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31 de maio de 2010

Dia Mundial sem Tabaco


Dia Mundial sem Tabaco é uma data celebrada anualmente no dia 31 de maio. Criada pela Organização Mundial da Saúde, a campanha tem como objetivo chamar a atenção para a epidemia do tabaco e para as mortes que causa, informando o público sobre os perigos do uso do tabaco, as estratégias da indústria do tabaco e as ações da Organização Mundial da Saúde para o controle do tabagismo. A campanha também visa informar as pessoas sobre o que podem fazer para ter uma vida saudável e proteger crianças, adolescentes e jovens das consequências devastadoras do tabagismo.

A Revisão da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde classifica o tabagismo como doença, no grupo dos transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de substância psicoativa. A doença é causada pela dependência à nicotina presente em produtos derivados de tabaco e é a maior causa isolada evitável de adoecimento e mortes precoces em todo o mundo.

O tabagismo é responsável por mais de 7 milhões de mortes por ano em todo o mundo e por inúmeras doenças tabaco relacionadas. É uma das principais causas do câncer de pulmão e no Brasil milhares de pessoas morrem anualmente por este tipo de câncer. A maior parte dos fumantes vive em países de baixa e média renda e possuem menor escolaridade.

Os países signatários da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco são estimulados a organizar eventos todos os anos para ajudar as comunidades a comemorar o Dia Mundial Sem Tabaco à sua maneira em nível local. Os eventos ocorrem por meio de campanhas de conscientização do público, confecção folhetos e cartazes, dentre outros.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva é o órgão do Ministério da Saúde que coordena o Programa Nacional de Controle do Tabagismo e é o responsável pela divulgação e comemoração da data de acordo com o tema estabelecido a cada ano pela Organização Mundial da Saúde. As ações comemorativas envolvem a sociedade civil e ocorrem de forma articulada com as secretarias estaduais e municipais de Saúde dos 26 estados e Distrito Federal.  São promovidas diferentes ações de mobilização em escolas, unidades de saúde, ambientes de trabalho e outros. Essas ações, em sua maioria, são abertas ao público possibilitando a troca de informações e sensibilização da população em geral. Dentre as atividades desenvolvidas ocorrem caminhadas, corridas, atividades ao ar livre, medições referentes ao consumo de tabaco com uso de monoxímetro, criação de peças teatrais e jogos.

Para auxiliar os países nas comemorações da data, a OMS divulga em seu site um cartaz com a imagem da campanha daquele ano e um guia com orientações. Os países podem utilizar a imagem e os dados da campanha gratuitamente.

Linha do tempo

Desde 1988 diferentes temas têm sido indicados pela Organização Mundial de Saúde para celebrar o Dia Mundial sem Tabaco.

2009 – Advertências sanitárias nas embalagens dos produtos de tabaco / Tobacco health warnings.

2008 – Juventude livre de tabaco / Tobacco-free youth.

2007 – Ambientes livres de tabaco / Smoke free inside.

2006 – Tabaco: mortal em todas as suas formas e disfarces / Tobacco: deadly in any form or disguise.

2005 – Profissionais da saúde contra o tabaco / Health professionals against tobacco.

2004 – Tabaco e pobreza: um círculo vicioso / Tobacco and poverty, a vicious circle.

2003 – Filmes livres de tabaco, moda livre de tabaco / Tobacco free film, tobacco free fashion.

2002 – Esporte livre de tabaco / Tobacco free sports.

2001 – Fumaça de segunda mão mata: tabagismo passivo / Second-hand smoke kills.

2000 – Tabaco mata não seja enganado / Tobacco kills, don't be duped.

1999 – Deixe o cigarro para trás / Leave the pack behind.

1998 – Crescendo sem tabaco / Growing up without tobacco.

1997 – Unidos para um mundo sem tabaco / United for a tobacco free world.

1996 – Esporte e arte sem tabaco: jogue livre de tabaco / Sport and art without tobacco: play it tobacco free.

1995 – O tabaco custa mais do que você pensa / Tobacco costs more than you think.

1994 – Mídia e tabaco: transmita a mensagem / Media and tobacco: get the message across.

1993 – Serviços de saúde: nossas janelas para um mundo livre de tabaco / Health services: our windows to a tobacco free world.

1992 – Locais de trabalho sem tabaco: mais seguros e saudáveis / Tobacco free workplaces: safer and healthier.

1991 – Locais e transportes públicos: melhores livres de tabaco / Public places and transport: better be tobacco free.

1990 – Infância e juventude sem tabaco: crescendo sem tabaco / Childhood and youth without tobacco: growing up without tobacco.

1989 – Mulheres e tabaco: o tabagismo feminino: um risco a mais / Women and tobacco: the female smoker: at added risk.

1988 – Tabaco e saúde: escolha saúde / Tobacco or Health: choose health.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Metrô do Cariri entra em operação comercial

O sistema é operado com dois veículos VLTs - Foto Raimundo Soares Neto

Após seis meses de operação assistida, o Metrô do Cariri entra em operação comercial hoje (31/05). O sistema liga os municípios de Juazeiro do Norte e Crato ao longo de 13,6 quilômetros. O Metrô passa a circular de segunda a sexta-feira, das 6 horas às 19 horas; e aos sábados das 6 horas às 14 horas. Aproximadamente 1.200 passageiros devem ser transportados por dia. O valor da passagem é R$ 1,00.

O percurso de Juazeiro do Norte a Crato é feito em 30 minutos. Na operação comercial, serão ao todo 46 viagens por dia de segunda a sexta-feira e 30 viagens aos sábados. O sistema começa a operar com sete estações: Crato, Padre Cícero, Muriti, São José, Antônio Vieira, Teatro e Juazeiro do Norte. A previsão é que a Estação Fátima fique pronta até o fim de junho.

O sistema é operado com dois veículos leves sobre trilhos (VLTs), cada um com dois carros. O equipamento oferece ao usuário conforto e segurança, pois possui ar-condicionado, capacidade para 330 passageiros, sendo 230 em pé e 100 sentados; acentos preferenciais e local destinado a cadeirantes; e comunicação visual e sonora.

O Metrô do Cariri é o primeiro projeto do Governo do Ceará de requalificação do transporte ferroviário de passageiros no Interior do Estado e revitalizou a indústria férrea nacional, que há mais de 30 anos não produzia nenhum vagão no Brasil.

O Metrô é um benefício para toda a região do Cariri, pois vai fomentar o desenvolvimento local a partir da ligação de importantes pólos geradores de viagens, como universidades, comércio, escolas, indústrias.

O serviço também vai estimular o turismo, que tem um calendário diversificado com atrações como a Exposição Agropecuária do Crato (Expocrato) e as festas religiosas em homenagem a Padre Cícero, em Juazeiro do Norte.

Com informações da Assessoria de imprensa do MetroFor

30 de maio de 2010

O Cariri apoia Pimentel

Pimentel discursando no Encontro Regional do PT em Juazeiro - Foto Raimundo Soares Filho
O Partido do Trabalhadores realizou na noite de ontem (29/05) no Auditório do Campus Crajubar da Universidade Regional do Cariri ( Urca) um encontro Regional com as lideranças do Cariri.

Presidiu os trabalhos o Primeiro Vice Presidente do Partido Deputado José Guimarães em virtude da audiência da prefeita de Fortaleza Luizianne Lins em Brasília. Guimarães justificou, também a ausência, o prefeito Manoel Santana do Juazeiro.

O deputado José Pimentel abriu o Encontro relatando as grandes conquistas do Governo Lula e a possibilidade real da eleição da Dilma já no primeiro turno.

Pimentel falou ainda da necessidade da eleição de uma bancada forte na Câmara Federal e de um numero maior Senadores. Relembrou a votação da CPMF quando os senadores deixaram de aprovar o dinheiro da saúde em favor dos banqueiros. Finalizou se colocando a disposição do Partido para disputa de uma vaga no Senado.

O Deputado Guimarães que chegou ao evento com quase uma hora de atraso, disse que nunca o Partido esteve tão coeso como na proposta da candidatura de Pimentel ao Senado. Disse ainda que avisou ao deputado Eunicio Oliveira para defender logo a candidatura de Pimentel sob pena de ficar isolado e perder a vaga para Tasso.

O ex-secretário de Estado das Cidades, Joaquim cartaxo, reforçou a candidatura de Pimentel e se apresentou como candidato a vice-governador, alertando que a decisão deve sair já no dia 19 no Encontro Estadual.

A plenária foi unânime no apoio ao nome de Pimentel ao Senado e na luta para derrotar o tucanato no Cariri.

Encerrando o Encontro Pimentel fez um relato de sua atuação na Câmara Federal e disse que só deixaria de postular uma das duas vagas ao Senado se o Partido lhe negar legenda, pois confia na militância petista e na sua capacidade de luta.

Estiverem presentes ainda os Prefeitos de Mauriti e Salitre, o Superintendente do INCRA no Ceará, Amadeu de Freitas, a vereadora Mara do Crato, dentre outras lideranças de 21 Municípios.

