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6 de outubro de 2019

PDT ataca governo Bolsonaro e define planos para 2020

O prefeito Roberto Claudio foi reconduzido à presidência do PDT na Capital (Foto: Aurélio Alves)
De olho nas eleições de 2020, o PDT Ceará realizou ontem a Convenção Estadual e Municipal do Partido Democrático Trabalhista, no Auditório Murilo Aguiar, da Assembleia Legislativa, marcando o início da corrida eleitoral no Município. O evento reuniu parlamentares e lideranças da base, reforçando o nome de Ciro Gomes para a eleição presidencial de 2022. Compuseram a mesa principal o prefeito Roberto Cláudio, o senador Cid Gomes, a vice-governadora do Ceará, Izolda Cela, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e a deputada estadual Marta Rocha (PDT/RJ).

Escolhido como novo presidente estadual do PTD, o deputado federal André Figueiredo afirmou que o objetivo é lançar mais candidatos para o pleito de 2020. "Nossa meta é ter 120 e 140 candidatos a prefeito, com a possibilidade de eleger entre 70 e 80 e 600 vereadores eleitos".

Sobre a nova política de coligações proporcionais, ele reforçou o incentivo a candidaturas próprias. "Nós vamos fazer oito encontros regionais até abril do ano que vem na perspectiva de fomentamos o nome desses candidatos e apresentarmos as bandeiras do partido".

Em locais onde não houver possibilidades de lançar candidatos, o deputado disse que a orientação será "apoiar a candidatura de um partido coligado ao PDT, dentro de um arco de alianças que dê sustentação ao governador Camilo Santana".

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que a arrancada nacional pedetista para as eleições do próximo ano começa por Fortaleza. "A arrancada começa por Fortaleza porque o partido aqui é maior, com o Estado tendo o maior numero de prefeitos, de vereadores, de deputados, a liderança maior de Ciro Gomes é daqui, de Cid Gomes, de André Figueiredo… a sua base no Ceará como sustentação para fazer Ciro Gomes presidente do Brasil em 2022", avaliou.

Em sequência, o presidente fez uma análise da situação do País diante o governo Bolsonaro, afirmando a existência de uma "onda de extrema direita que sufoca o Brasil".

O senador Cid Gomes representou o irmão, Ciro Gomes, ausente por motivos de saúde. Em pronunciamento, Cid voltou a atacar a gestão de Bolsonaro, chamando o atual governo de "travo amargo de decepção".

Perguntado sobre o andamento da Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/2019), aprovada em primeiro turno na última terça-feira, 1º, parlamentar defendeu o diálogo com a Câmara. "É fundamental que a gente condicione, de alguma forma, que as matérias aprovadas no Senado sejam aprovadas na Câmara".

O prefeito Roberto Cláudio concentrou seu pronunciamento inicial nos ataques ao Governo Federal, chamando-o de "estrutura política frágil". Reconduzido à presidência do PDT da Capital, afirmou que o "PDT não irá se meter nas questões internas do PT, que sinaliza para candidatura própria ao Palácio do Bispo".

Com informações portal O Povo Online

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