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17 de janeiro de 2020

Bolsonaro ataca jornalista com ascendência asiática

Bolsonaro apresentou a transmissão ao lado do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e do secretário de Cultura, Roberto Alvim (Foto: Facebook/Reprodução)
O presidente Jair Bolsonaro dedicou parte de sua transmissão ao vivo de ontem (16/01) para rebater informações contidas no livro Tormenta, da jornalista Thaís Oyama, que será lançado em breve pela editora Cia das Letras.

Trechos do livro têm sido antecipados por alguns veículos de comunicação. Em um deles, Oyama afirma que Bolsonaro pensou em demitir o ministro da Justiça, Sergio Moro, mas acabou dissuadido da ideia pelo ministro-chefe do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno.

O presidente teria ficado insatisfeito com Moro após o ex-juiz criticar a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que paralisou temporariamente investigações contra o senador Flávio Bolsonaro. Após a divulgação desse trecho do livro, Heleno negou que o episódio tenha ocorrido.

Na transmissão ao vivo desta quinta (veja íntegra abaixo), Bolsonaro disse que as fake news contra seu governo continuam e que os jornalistas passaram a inventar fatos e não apenas distorcê-los.

Ele então, leu a chamada de uma matéria publicada no site do jornal O Globo que, claramente, continha um erro no título. "Vejam essa notícia aqui. Parabéns ao Globo online. 'Ministro Augusto Heleno convenceu Moro a não demitir Sergio Moro'", disse Bolsonaro, caindo na gargalhada em seguida.

O presidente disse, então, que a matéria repercutia o livro de Thaís Oyama, e criticou o conteúdo do livro. "Essa jornalista... No Japão ia morrer de fome", falou, em clara referência ao sobrenome e à ascendência asiática da jornalista.

Em seguida, Bolsonaro negou que tenha pensado em demitir Moro e disse que a jornalista tenta adivinhar até o que ele pensa. "O que é isso? Chico Xavier?", indagou.

Com informações portal Correio Braziliense


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