29 de maio de 2010

"Eventual vitória de Dilma vai resultar no enterro do DEM" por Eliane Catanhêde


Na contabilidade da oposição, uma eventual vitória de Dilma Rousseff em outubro vai somar 20 anos do PT na Presidência e resultar no enterro do DEM. Aliás, do DEM e do PPS, com sérias avarias no PSDB.

Eis a aritmética em caso de Dilma vencer: Lula oito anos, Dilma mais quatro, a volta de Lula para mais oito.

O que está em risco é a sobrevivência da oposição, pelo menos da oposição tal como configurada nestas eleições. E, com vitória ou com derrota, a palavra "fusão" corre solta entre os oposicionistas, para gerar um novo partido, mais competitivo.

O DEM foi criado como PFL em 1985, no rastro da dissidência do PDS (partido da ditadura, originário na Arena) que apoiou as Diretas Já e o oposicionista Tancredo Neves (PMDB).

A evolução do processo político após a ditadura não acolheu as siglas "de direita", espectro do PFL e agora do DEM. Assim, seus primeiros líderes não tiveram condições de concorrer à Presidência da República, a não ser em 1989, e transformaram o partido em linha auxiliar do PSDB.

Jorge Bornhausen (SC), presidente do PFL na maior parte da vida do partido, encerrou a carreira política; Marco Maciel (PE) teve seus oito anos de glória como vice de Fernando Henrique Cardoso (PSDB); o baiano Antonio Carlos Magalhães, que sempre andou em faixa própria, muitas vezes na contramão dos caciques, morreu em 2007.

A segunda geração, no DEM, demonstra inexperiência política e falta de instrumentos para disputar a linha de frente, seja a Presidência, sejam os governos estaduais.

O presidente é Rodrigo Maia (filho de César Maia, ex-prefeito do Rio). O ex-líder na Câmara era ACM Neto (neto do cacique baiano). O atual é Paulo Bornhausen (filho do ex-presidente do PFL). Os sobrenomes ficaram, mas a força política murchou.

Na geração intermediária, a resistência está ainda no Nordeste: senador José Agripino Maia (RN), deputado José Carlos Aleluia (BA), ex-governador Paulo Souto. Nada no Rio de Janeiro, em Minas, em São Paulo.

As maiores esperanças eram José Roberto Arruda, governador do DF, e Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo. Arruda saiu da política para a cadeia na crise do mensalão do DEM. Kassab foi um bom candidato, mas é um prefeito sob críticas.

O DEM, agora, só tem uma alternativa: a vitória ou a vitória de José Serra. Do contrário, vira coisa do passado.

Da colunista Eliane Catanhêde

28 de maio de 2010

Atores são agredidos com a conivência e estímulo de policiais


Praça José de Alencar em Fortaleza


O espetáculo Rãmlet Soul, que esteve em cartaz ao longo do mês de maio no Theatro José de Alencar, sofreu de violência física e verbal, na última terça-feira (25/05), pouco depois das 18h, sob estímulo e conivência de PMs. Os atores Junior Barreira, Saymon Moraes e Sol Mouffer foram agredidos e o ator George Alexandre e o músico Saulo Raphael ameaçados durante a apresentação da primeira parte da peça, que ocorre na Praça José de Alencar.

Inicialmente, os PMs (de nomes Geraldo, França e Lacerda) abordaram os atores de modo truculento, abusivo e confrontador, alegando que não podiam estar na rua, interpretando seus papéis de michês, apenas de toalha, o que configuraria “atentado ao pudor” – nas seis apresentações no TJA e dez apresentações na Praia de Iracema, bem como em sua participação em festivais, o espetáculo jamais teve problemas similares.

Os policiais exigiram que os atores se retirassem da praça, onde a peça iniciava a penúltima apresentação desta temporada. Os atores reivindicaram por seu direito de trabalho em espaço público. Os PMs, cada vez mais agressivos, insistiram que aquilo não era trabalho, mas sim "sem-vergonhice”. Um deles, o mais velho, quando questionado pelo ator George Alexandre sobre sua postura, ameaçou-o com expressões do tipo: “não tenho medo de nada; eu nasci foi pra morrer”. O policial, abusando de suas atribuições e de sua função pública, foi aglomerando os transeuntes da praça em torno dos atores da peça, em mobilização contra o elenco (temos este registro em vídeo).

Pouco depois, sob esse clima tenso, numa das cenas peça em que os michês, em triste paródia da vida real, são expulsos de seus pontos e correm acossados, um dos PMs, novamente o mais velho, insuflou transeuntes e deu a ordem contra o elenco: “mostra pra eles o que é teatro”.

Armados de porretes e de facas, os agressores aplicaram socos, tapas e pontapés nos atores Junior Barreira e Saymon Morais. Dois outros atores da peça, Yasmin Elica e Jhon Jonas, presenciaram o momento em que o policial instigou tal agressão. A atriz da peça, Sol Mouffer, também próxima da confusão, em cena que carrega uma pedra na mão (parte do espetáculo já tantas vezes apresentada naquele espaço), foi agarrada pelo braço por um dos policiais, que, “pressupôs” que ela iria agredi-lo com o objeto.

Finalmente, após a violência sofrida (sob ameaças de ser furado à faca pelos agressores), o ator Junior Barreira, ignorando que partira da polícia o comando para atacá-lo, procurou o referido efetivo policial para queixar-se do que aconteceu, e obteve esta resposta de um dos PMs: “Defender você? Não estou aqui pra lhe defender. Isto que você faz é uma baitolagem. Você mereceu".

Situação que justificou as lágrimas do ator, abalado como outros artistas da peça que também sofreram agressão, incluindo o músico Saulo Raphael, que, por tentar proteger os atores da situação de perigo, fora “jurado” pelos agressores, em promessa de violência para a apresentação seguinte, nesta quarta-feira, dia 26/05. Fato que justificou que Rãmlet Soul encerrasse a temporada do TJA sob proteção de - outra - escolta policial, solicitada pela direção do teatro, num deplorável quadro de "polícia protegendo da polícia".

A “baitolagem” a que se referiu o PM instigador da agressão aos atores, e que, na sua visão, justifica tanta violência, faz parte de um espetáculo premiado nacionalmente, pela Funarte/Petrobras, bem como pela Prefeitura de Fortaleza, tendo obtido repercussão em dezenas de veículos de comunicação e que, apenas três dias antes, havia lotado o Porão do Theatro José de Alencar em plena meia-noite.

Escrito por Thiago Arrais

27 de maio de 2010

Fantasmas na internet


Mais uma enquete sobre fantasmas

Há décadas em Altaneira aparecem fatos anônimos, pichações, desenhos, panfletos e "jornaiszinhos", muitos dizem que faz parte da cultura local.

Na década de 90 quase todo mês apareciam um jornal distribuído sem nenhum rastro. Na época o Prefeito João Ivan ameaçou demitiu os Guardas noturnos, pois este nada viam.

Atualmente os anônimos vem usando a internet. No Orkut são vários os fantasmas que vez por outra aparecem com suas tiradas.

Na Comunidade A Política de Altaneira a moderaçãao não aceitam mais a entrada de fantasmas e já realizamos três enquetes para expulsão dos atuais membros com perfil falso. No entanto a maioria dos votantes são pela permanência dos fantasmas como se vê na imagem acima.

Alguns membros que se dizem contrário aos fantasmas não votam, daí a permanência deste anônimos.

Confiram os comentários da enquete AQUI.

26 de maio de 2010

Cariri ganhará mais um Shopping


Localizado no Bairro Novo Juazeiro o segundo shopping Center caririense será lançado oficialmente no segundo semestre de 2010, um projeto que inclui serviços de hotelaria com mais de 100 leitos, e ainda espaço para sediar grupos empresariais e profissionais liberais.

Expecula-se um investimento médio de R$: 100 milhões e a entrega do empreendimento para os seus investidores já para 2011 (ano do centenário de Juazeiro) com a denominação de Juazeiro Shopping Center. Diversas marcas estão sendo aguardadas, algumas com negociações avançadas, como a rede de Fast-food’s Bob’s, que deverá ter uma loja através de uma franquia local.

O Grupo Empreendedor e Investidor Macedo, capitaneado pelo empresário Mauro Macedo, anuncia para março de 2011 a entrega do primeiro empreendimento multiuso já construído naquela cidade. O Shopping Center Juazeiro que tem a IMalls como administradora independente, com atividades no Norte/Nordeste, focada no desenvolvimento, implantação e gerenciamento de projetos voltados para essas regiões do país.

Em função do know how adquirido a partir da vivência e acompanhamento dos indicadores de desenvolvimento de cada área, a IMalls concentra informações consolidadas e atualizadas, direcionando os investimentos em Shopping Center. De acordo com João Graciliano, diretor da IMalls, o Shopping Center Juazeiro, trará um conceito de modernidade, adotado ao estilo de vida dos habitantes.

O empreendimento fará parte de um grande complexo que além do Shopping abrigará duas torres, onde ficarão dispostos um hotel com 105 apartamentos e um centro empresarial com 56 salas, centro de convenções com 05 metting rooms e auditório reversível para atender até 800 lugares, totalizando 37.000 m² de área construída.

