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Chagas Vieira no programa Jogo Político com os jornalistas Érico Firmo e Carlos Mazza (Foto: Fco Fontenele) |
"Alguns fatos, eles já são meio que postos e são imutáveis, a meu ver. Imutáveis. O governador Elmano, ele vai para a reeleição. Se Deus quiser", afirmou em entrevista nesta segunda-feira, 8, ao podcast Jogo Político. "Eu digo se Deus quiser porque tudo é Deus levando a gente a estar com saúde, força e firmeza até lá", completou.
Outro fato imutável, segundo ele, é a candidatura à reeleição do senador Cid Gomes (PSB), caso deseje concorrer. "Cid, em querendo ser candidato ao Senado, ir de novo, eu acho que seria um ganho, porque é um grande um grande político".
Nesse caso, a questão tem esbarrado na vontade do próprio senador, que tem descartado concorrer. Chagas diz que tem conversado com ele e busca convencê-lo a mudar de ideia. Mas afirma que Cid diz reservadamente o que tem falado em público: não desejar a reeleição.
Ações
de governo
O
secretário afirmou que gestão estadual precisa de foco nas entregas, pois a
eleição seria um plebiscito da atual gestão. "Se a gente do governo perde
o foco, aí a coisa não acontece. Não adianta conjecturar em cima só de
conjectura. Se quiser chegar bem, se o governo quiser chegar bem para uma
reeleição, que é meio que plebiscitária, no ano que vem, tem que trabalhar, tem
que ter foco".
Aliança
Sobre as composições políticas, o secretário disse que todos os partidos que sustentam a base do governador na Assembleia Legislativa precisam ser respeitados. Ele negou ainda a crítica de que o PT concentra poder demais.
"Eu acho que é importante que os aliados devem ser contemplados de uma forma republicana, de uma forma correta, de uma forma legítima. Devem ser ouvidos, deve haver uma discussão de forma democrática, não é goela abaixo. Isso eu sou absolutamente a favor."
E completou: “Você tem um governo que é do PT, mas tem vários partidos que formam um arco de aliança e esses partidos merecem o nosso respeito, a nossa consideração, porque ajudam a governar."
Chagas Vieira reconheceu que o tamanho dos partidos será relevante para as discussões sobre os espaços que ocuparão.
"Se você pegar a federação que vai ter, se não me engano, 109 deputados federais, é óbvio que um partido que junta o PP e junta União Brasil e fica com mais de 100, tem que ter um bom espaço na majoritária. É óbvio que tem que ter”, explicou ele na entrevista.
Entretanto, Vieira evitou antecipar possíveis nomes e cargos, dizendo não ser hora de antecipar a disputa e focar na gestão do governo.
"É muito prematuro você estar falando em nomes um ano antes da eleição. Isso vai surgir a partir de uma discussão, de um amadurecimento, de conversas, de ponderações. (...) Se eu começo a tirar força da gestão para ficar só fazendo reunião política, a coisa não acontece", disse ele.
"Neste momento, o governo não se permite estar discutindo a composição completa dessa chapa", apontou Chagas.
Sobre as conversas com partidos que nacionalmente fazem oposição ao PT, ele apostou que a questão regional poderá ser preponderante. "Muitas questões locais se sobrepõem às questões nacionais."
Entregas
da gestão Elmano
Sobre os resultados do governo, o secretário ressaltou a ampliação dos serviços de oncologia no Interior, reduzindo deslocamentos de pacientes para Fortaleza. "Hoje a gente está tendo atendimento do câncer lá em Quixeramobim, Limoeiro do Norte e Crateús, e estamos expandindo para outras regiões”, disse o secretário da Casa Civil, Chagas Vieira.
Ele mencionou o hospital universitários, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), que tem atualmente 250 leitos em funcionamento e está em expansão gradual. Além disso, citou hospitais em Crateús, Iguatu e Baturité, em obras ou fase de licitação.
Na educação, a meta é tornar todas as escolas de ensino médio em tempo integral até o fim da atual gestão. Segundo Vieira, "ao final do governo, todas as mais de 700 escolas do Ceará estarão ampliadas em tempo integral".
O secretário disse que, em 2023, o Ceará registrou 24,5 mil ingressos de jovens de escolas públicas no ensino superior, um recorde que reforça o impacto do modelo. O tempo integral inclui disciplinas regulares pela manhã e atividades técnicas, esportivas e culturais no turno da tarde.
Entre as obras de infraestrutura destacadas, a Transnordestina foi retomada após anos de paralisação. Vieira classificou o projeto como “uma obra estruturante muito importante que foi retomada pelo presidente Lula” e essencial para o escoamento da produção regional.
Ele também citou programas federais como a Farmácia Popular, o Minha Casa Minha Vida e a ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Para o secretário, os investimentos nesses programas mostram que “finalmente o estado do Ceará é contemplado por um governo federal depois da saída de Dilma (Rousseff) lá atrás, agora retomado com o presidente Lula no poder”.
Publicado
originalmente no portal O Povo +
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