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As manifestações ocorreram também em várias capitais. Em São Paulo as imagens mostram a maior concentração de manifestantes (Foto: Maurício Lima) |
Izalci, pré-candidato ao governo do Distrito Federal, disse ao Correio que as sanções a Moraes e suas atitudes recentes devem fazer com que mais parlamentares se aliem aos apoiadores de Bolsonaro no Congresso. "Nós temos hoje na Câmara um requerimento com a maioria das assinaturas dos deputados para votar a anistia. Chegando no Senado, não tenha dúvida que nós vamos votar também. E já temos 34 assinaturas para o impeachment do Alexandre (de Moraes) no Senado", afirmou. "Nós queremos democracia de verdade, não a democracia relativa que está sendo aplicada no Brasil", emendou.
Para Kicis, que é pré-candidata ao Senado pelo DF, a esquerda apoia uma ditadura. "O mundo já sabe. A Lei Magnitsky que o Trump colocou no Alexandre, que poderá atingir outras pessoas se não acordarem, é o momento da virada, da liberdade. A União Europeia já está bloqueando bens também. Só quem foi até hoje sancionado pela Magnitski foi torturador, traficante, guerrilheiro e terrorista. E o Alexandre está lá, violador dos direitos humanos. Quem quiser continuar acreditando que ele salva a democracia, aguarde que o seu momento vai chegar", enfatizou.
Com a divulgação da pesquisa Datafolha no último sábado, em que Lula ganha vantagem sobre o bolsonarismo no primeiro e no segundo turno, a líder da minoria na Câmara Caroline De Toni acredita que, até as eleições em 2026, a direita e o centro devem se unificar em um só candidato. "A direita tem que se unir. Eu sempre fui a favor da união da direita justamente por representar os mesmos princípios. Com certeza o nosso candidato é o presidente Bolsonaro, mas uma vez que ele está sendo perseguido sem ter cometido crime algum, possivelmente nós teremos que nos reunir para sentar e conversar qual seria o nome para substituí-lo à altura, caso não possa concorrer. A direita, como um todo, vai ter que fazer isso e isso será inevitável", comentou.
Pelo Brasil
As manifestações ocorreram também em Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Rio de Janeiro e São Paulo. Na capital paulista, as imagens mostram a maior concentração de manifestantes, que se encontraram no Museu de Arte de São Paulo (MASP) por volta das 14h. O ato foi organizado pelo pastor Silas Malafaia e estiveram com ele o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ); o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB); o vice-prefeito de São Paulo, Coronel Mello Araújo (PL); o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), entre outros aliados políticos.
No
Rio de Janeiro, quem comandou a manifestação foi o filho 02 de Bolsonaro, o
senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O ato ocorreu na praia de Copacabana na manhã
de ontem. Durante o encontro com os apoiadores, Flávio chegou a reproduzir um
vídeo de seu pai agradecendo o apoio de todos e postou nas redes sociais o
momento em que o pai conversou com ele por telefone. Ao discursar, comparou o
pai ao líder sul-africano Nelson Mandela. Jair Bolsonaro não compareceu a
nenhum ato por estar proibido de sair de casa aos fins de semanas.
Publicado
originalmente no Correio Braziliense
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