João Graciliano (foto) diz que o Shopping Center Juazeiro atenderá a população de Juazeiro do Norte e toda a região do Cariri. “Com um projeto sofisticado, não só do ponto de vista arquitetônico, mas também operacional, a fim de proporcionar custos mais baixos, utiliza tecnologia de ponta na automação total do empreendimento e os mais modernos conceitos de auto-sustentabilidade”, observa o diretor da administradora.

PORTFÓLIO – A partir de um modelo de eficiência de gestão, a IMalls conta com profissionais que atuaram em importantes empreendimentos, ampliando os indicadores de rentabilidade e os níveis de credibilidade e aceitação dos projetos administrados.

Os bons resultados também surgiram a partir do trabalho de interação com os lojistas, através de uma assessoria nas práticas de varejo e também conseqüência direta do trabalho comercial de readequação de mix e de reposicionamento da imagem dos empreendimentos.

Com informações do Caririeisso.

25 de maio de 2010

Assembléia aprova pedido de emancipação de 19 distritos

Mapa do Ceará que pode ser alterado.

Em reunião na tarde desta segunda-feira (24/05), a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa aprovou o pedido de emancipação de 19 distritos. De acordo com o presidente da Casa, deputado Domingos Filho (PMDB), das 57 solicitações – 50 de emancipações e sete de incorporação – que chegaram a AL, apenas esses 19 atendem a todos os requisitos que a lei determina. Antes de serem aprovados, todos os pedidos passaram por um levantamento de informações junto ao IBGE, Ipea, Tesouro Nacional, Sefaz, Prefeitura e TRE.

Domingos Filho informou que dos demais distritos, 11 não preencheram o requisito que dispõe sobre a população; dez ao requisito econômico e dez a questão da infraestrutura. No entanto, o parlamentar explicou que a Mesa Diretora optou por dar um prazo de 15 dias para que esses distritos que não atenderam as determinações a cerca da infraestrutura, possam apresentar suas defesas.

“A lei é rígida, mas para não sermos injustos decidimos dar esse tempo, pois é possível que alguns desses distritos hoje, atendam a condição que não atendiam quando nos mandaram o pedido de emancipação”. “Por exemplo, hoje podem ter um posto de combustível que antes não tinham”, frisou.

Conforme o presidente, a partir de agora, os 19 pedidos serão publicados no Diário Oficial do Estado (DOE), e após a leitura em plenário de um Decreto Legislativo, esse passará a tramitar nas comissões técnicas da AL. Em seguida, será encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para que o órgão possa realizar o plebiscito. Aprovado pela população, o pedido de emancipação a AL para votação em plenário, e finalmente, ser encaminhado para sanção pelo governador Cid Gomes.

Os 19 pedidos aprovados são dos distritos: Amanari, Antonio Diogo, Iguape, Itapebussu, José de Alencar, Juritianha, Jurema, Mineirolandia, N. Floresta Feiticeiro, Lisieux /Macarau, Parajuru, Pajuçara, Palestina, Santa Teresa do Trici, Ponto da Serra, Santa Felícia, São João do Aruaru, São Pedro do Norte e Sucesso.

Já os pedidos com prazo para defesa são: Almofala, Aranaú, Caipu, Câmara, Canaã, Caponga, Cruxati, Flores, Guanacés, Icaraí de Amontada, Ibiapaba, Ideal, Iratinga, Justiniano de Serpa, Lagoa do Mato, Lima Campos, Monte Nebo, Munduaú, Pessoa Anta, Pecém, São Miguel e Timonha.

Segundo o coordenador da Comissão de Triagem, Elaboração de Projetos e Criação de Novos Municípios da AL, Luís Mourão, o presidente Domingos Filho já acordou com o presidente do TRE, desembargador Luiz Gerardo de Pontes Brígido, a realização do plebiscito juntamente com as eleições deste ano. Mourão disse também, que o Governador já se comprometeu a destinar recursos para suplementar a iniciativa, caso seja necessário.

Além do presidente Domingos Filho, participaram da reunião da Mesa Diretora os deputados José Albuquerque (PSB); Fernando Hugo, João Jaime e Osmar Baquit (ambos do PSDB); Hermínio Resende (PSL) e Mauro Filho (PSB).
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social

Dia Nacional da Adoção

No Brasil, celebramos anualmente o Dia Nacional da Adoção em 25 de maio. Essa data comemorativa foi celebrada pela primeira vez em 1996, durante o I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção. Tornou-se uma comemoração oficial por meio de uma lei decretada durante o governo de Fernando Henrique Cardoso — Lei nº 10.447, de 9 de maio de 2002.

Essa data comemorativa é um chamado à reflexão e conscientização a respeito da importância da adoção. Anualmente ela é utilizada para chamar a atenção da população sobre esse ato, mostrando que ainda existe um número considerável de crianças disponíveis para tanto. Os motivos disso nós veremos adiante.

Dados de 2009 apontam que existiam no Brasil quase 10 mil crianças e adolescentes disponíveis para serem adotados e quase 40 mil pessoas estavam na fila de espera para adotar. O número de pessoas na fila para adoção é quase cinco vezes maior que o número de jovens disponíveis para tanto, mas, a cada ano, essa quantidade destes aumenta.

Essa diferença explica-se pelo fato de que a grande maioria das pessoas dispostas a adotarem tem uma série de exigências que torna o processo de adoção demorado. As exigências mais comuns são: preferência por crianças menores de três anos, sem irmãos e sem problemas de saúde. As crianças nesse perfil, sobretudo as menores de três anos e sem irmãos, são a minoria absoluta.

Grande parte das crianças disponíveis para adoção tem mais de cinco anos, e a maioria delas tem irmãos. Isso as torna “inelegíveis” para a maioria daqueles que querem adotar, uma vez que não se “encaixam” nas exigências estabelecidas. O número de pais que adotam ou pretendem adotar crianças com mais de cinco anos tem aumentado nos últimos anos, mas ainda é considerado insuficiente.

Essa situação tem feito com que, com o passar do tempo, o número de crianças maiores de cinco anos na fila da adoção tenha aumentado, e, por isso, diversas campanhas de conscientização têm sido realizadas para incentivar pessoas a adotarem-nas.

Com informações Agência Brasil

23 de maio de 2010

Mega Som: uma trajetória de Sucesso

Nova estrutura do Mega Som - foto acervo pessoal de Palito
A aventura começava em meados de 1990, quando o Eros Som com apenas oito caixas de som, um tape deck, um mini equalizador e uma parafernália de cabos, fazia a animação da juventude na Eros Dancing Club na nossa pequena Altaneira. Aventurava-se, pois, o jovem Devanilton Soares mais conhecido por Palito, no ramo da sonorização mecânica. 

Cid: Ciro vai seguir orientação do PSB e apoiar Dilma


O governador Cid Gomes (PSB) disse nesta sexta-feira, 21, que o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) vai apoiar a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência.

“Ciro sempre falou que vai seguir a orientação do partido. A orientação do partido é de apoio à Dilma, é natural e conseqüência que ele apóie a candidatura da Dilma”, disse o governador, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No último dia 27 de abril, o PSB anunciou que não iria apresentar candidato próprio à disputa pelo Planalto. Ciro Gomes lutou até o último momento para se manter na corrida pela Presidência. Na época, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, explicou que o partido, em decisão conjunta com os diretórios regionais, avaliou que não teria condições de sustentar a candidatura de maneira isolada.

Na tarde desta sexta-feira, 21, o Diretório Nacional do PSB oficializou o apoio à pré-candidatura de Dilma. “Todo o nosso partido no Brasil inteiro fará campanha para Dilma Rousseff”, disse Campos.

Cid não esteve presente ao anúncio do partido. Ele explicou a ausência dizendo que o voo que tomou para Brasília “atrasou por problemas no avião”. O governador afirmou ainda que Lula perguntou sobre o paradeiro de Ciro durante o encontro desta sexta, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede provisória do governo.

“Disse que ele (Ciro) está nos Estados Unidos, tirou uns dias aí”, contou. Perguntado se havia “mágoas” pelo fato de o PSB ter optado por não lançar candidatura própria à Presidência, Cid disse que o “momento é de olhar para frente” e aceitar a decisão da sigla.

“Acho que não é mais hora de olhar para trás. O momento é de olhar para frente. As coisas são assim. Se você me pergunta se alguém tem alguma queixa, eu ouço pessoas se queixando, se queixando do Ciro não ser candidato, mas eu tenho que olhar para a frente, e tenho certeza de que essa será a postura do Ciro também. A decisão do partido foi de não ter candidato, a gente tem que aceitar e se submeter a ela”, afirmou.

Com informações do O POVO Online

22 de maio de 2010

Dia Internacional da Biodiversidade

O Dia Internacional da Biodiversidade é comemorado anualmente em 22 de maio. Esta data, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), visa conscientizar a população mundial sobre a importância da diversidade biológica, além da necessidade da proteção da biodiversidade em todos os ecossistemas do planeta.

Normalmente, durante esta data várias instituições em prol da defesa do meio ambiente organizam atividades com o objetivo de educar a população em geral sobre a importância da preservação da biodiversidade para o equilíbrio da vida na Terra.

