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29 de janeiro de 2019

Bolsonaro enfrenta 7 horas de cirurgia; alta será em 10 dias

Bolsonaro fez transmissão ao vivo do hospital antes de ser submetido à cirurgia (Imagem capturada do vídeo) 
Após sete horas de cirurgia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) teve a bolsa de colostomia retirada ontem e o trânsito intestinal finalmente reconstruído quase cinco meses após ser atingido por uma facada. Segundo boletim médico divulgado no fim da tarde pelo Hospital Israelita Albert Einstein, a operação ocorreu sem complicações e, após a cirurgia, o presidente foi encaminhado para a UTI do hospital onde, até esta segunda à noite, seguia em condição estável, consciente e sem dor.

Uma hora depois de concluída a cirurgia, o presidente manifestou em seu Twitter que estava bem. Postou três emojis: um com a bandeira do Brasil, outro com uma mão fazendo sinal de positivo e um terceiro com duas mãos juntas agradecendo.

A operação, iniciada às 8h30min e concluída às 15h30min, durou o dobro do previsto por causa de inúmeras aderências intestinais encontradas no abdome do presidente. A condição, decorrente das duas cirurgias anteriores, ocorre quando tecidos de cicatrização das alças do intestino "grudam" em outras partes do órgão, o que pode levar à obstrução intestinal.

Segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, a quantidade de aderências exigiu que os cirurgiões fizessem "uma verdadeira obra de arte" para poder remover todas elas e reparar o intestino de Bolsonaro.

Durante a cirurgia, foi necessária a retirada de uma parte do intestino grosso chamada de cólon ascendente ou direito. "Foi removido por segurança", disse o cirurgião chefe da equipe, Antônio Luiz Macedo.

Durante coletiva de imprensa no Hospital Albert Einstein, horas depois da cirurgia, Rêgo Barros confirmou que Bolsonaro ficará em repouso por 48 horas e, na quarta-feira, retomará as atividades de presidente, em gabinete montado no hospital. A previsão é que Bolsonaro tenha alta em dez dias. No entanto, disse o porta-voz, a depender da evolução do quadro do presidente, esse período poderá ser menor.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou no último domingo, para que um paciente submetido a esse tipo de cirurgia tenha alta, é necessário que o intestino volte a funcionar normalmente. A reintroducação alimentar é feita aos poucos e espera-se que o operado volte a evacuar cerca de seis dias depois da cirurgia.

O porta-voz afirmou também que a equipe médica não lhe informou nenhuma limitação física do presidente como decorrência do procedimento.

Acompanharam Bolsonaro no hospital a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e três dos seus cinco filhos: Eduardo, Carlos e Renan.

Bolsonaro usava a bolsa de colostomia desde o dia 6 de setembro, quando levou uma facada em um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

Com informações portal O Povo Online

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