite abrir mão da vaga ao Senado em nome da reeleição do governador Camilo Santana (PT). 

Com 24 partidos integrando a base do chefe do Executivo estadual, uma reunião do diretório estadual deve acontecer no próximo mês para inserir o debate sobre o futuro de José Pimentel na legenda. Quem defende a tese já admitida pelo presidente estadual da sigla, Moisés Braz, é o vereador Acrísio Sena (PT), mais ligado ao governador. Ele contesta a defesa de petistas que querem indicar o nome do governador e de um senador em uma chapa composta por 24 partidos.

“Acho que é muito difícil para o partido, numa composição no arco de aliança no campo majoritário com 24 partidos, o PT sozinho pleitear 50% da chapa majoritária”, pontuou.

O deputado federal José Airton (PT) defendeu que “Pimentel é filho de Deus”. “Como filho de Deus, tem direito também (de ser candidato)”.

Com informações portal O Povo Online

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