O Dia Internacional da Biodiversidade foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 22 de maio de 1992. Esta data consiste numa homenagem ao dia em que foi aprovado o texto final da Convenção da Diversidade Biológica, intitulado: “Nairobi Final Act of the Conference for the Adoption of the Agreed Text of the Convention on Biological Diversity”.

Antes, o Dia Internacional da Biodiversidade costumava ser celebrado em 29 de dezembro, data em que entrou em vigor a Convenção da Diversidade Biológica.

2010 é o Ano Internacional da Biodiversidade instituído com o intuito de dar maior visibilidade ao problema da perda da biodiversidade. O Brasil, com o peso expressivo dos ativos biológicos será um caso especial para o International Accounting Standards Board (IASB), mentor das regras contábeis internacionais. Enquanto demonstrativos da contabilidade tradicional consideram meio ambiente e mudanças climáticas como contingências remotas - externalidades - o IFRS (International Financial Reporting System) determina que os ativos biológicos (tudo que nasce, cresce e morre), alterações climáticas e seus impactos positivos e negativos sobre o valor dos bens, sejam ajustados no balanço das empresas pelo "fair value" (valor de mercado) e os valores da vida na Terra.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Mundo Virtual


Entro apressada e com muita fome na confeitaria. Escolho uma mesa bem afastada do movimento, pois quero aproveitar a folga para comer e passar um e-mail urgente para meu editor. Peço uma porção de fritas, um sanduíche de rosbife e um suco de laranja. Abro o lap-top. Levo um susto com aquela voz baixinha atrás de mim.

- Tia, dá um trocado?

- Não tenho, menino.

- Só uma moedinha para comprar um pão.

- Está bem, compro um para você.

Minha caixa de entrada está lotada de e-mails. Fico distraída vendo as poesias, as formatações lindas. Ah! Essa música me leva a Londres.

- Tia, pede para colocar margarina e queijo também.

Percebo que o menino tinha ficado ali.

- Ok. Vou pedir, mas depois me deixa trabalhar, estou ocupadíssima.

Chega minha refeição e junto com ela meu constrangimento. Faço o pedido do guri, e o garçom me pergunta se quero que mande o garoto ir “a luta”. Meus resquícios de consciência, me impedem de dizer. Digo que está tudo bem.

- Deixe-o ficar. Que traga o pedido do menino.

- Tia, você tem Internet?

- Tenho sim, essencial ao mundo de hoje.

- O que é Internet?

- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar. Tem de tudo no um mundo virtual.

- E o que é virtual?

Resolvo dar uma explicação simplificada, na certeza que ele pouco vai entender e vai me liberar para comer minha deliciosa refeição, sem culpas.

- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos pegar, tocar. É lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer. Criamos nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que ele fosse.

- Legal isso. Adoro

- Menino, você entendeu que é virtual?

- Sim, também vivo neste mundo virtual.

- Nossa! Você tem computador?

- Não, mas meu mundo também é desse jeito ….Virtual. Minha mãe trabalha, fica o dia todo fora, só chega muito tarde, quase não a vejo, eu fico cuidando do meu irmão pequeno que chora de fome e eu dou água para ele imaginar que é sopa, minha irmã mais velha sai todo dia, diz que vai vender o corpo, mas não entendo pois ela sempre volta com o corpo, meu pai está na cadeia há muito tempo, mas sempre imagino nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos, ceia de natal e eu indo ao colégio para virar médico um dia.

- Isso é virtual não é tia?

Fechei meu laptop, não antes que lágrimas caíssem sobre o teclado. Alí, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e não percebemos!

Faça a sua parte. Não viva um mundo virtual, mas sim num mundo natural em que você é o participante que faz a diferença.

Enviado por Nogueira Bezerra

Um basta à exploração sexual de crianças e adolescentes

Primeira-dama com integrantes do projeto Vira Vida, do SESI, para reintegração social (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Engajada no combate à exploração sexual de jovens e crianças, a primeira-dama Marisa Letícia participou hoje (21) do encerramento do Seminário “Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes: Novas Estratégias de Enfrentamento”, promovido pelo SESI e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR). O encontro integra a programação da semana em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, 18 de maio.

Durante o encontro, o governo federal anunciou a expansão dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). Com a ampliação para mais 142 centros, até 2011, os investimentos nos CREAS vão passar de R$ 75 milhões para R$ 112 milhões anuais. Atualmente, estão espalhados pelo Brasil 1,2 mil CREAS, dos quais, 1.057 recebem recursos federais.

Leia mais AQUI.

21 de maio de 2010

Noiva abandonada no dia do casamento ganha indenização


Palhano, a 152 km de Fortaleza, uma cidadezinha com menos de 10 mil habitantes, quente, mas aconchegante, foi palco de uma arenga das mais inusitadas. Resumidamente: há mais de 12 anos, no dia 25 de março de 1998, o comerciante Deusimar Rodrigues Soares, 41 anos, deveria casar-se com uma jovem de então 17 anos. Deusimar deveria, mas não casou. A razão apresentada pelo noivo: a moça não seria virgem. ``Louro``, como é conhecido, deixou a noiva esperando no vão do Cartório Amaral. Não pisou lá.

A desavença foi parar na Justiça, que, tanto tempo depois, concedeu ganho de causa à ex-noiva. A sentença, estipulada pela 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará, consiste no pagamento de multa de R$ 10 mil. O relator do processo foi o desembargador Manoel Cefas Fonteles. Ele considerou: a Constituição Federal garante, como direitos fundamentais, ``a inviolabilidade da intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas``, assegurando indenização por dano material ou moral quando esses princípios são violados.

A reportagem do Jornal O POVO conversou com a família da moça, que viu o caso reacender-se na imprensa sem saber de quem se tratava. ``Vi no jornal e fiquei me perguntando: será que é a história dela?``, revela uma prima, amiga desde a infância. Hoje, aos 29 anos, a ex-noiva mora em São Paulo com outros três irmãos e os pais - parte da família segue em Palhano. Ela nunca se casou e atua na área de saúde.

Para a prima, a pena foi branda. ``Dez mil é muito pouco para o que ele fez com a minha prima. A vida dela virou motivo de falatório na cidade inteira``.

O comerciante não foi encontrado para comentar a situação embaraçosa. Empresário de sucesso quando conheceu a pretendente, ainda aos 29 anos, hoje ele se divide entre as vendas de churrasquinho e a função de motorista da ambulância da Prefeitura de Palhano.

Com informações do Jornal O Povo

Blog de Altaneira é segundo resultado no Google em pesquisa por Altaneira


No terceiro mês de sua criação o Blog de Altaneira já aparece como segundo resultado no Google quando se pesquisa pela palavra ALTANEIRA, em primeiro surge Wikipédia, a enciclopédia livre.

O logo do Blog também já aparece entre os cinco resultados de imagens.

Um dos nossos objetivos é o Blog aparecer como primeiro resultado e o maior número possível de imagens relacionadas à Altaneira.

20 de maio de 2010

Vereador Flavio critica a fiscalização de Transito Urbano em Altaneira


Na Sessão Plenária desta terça-feira (18/05) da Câmara Municipal o vereador Flavio Correia (PCdoB) relatou problemas que vem costumeiramente ocorrendo na cidade de Altaneira em relação a atuação da Polícia Militar na fiscalização de Transito Urbano.

Os policiais militares costumeiramente vem realizando blitz na cidade, mas só apreende motos de agricultores e pessoas humildes.

O vereador Flávio denunciou que outro foi apreendida uma moto de uma senhora que pediu a seu filho conduzi-la do Sítio à cidade. Disse que procurou saber as razões da apreensão do veículo foi informado que o condutor era menor de idade.

O parlamentar comunista disse que no mesmo dia observou um filho de um secretário municipal guiando uma motocicleta, além de filhos de comerciantes e no último domingo um filho de uma autoridade local passeou dirigindo uma camionete e nenhum providência foi adotada.

O vereador Flávio disse ainda que a lei deve ser aplicada para todos, não somente para aquelas pessoas que votaram contra o Prefeito Municipal.

CENSO 2010: IBGE divulga os locais da prova para o Concurso de Recenseador


Você que se escreveu para fazer o concurso de recenseador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confira os locais e horários da prova.

O exame acontecerá dia 30 de maio de 2010, terá duração de 4 horas, iniciado às 13h e finalizado às 17h (horário de Brasília). A prova será aplicada simultaneamente em todos locais de prova. O concurso público visa preencher 191.972 vagas temporárias de nível fundamental (recenseador) para realização do Censo 2010 – Censo Demográfico.

Para saber o local de sua prova e instruções, clique AQUI

Pessoas que bebem moderadamente são mais saudáveis do que abstêmios


Pessoas que bebem com moderação são menos propensas a sofrerem de problemas do coração, obesidade e depressão do que quem opta por levar um estilo de vida totalmente longe do álcool.

O estudo, realizado por um corpo de cientistas de Paris, na França, ainda afirmou que pessoas moderadas tendem a ser mais ricas e mais bem sucedidas do que a média.
Boris Hansel, do Hospital Pitié-Salpêtrière, em Paris, foi quem liderou a pesquisa. "O consumo moderado de álcool é um poderoso marcador de nível social, de saúde e ainda diminui os riscos de se desenvolver uma doença cardiovascular", afirmou o médico.

Como parte do estudo, os pesquisadores analisaram os prontuários de 150.000 pessoas de Paris, que se submeteram a exames médicos entre 1999 e 2005.

A pesquisa separou os voluntários em quatro grupos: pessoas que não bebem, pessoas que bebem pouco, pessoas que bebem moderadamente e pessoas que bebem muito.

A experiência conduzida pelos especialistas mostrou que os voluntários que ingeriram pequena ou moderada quantidade de bebida alcoólica registraram melhor desempenho na saúde do que o grupo de abstêmios e o grupo que consumiu bebida em excesso.

Além de reduzir as chances de se desenvolver doenças do coração e depressão, o álcool moderado tende a diminuir os níveis de colesterol e os níveis de açúcar no sangue, sugere a pesquisa francesa.

Os especialistas ainda descobriram que a quantidade moderada de álcool está associada ao crescimento socioeconômico e ao hábito de praticar exercícios físicos.

Apesar das conclusões, o estudo, publicado no periódico European Journal of Clinical Nutrition, não defende o uso medicinal de vinho ou outras bebidas alcoólicas.

19 de maio de 2010

Serra diz que não pedirá votos para Cid por ser constrangedor


O candidato do PSDB à Presidência da República, ex-governador José Serra (PSDB), disse ontem que não irá pedir votos para o governador Cid Gomes (PSB), mesmo com a possibilidade de, no Estado, a sigla tucana apoiar a reeleição de Cid. ``Não, não (vou pedir votos), o Cid é de outro partido, tem outras alianças, e seria muito constrangedor pra mim fazer isso``, afirmou Serra rápida curta entrevista coletiva realizada após palestra promovida pelo Grupo de Comunicação O POVO, no hotel Gran Marquise.

Serra, contudo, se esquivou de responder se seria constrangedor ter o PSDB do Ceará no mesmo palanque de Cid, hipótese hoje bem provável. ``Seria constrangedor para mim``, reiterou.

Questionado sobre o fato de o PSDB não ter candidato próprio ao Governo do Ceará, Serra afirmou que essa decisão está entregue aos partidos aliados e que ele não vai interferir. ``Nem no meu Estado, São Paulo (eu interfiro), porque eu tenho que ficar ligado permanentemente à questão nacional``, argumentou.

Em resposta ao deputado Ivo Gomes (PSB), que no último dia 10, no programa Jogo Político, da TV O POVO, opinou que a vitória de José Serra (PSDB) coloca todos os empreendimentos do Estado em ``risco iminente``, o tucano mandou o seguinte recado: ``Em todo caso, pode dizer a ele que não há motivo para preocupação, até porque a minha biografia e aquilo que eu fiz mostram que eu faço aquilo que eu digo.``

Com informações do O Povo Online

Prefeito de Altaneira declara apoio à Serra


Em evento realizado na última segunda-feira (17/05) no Crato Tênis Clube o Prefeito de Altaneira Antonio Dorival de Oliveira (PSDB) compareceu com uma pequena comitiva e declarou seu apoio à candidatura do ex governador paulista José Serra.

Vários prefeitos da região estavam presentes e confirmaram apoio a candidatura do Senador Tasso Jereissati que tenta a reeleição, mas sem apresentar candidato a governador e sem parceiro de chapa.

Algumas faixas foram espalhadas com os nomes de SERRA-CID-TASSO-EUNICIO, numa verdadeira salada de siglas para conveniências dos alcaides.

Serra afirmou em Fortaleza que essa situação é constrangedora. Confira aqui.

Michel Temer escolhido para vice de Dilma

Foto por José Cruz/ABr

O PMDB indicou seu presidente nacional e presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer para Vice Presidente na chapa de Dilma Roussef. Aos 69 anos, ele carrega a experiência de ter presidido a Câmara por outras duas vezes.

Paulista de Tietê (cidade a 121 kms de São Paulo), foi eleito presidente da Câmara pela terceira vez no ano passado Temer é considerado um dos homens mais influentes do Brasil, os primeiros passos de Temer na política começou tarde, em 1984, quando ele foi nomeado secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, onde ficou até 1986, ano em que se elegeu suplente de deputado federal pelo PMDB. Ele assumiu a cadeira na Câmara em 1987 e ficou até o final do mandato, em 1991.

Reeleito deputado em 1990, deixou o posto em 1993 para voltar à Secretária de Segurança Pública. Ele ficou um ano no cargo e voltou para a Câmara, quando se reelegeu deputado pelo PMDB. A partir de então, sua carreira política decolou chegando inclusive a ocupar a Presidência da República interinamente por duas vezes, em janeiro de 1998 e em junho de 1999.

Até abraçar a política de vez, Temer deu aula de direito constitucional na PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo e foi Procurador do Estado de São Paulo, o que lhe rendeu o cargo de Procurador-Geral do Estado por duas vezes.

O vice de Dilma tem quatro filhos, todos com a primeira mulher. A atual é a ex-candidata a miss Paulínia, Marcela Tedeschi Temer, de 26 anos.

Com informações do R7

18 de maio de 2010

Promoção “Resgatando Nossa História”

Este aparelho pode ser seu

Participe da Promoção “Resgatando Nossa História” enviando-nos uma foto ou um documento histórico para o blogdealtaneira@gmail.com.

As fotos e os documentos devem ser enviadas com uma mensagem descrevendo a data, o fato e o proprietário/detentor do documento ou foto.

A avaliação será procedida pela administração do blog de Altaneira, atribuindo pontuação com os seguintes critérios:
a) Antiguidade;
b) Autenticidade;
c) Conservação;
d) Relevância da foto ou documento.

Se dois internautas enviarem o mesmo documento ou foto será dado o crédito a quem enviou primeiro.

Participem.

Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes

Neste dia 18 de maio, gestores/as, servidores/as e trabalhadores/as dos órgãos e organizações de defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes mobilizados a apoiar e divulgar a “Flor símbolo da infância”, que ao mesmo tempo demonstra a vulnerabilidade infanto-juvenil frente ao abuso e exploração sexual, com a campanha “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”.

O objetivo da mobilização é convocar toda sociedade brasileira para o compromisso de proteger as crianças e adolescentes. A ideia é realizar atividades de mobilização da sociedade com foco na prevenção, que envolvam a divulgação do Disque Direitos Humanos – o Disque 100 – serviço gratuito que funciona 24h nos sete dias da semana para receber denúncias de violência contra crianças e adolescentes, e do Conselho Tutelar.

O combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes passa por ações de diversas áreas, devido à diversidade de situações nas quais essa prática pode se manifestar nas cidades brasileiras, mas acima de tudo é necessário que essa questão seja vista como uma questão de todos/as.

O Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e a Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes foi instituído em 2000. A escolha se deve ao assassinato de Araceli, uma menina de oito anos que foi drogada, estuprada e morta por jovens de classe média alta, no dia 18 de maio de 1973, em Vitória (ES). Esse crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje permanece impune.

Com informações Agência Brasil

17 de maio de 2010

80% acreditam na Cassação do prefeito


Para 80% dos visitantes do Blog de Altaneira o Prefeito de Altaneira deve ter a cassação de seu mandato pelo Tribunal Regional Regional (TRE).

O prefeito Antonio Dorival foi cassado por decisão do Juiz Eleitoral e retornou ao cargo por decisão liminar, mas o recurso no TRE pode ser julgado ainda este ano.

O Procurador Regional Eleitoral já emitiu parecer pela cassação do prefeito.

A enquete ficou no ar por 60 dias e recebeu vários comentários aqui no Blog e nas comunidades do Orkut.

Cariri Shopping vai dobrar de tamanho até 2011


Vista parcial do Cariri Shopping em Juazeiro do Norte - Foto Luiz Carlos


Até o fim de 2011, um investimento de R$ 50 milhões promete mudar a "cara" do único shopping center do Cariri cearense. O Cariri Shopping de Juazeiro do Norte iniciará obras de expansão que duplicarão o seu tamanho, fortalecendo-o como um polo comercial e de entretenimento na região.

As intervenções começarão em julho e irão empregar cerca de 1300 pessoas direta e indiretamente. Depois de concluir a ampliação, a estimativa é de que sejam gerados 900 postos de trabalho com carteira assinada e 2 mil empregos indiretos.

Para o superintendente do Cariri Shopping, Paulo Teixeira, os últimos números justificam o empreendimento. "Na comparação de 2009 com 2008, superamos em 65% as vendas e em 40% o fluxo de pessoas. Esperávamos que houvesse um equilíbrio em 2010, mas no primeiro quadrimestre em relação a igual período do ano anterior, as vendas aumentaram 50% e o fluxo cresceu 34%", citou.

Conforme o projeto, o shopping passará de 90 para 180 lojas. A área total construída irá dobrar para pouco mais de 42 mil metros quadrados, com área bruta locável de 24 mil m². O estacionamento terá 1.300 vagas. "O empreendimento é uma resposta aos desejos dos lojistas e consumidores, uma demanda reprimida. A gente quer proporcionar tudo o que há de mais moderno nos outros shoppings do País aqui também, tornando o Cariri Shopping mais do que um centro de operações de vendas", afirmou Paulo.

A área de entretenimento passará por grandes mudanças. "Hoje, funcionam duas salas de cinema. Conforme o projeto, serão, ao todo, cinco salas mais modernas, sendo uma 3D. Quanto à praça de alimentação, serão destinados 900 lugares, com ampliação de 12 para 22 lojas", explicou Roger Tonidandel, diretor comercial da Tenco Realty, empresa mineira responsável pelo projeto. Ele revelou que Marisa, C&A e Riachuelo já estão em fase de contratação para se juntar às outras duas âncoras: Lojas Americanas e Super Mercadinhos São Luiz. Esta última será ampliada em quatro mil metros quadrados. "Além disso, já fechamos com a Colcci, Hering e Cacau Show. Também estamos negociando com o McDonald´s, que será o primeiro na região", ratificou Roger.

Com informações do sítio Veja Juazeiro.

16 de maio de 2010

"Um Brasil menos religioso" por Daniel Nunes

Em março deste ano um dos acontecimentos que abalaram o Brasil foi o assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas e seu filho Raoni, ambos da igreja Céu de Maria, fundada pelo cartunista e que seguia os movimentos religiosos de Santo Daime. 

O assassino, um dos seguidores da religião, Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, O Cadu, de 24 anos.

Dia do Gari

O gari carioca Renato Sorriso ficou famoso ao sambar enquanto trabalhava
na limpeza da avenida no Carnaval de 2008 - foto: Alexandre Cassiano/Agência o Globo

Hoje é Dia do Gari. A palavra gari é uma homenagem ao empresário francês Aleixo Gary, que se destacou na história da limpeza da cidade do Rio de Janeiro. 

Em 11 de outubro de 1876, Gary assinou um contrato com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza da cidade, que incluía a retirada de lixo de casas e praias e o transporte para a Ilha de Sapucaia, atual bairro Caju.  

A empresa faliu em 1892 e foi criada a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da Cidade, cujos serviços não eram bons. 

No ano de 1906, o órgão municipal tinha somente 1.084 animais de carga para trabalharem na coleta das 560 toneladas de lixo, daí a necessidade de implantação da  coleta de lixo com equipamentos mecânicos. 

A data de hoje lembra o dia da publicação da Lei que instituiu a categoria de Gari, em 16 de maio de 1962.

Dilma passa Serra em pesquisa de intenção de votos


A pré-candidata do PT à Presidência da República, a ex-ministra Dilma Rousseff, aparece pela primeira vez à frente do pré-candidato do PSDB, o ex-governador de São Paulo, José Serra, em pesquisa de intenção de votos feita pelo Instituto Vox Populi.

O levantamento traz a petista com 37% das intenções de voto, em empate técnico com Serra, que tem 34% na pesquisa estimulada. A margem de erro do levantamento é de 2,2%, para mais ou para menos.

Dois mil eleitores, moradores de 117 cidades (nas cinco regiões brasileiras), foram ouvidos no levantamento. Num eventual segundo turno, Dilma e Serra também estariam tecnicamente empatados, com 40% e 38%, respectivamente, dentro, portanto, da margem de erro de 2,2%.

A pesquisa de intenção de voto espontâneo – quando o eleitor abordado pelos pesquisadores diz em quem vai votar – também aponta a liderança de Dilma Rousseff. Ela aparece com 19% das intenções de voto, enquanto Serra tem 15%. Em janeiro, cada candidato obteve 9% das intenções de votos espontâneos.

A candidata do PV, a ex-ministra Marina Silva, consolidou-se na terceira posição da pesquisa estimulada de intenção de voto, com 7%.

O levantamento de votos espontâneos mostra o presidente Lula em terceiro lugar, com 10% das intenções de voto, o que confirma a popularidade do presidente (mesmo sem poder se candidatar a um terceiro mandato, Lula é citado pelos eleitores).

As regiões onde Dilma Rousseff é mais lembrada são o Nordeste (44%) e o Norte (41%). Serra lidera no Sul (44%) e está tecnicamente empatado com a petista no Sudeste.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 7 de maio de 2010, sob o número 11.266/2010. As duas mil pessoas foram entrevistas entre os dias 8 e 13. O Correio publica todos os detalhes do levantamento na edição impressa de amanhã.

De Vinicius Sassine, do Correio Braziliense:

Entrevista com o Prof. Pinheiro

O Vice Governador Francisco Pinheiro é doutor em História Social pela Universidade Federal de Pernambuco. É especialista em História da Igreja na América Latina na PUC-SP. Foi presidente da Associação dos Docentes da UFC, vereador de Fortaleza e presidente do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores por dois mandatos. Foi também Secretário da Regional IV na primeira gestão da prefeita Luizianne Lins.

Discreto ele é. Paciente também. Entre a discrição e a paciência, o professor Francisco Pinheiro foi acumulando forças dentro do governo Cid Gomes, especialmente junto ao governador, para chegar em 2010, no momento da definição sobre o palanque majoritário da aliança liderada por PSB e PT desde 2006, com chances de permanecer vice-governador.

Francisco Pinheiro evita ser uma peça decorativa dentro do governo. Sua agenda é movimentada, o que, inclusive, dificultou a própria entrevista que O POVO publicou esta semana, fruto de uma conversa que exigiu três momentos, em três dias, para ser finalizada.

Confira os trechos principais

O POVO: Qual a análise que o senhor faz do quadro político do momento, especialmente do ponto de vista do PT?
Prof. Pinheiro: Há um processo de definição do quadro nacional que nos dá uma certa tranquilidade. Esta é, talvez, a eleição em que o PT, internamente, tenha tido mais tranquilidade, não há qualquer grande desentendimento em torno da indicação da Dilma (Rousseff, ex-ministra-chefe da Casa Civil), algo que, inclusive, muda um pouco a nossa característica. O PT sempre foi marcado por um debate muito forte em torno da escolha dos nossos candidatos e, em 2010, tivemos esse processo que, do meu ponto de vista, como militante há quase 25 anos, foi o mais tranquilo da história do partido.

O POVO: Quanto à escolha da ministra Dilma como candidata à sucessão de Lula, o senhor a considera boa?
Prof. Pinheiro: Acho que, tecnicamente, é a pessoa que está no coração de tocar o governo (Lula). Ela teve papel importante na elaboração dos principais projetos. Desde quando era ministra das Minas e Energia a Dilma já demonstrou muita dedicação ao esforço de pensar o Brasil participando da discussão de uma das questões mais importantes e complexas do País que, sem dúvida, é o da matriz energética. Ela, hoje, conhece o governo por dentro, em termos da máquina pública, e também conhece o governo na sua exteriorização, por ser quem, dentro do governo, acompanha as obras públicas.

O POVO: A tranqüilidade interna nacional que o PT experimenta, conforme o senhor mesmo ressalta, não se registra quanto ao esforço de fechar a equação da aliança. Especialmente com o principal aliado, o PMDB, persistem problemas estaduais, inclusive no Ceará. Como será possível um entendimento final que seja feliz para todos os lados?
Prof. Pinheiro: O PT já deliberou que a prioridade é a eleição nacional, o que implicará em termos de abrir mão de nossos interesses em alguns estados. É o que tem acontecido e não apenas em favor do PMDB. Por exemplo, no Piauí, que o PT governou durante oito anos, há um acordo quase fechado pelo qual o partido passa à vice e o PSB ocupa a cabeça de chapa. Dentro da visão de que fundamental é o projeto nacional.

O POVO: O Ceará, como fica dentro dessa equação?
Prof. Pinheiro: Acho que as resoluções do partido deixam muito claro que nós, no Ceará, vamos repetir a aliança que construímos em 2006. A eleição de quatro anos atrás significou o início de um novo processo político no Ceará, conforme encara uma parcela significativa do PT. E, claro, esse processo político teve decorrências. Por exemplo, na política agrária tivemos uma mudança qualitativa de grande significado. Vou lançar apenas um dado: nós temos o maior processo de regularização fundiária do Brasil, onde pequenos produtores que detinham a posse da terra passaram a ter, também, a escritura. Na saúde, pra pegar outro exemplo, também nota-se uma mudança significativa. O Ceará é dividido em três macrorregiões de saúde, mas, apenas uma delas dispunha de hospital terciário, de alta complexidade, e era, justamente, Fortaleza. Pois neste governo estamos fechando as duas outras macrorregiões com a construção de hospitais terciários em Sobral, onde as obras começaram agora, e Juazeiro do Norte, que deve ser inaugurado ainda antes de junho. Na educação estamos construindo a maior rede de ensino profissionalizante do Brasil. Hoje já funcionam 60 e vamos terminar o governo com 127. O que eu quero mostrar? Que a continuidade da aliança não se dá apenas por interesses eleitorais, mas, também, em função de mudanças programáticas.

O POVO: Isso relativiza, até certo ponto, a discussão sobre a chapa majoritária a ser composta para 2010?
Prof. Pinheiro: Não caberia a mim fazer.. Bom, há uma coisa que nós, militantes do PT, aprendemos a ter cuidado, adotando-se uma postura de coerência com o que partido definir. O PT está decidido até então, existe uma resolução clara nesse sentido, a manter a candidatura de vice-governador e lançar um nome para disputa do Senado.

O POVO: O PT tem sido um bom parceiro para o governador Cid Gomes?
Prof. Pinheiro: Eu diria que houve alguns momentos de tensionamento, mas, olhando-se as resoluções do partido, todas elas apontaram para o apoio integral ao governo. Agora, claro, uma coisa é o que dizem as resoluções e outra a postura de figuras públicas que, às vezes, podem dizer algo que não corresponde ao que determina uma orientação partidária. É preciso ver isso.

O POVO: Ou seja, quem defende a ideia de candidatura própria do PT para o governo em 2010...
Prof. Pinheiro: Está completamente fora da perspectiva real. A resolução do PT é no sentido claro de manter a aliança.

O POVO: O senhor vê alguma possibilidade de rompimento entre PSB e PT no Ceará, no horizonte que vislumbra para 2010?
Prof. Pinheiro: Nenhum. Tanto pelo que o PSB representa para o projeto nacional como por tudo que disse antes em relação à ação programática do PT em termos estaduais.

O POVO: A saída recente da disputa presidencial do deputado Ciro Gomes, irmão do governador, facilita em quê os entendimentos políticos no Ceará? Aliás, na avaliação do senhor, facilita?
Prof. Pinheiro: Primeiro, sempre deixei muito claro, no nosso ponto de vista, a pretensão do ex-governador Ciro Gomes era legítima. Essa é uma questão que diz respeito muito à vida interna do partido dele, o PSB, e o PT sempre exige dos partidos parceiros que respeitem suas decisões e internas, exatamente porque faz o mesmo nas situações contrárias.

O POVO: O senhor tem sido um bom vice?
Prof. Pinheiro: (risos) Não poderia avaliar isso, seria uma pretensão minha. Se há algo que não faz parte da minha trajetória é ficar auto-avaliando, mas, de qualquer forma, diria que busquei cumprir aquilo que julgo que cabe a um vice fazer. Cumprir aquilo que é determinação, é acordo, a partir da aliança que fizemos, do que foi discutido.

O POVO: O senhor saberia recordar com detalhes a discussão que aconteceu, quatro anos atrás, que levou à sua indicação como candidato a vice na chapa liderada pelo então candidato Cid Gomes? Como se chegou ao seu nome?
Prof. Pinheiro: Até então, eu não tinha qualquer relação, pessoal ou política, com o governador. O que lembro é que houve uma discussão interna e se decidiu que a Luizianne seria a pessoa a influenciar nisso, na escolha do vice. Eu, na época, era secretário da Regional IV e ela conversou comigo e perguntou: você topa? Disse que meu nome estava à disposição, que era militante do PT, se ele achava que eu tinha o perfil, então.. Minha corrente era contra, queria que eu fosse candidato a deputado estadual, e, ainda falando com ela, comuniquei que iria aos companheiros fazer uma consulta. Fizemos a discussão, encaminhei algumas coisas e, depois, para não influenciar nas definições, fui para a Espanha com minha família. Passei lá dez dias enquanto as coisas rolavam aqui. Estava meio cansado, era período de férias, tinha comprado uma passagem à prestação, eu e minha mulher, e fomos para Europa, Espanha e, também, Portugal. Quando voltei a situação estava encaminhada e fui comunicado de que o pessoal decidira pelo meu nome.

O POVO: Diante desse cenário, com a aliança caminhando para ser reafirmada, hoje com a novidade da aproximação com o Cid, seria de imaginar como tendência natural que o senhor fosse novamente o vice na chapa para o governo. No entanto, há uma disputa aberta no PT. Por que?
Prof. Pinheiro: Porque o PT é o PT. É um partido que tem essas coisas que, na verdade, acabam sendo fundamentais para que ele permaneça vivo. O que nos dá vitalidade é isso, é o desejo de debater à exaustão todas as questões e, tomada uma decisão, todos acatarem democraticamente.

O POVO: O senhor gostaria de permanecer vice? A intenção inicial é essa?
Prof. Pinheiro: Hum, hum. Nós estamos trabalhando, como todos os pré-candidatos à vice (Valdemir Catanho, ex-secretário de Governo da gestão Luizianne Lins, e Joaquim Cartaxo, ex-secretário estadual de Cidades), no sentido de permanecer.

O POVO: Não incomoda ao senhor, de qualquer forma..
Prof. Pinheiro: Não, é natural. São legítimas as solicitações dos companheiros de partido, o que digo pra eles é que devemos fazer o debate.

O POVO: Com relação à postura da prefeita Luizianne Lins, que tinha sido a principal ``madrinha`` da sua indicação em 2006, como o senhor analisa? Lembremos que ela, segundo consta, trabalha o nome de Valdemir Catanho, que se desincompatibilizou para uma possível indicação à vice.
Prof. Pinheiro: Até agora não tivemos nenhuma conversa em que a Luizianne tenha sido que não sou o candidato dela. Nós, inclusive, temos algumas conversas marcadas e quero mesmo ouvi-la porque somos, acima de tudo, muito amigos.

O POVO: Politicamente, houve algum distanciamento?
Prof. Pinheiro: Não, a relação entre nós continua muito boa. A gente se telefona, costumo consultá-la sobre algumas coisas e se mais não fazemos é porque temos muitas atribuições. Ela tem muitas responsabilidades e eu, apesar de ter um cargo de vice, tenho muito trabalho.

O POVO: A aliança política que governa o Ceará, que em 2006 tinha PT, PSB, PCdoB, PMDB e outros partidos menores, mas excluía o PSDB, passou, no governo, a ser integrada também pelos tucanos. Como o senhor vê a possibilidade de para 2010 o palanque ter, também, o PSDB?
Prof. Pinheiro: Não creio que haja uma formalização de aliança com o PSDB.

O POVO: Se isso acontecesse dificultaria a permanência do PT na aliança?
Prof. Pinheiro: Nós temos resoluções que têm dito isso muito claramente. Agora, não acredito na possibilidade porque o governador Cid Gomes fez uma opção programática, não tenho nada contra as pessoas que fazem o PSDB, mas acho que temos programas um tanto quanto diversos. É só ver o programa que o PSDB executou no Ceará e este que temos executado aqui.

O POVO: Recentemente, porém, o senhor fez declarações elogiosas ao senador, e ex-governador, Tasso Jereissati. Houve algum constrangimento, alguma cobrança dentro do PT?
Prof. Pinheiro: Não, não foi nem um elogio. A questão é que a forma como saiu na imprensa, faz parte da picardia... O que eu disse foi algo muito simples, que na democracia a oposição é muito importante, não existe democracia sem ela. Foi durante um evento no qual citei o Heitor (Férrer, deputado estadual do PDT e uma das poucas vozes de oposição ao governo Cid na Assembleia), que estava presente, e parabenizei, também, o senador (Tasso Jereissati) que tem feito oposição ao nosso governo. Ai, disse que achava importante, na democracia, ter oposição. No entanto, em alguns blogs, só destacaram a parte em que eu elogiava, como se eu tivesse feito uma homenagem ao senador Tasso Jereissati.

O POVO: Houve cobranças internas?
Prof. Pinheiro: Não, houve alguns emails, de gente que tentou fazer um certo rebuliço, mas como eu não tenho rabo de palha, não tenho medo do que declaro, tenho sempre cuidado ao falar, não repercutiu.

Por Guálter George do Jornal O Povo
gualter@opovo.com.br

15 de maio de 2010

“As redes sociais estão revolucionando o Jornalismo” afirma Marcelo Branco


Marcelo Branco, ativista do software livre, gaúcho de Porto Alegre, 49 anos, foi por três anos diretor-geral da Campus Party Brasil, maior evento de internet do país. Recentemente, assumiu a missão de comandar as estratégias de redes sociais da pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff. A entrevista a seguir foi concedida evento em uma universidade da capital sul-mato-grossense e girou em torno da relação entre as redes sociais, a política e o jornalismo.

Amálgama: Como você analisa o momento atual da liberdade de expressão na internet brasileira?
Marcelo Branco: Acho que a internet, com a mudança da legislação eleitoral, vai introduzir milhões de brasileiros na cena política. Não só como espectadores, ou como militantes, mas como voz ativa. Pessoas vão poder manifestar sua opinião através de textos, fotos e até através do áudio-visual. Acho que isso qualifica a democracia brasileira, pois coloca foco em pessoas que não teriam a oportunidade de se expressar de forma plena em uma campanha eleitoral. Acho que isso devolve aos apoiadores das campanhas políticas a direção sobre os seus rumos, pois a campanha na internet não consegue ser centralizada. O ritmo e a dinâmica da campanha vai estar muito em função do que estes apoiadores estarão fazendo na rede. As opiniões que eles colocarão na internet, nas redes sociais é o que vai direcionar os rumos da campanha. Acho que é muito importante para o aprofundamento da democracia brasileira esta possibilidade de indivíduos conectados em rede se expressarem sobre o momento político que estamos vivendo. Esta compreensão nova dos legisladores, de que a internet não é a mesma coisa que um meio de comunicação de massa por concessão pública, que precisava ser regulamentada de forma rígida, o entendimento de que a internet é um espaço de expressão individual, foi uma grande vitória para a democracia brasileira.

Amálgama: Você aposta, então, na força da comunicação horizontal? Acredita que as pessoas nas redes sociais terão voz com poder suficiente para fazer frente à mídia tradicional?
Marcelo Branco: Sim. Acho que isso já está acontecendo, pois pela primeira vez a plataforma tecnológica do usuário, do público é a mesma que a do veículo. Se o veículo é uma rede de tevê poderosa e tem um blog, um Twitter, o público desta rede de tevê também tem um blog e um Twitter. Então, pela primeira vez, público, editores e empresas jornalísticas estão conectados na mesma matriz de mídia. Isso exige uma comunicação horizontal, um controle maior do público sobre as notícias que estão sendo publicadas. Este público vai poder intervir. Aquela soberba do jornalista ou do veículo de até mesmo destruir personalidades, atacar pessoas ou criar fatos, isso não é mais assim. Se um blogueiro, mesmo que seja de um grande veiculo, resolve atacar alguém de forma injusta, milhares de pessoas se manifestarão através de blogs e do Twitter, contestando aquela atitude. Uma noticia mal colocada poderá ser retrucada com fatos, vídeos, provas.

Amálgama:Algum exemplo?
Marcelo Branco: Acho que isso aconteceu já nessa campanha, quando a Dilma esteve no ABC, falou sobre quem tinha fugido da luta e o jornal Folha de S.Paulo inventou uma frase dizendo que ela se referia aos exilados políticos. Isso foi contestado pela própria Dilma no Twitter. Ela foi lá e disse: “eu não falei isso”. Eles não levaram em conta, não deram bola. Aí, quando ela mostrou o vídeo do discurso, dando provas concretas, com fatos, de que ela não tinha falado nada em relação aos exilados políticos, pelo contrário, isso obrigou o jornal a reescrever aquele fato dizendo que a Dilma não havia dito aquilo que eles tinham publicado. Então, isso vai acontecer centenas de vezes durante a campanha eleitoral. A necessidade de que a verdade, os fatos desmintam possíveis noticias que interpretem mal uma realidade.

Amálgama:Por outro lado, esta fragmentação da informação também esbarra na audiência. Marcelo Branco: O microcosmo deste ambiente virtual terá voz ativa?
Acho que o somatório destes microblogueiros sim. Mas é óbvio que audiência e credibilidade são coisas que se constroem ao longo do tempo. Então, quem tem ao seu lado uma coluna em um jornal diário tem mais chance de ter audiência na internet do que quem não tem. A internet não acaba com as desigualdades, mas acho que ela estabelece uma possibilidade de pessoas ganharem esta credibilidade na rede, influírem e muitas vezes pautarem os meios de comunicação. Isso tem acontecido nos últimos tempos. Vários fatos comprovam que a simples manifestação de pessoas nas redes sociais tem feito os veículos de comunicação corrigirem informações, em alguns casos até pautando estes veículos.

Amálgama:Até que ponto é válido para o Jornalismo ser pautado pelas redes sociais?
Marcelo Branco: É um aprendizado importante. Que os jornalistas estejam sintonizados com a opinião dos leitores e não só com a opinião do dono do jornal. As redes sociais possibilitam esta relação na qual o jornalista precisa, cada vez mais, estar sintonizado com o público. Se o cara escreve num jornal, tem um programa na tevê, penso que ele não precisa se importar com o que o público está pensando dele. Ele se importa mais com o que o dono do veículo pensa dele, pois é desta forma que ele vai continuar trabalhando no veiculo. No caso da interação com as redes sociais é diferente. Se o cara começa a falar muita coisa que desagrada o público e esse público começa a se manifestar nas redes sociais, isso pode impactar na audiência do programa, da coluna, do espaço que ele tenha na mídia tradicional. Acho saudável para a comunicação essa possibilidade do jornalista ter a crítica e saber que nem sempre o profissional de comunicação é dono da razão. Muitas vezes, o público tem razão em relação à forma como está sendo feita uma cobertura e ele pode dizer: “olha, isso não está certo”. E isso tem acontecido. Os próprios veículos têm estimulado que o público faça a cobertura mandando informações, fotos.

Amálgama: Você considera positivo o chamado “jornalismo cidadão”?
Marcelo Branco: Claro, acho positivo. A internet está questionando o papel do intermediário e não é só no jornalismo. Na indústria fonográfica foi assim. Ela fazia a intermediação entre o artista e o público. Toda a intermediação está sendo questionada. O jornalista intermediava a relação entre o fato e o veículo; e o veículo intermediava a relação entre o público e o fato. Então, tinha a intermediação do jornalista, que chegava com o fato no veículo, e do veículo, que intermediava este fato junto ao público. Hoje não. Hoje qualquer indivíduo em uma esquina com um smart phone nas mãos pode publicar algo. Se vai ter muita ou pouca audiência é outra discussão. Mas existe esta possibilidade. Então, o papel do intermediário, todo intermediário, tem que ser rediscutido. Acho que o papel do jornalismo pós internet, precisa ser rediscutido também.

Amálgama: E como fica a qualidade, a precisão da informação?
Marcelo Branco: Isso é outra coisa que eu discuto. Quem garante que a qualidade de informação nos grandes veículos, nos grandes jornais, é boa? Quem sabe se a construção colaborativa de conteúdos não pode garantir uma qualidade melhor? Há o exemplo do próprio software livre. Os softwares feitos de forma comercial por grandes corporações são, sob o ponto de vista da qualidade técnica, muito inferiores aos softwares feitos por milhares de mãos, de forma colaborativa. Portanto, acho a notícia colaborativa interessante também. E o profissional não perde seu espaço. Ele terá a capacidade de elaborar textos mais articulados, artigos mais densos, que uma pessoa que não é profissional, que não tem formação nem experiência não conseguiria fazer. Esta cobertura do dia a dia será feita cada vez mais por pessoas que não tem a formação profissional em Jornalismo.

Amálgama: Você tem posição formada quanto à obrigatoriedade do diploma específico para o exercício do Jornalismo?
Marcelo Branco: Acho que não há necessidade. Respeito a posição dos sindicatos dos jornalistas. Mas, como rato de internet que sou não posso concordar que o diploma seja um elemento chave para o Jornalismo, assim como não concordo que o diploma de analista de sistemas seja essencial para alguém exercer esta profissão. Fosse assim eu não poderia exercê-la, pois não tenho o diploma de ciência da computação e trabalho há 31 anos com isso.

Como você se informa?
Marcelo Branco: Há 25 anos que eu não tenho tevê em casa. Então, nos últimos 25 anos não me informei pela tevê. Só assisto em quarto de hotel, em aeroporto. Eu lia jornais impressos até uns 10 anos atrás, mas tem quase isso que não assino nenhum jornal. Jornal eu pego por aí, mas não assino. Minha informação se dava, então, a partir da internet, dos portais, até três anos atrás. Foi quando passei a me informar exclusivamente pelo Twitter. Não que eu não leia informações da Folha Online, do G1, do Estadão Online. Eu leio o que eles publicam, mas a partir da minha rede de relacionamentos na internet. Pois as pessoas que a integram são relevantes, elas me mandam informações relevantes. Eu sigo jornalistas da grande imprensa, sigo amigos que não são jornalistas, mas que lêem muito o quê está sendo publicado nos portais. Mas, não busco informações diretamente nos portais. Acho que a era dos portais está acabando.

Amálgama: O Twitter é uma boa base de dados para filtrar informações?
Marcelo Branco: O Twitter é o filtro perfeito. No twitter, se alguém me manda informação que eu não concordo eu paro de seguir. Então, se eu seguir 100 pessoas relevantes no Twitter – e hoje estou seguindo mais em função da campanha – estarei informado sobre tudo. E não significa seguir só aqueles com quem a gente concorda politicamente, isso é um erro. Tem fontes de informações que para mim são extremamente relevantes, mas que não concordam comigo em vários aspectos da política e da vida. Mesmo assim, são pessoas que trazem informação de qualidade. No Twitter eu não sou obrigado, como em um jornal ou um portal, a ver tanta coisa mal escrita, tanta coisa que eu não quero ler, mas que sou obrigado para chegar à informação que eu quero. O Twitter está fazendo uma revolução na comunicação, no Jornalismo, exatamente por ser o filtro perfeito. Eu só vou ler aquilo que as minhas fontes de informação, as fontes que eu considero relevantes estão publicando. Acho que isso é muito importante. Tem três anos que minha única fonte de informação é o Twitter. Se não vier pelo Twitter muitas vezes eu não fico sabendo.

Amálgama: Como você analisa o uso das redes sociais pela política partidária? Muita gente desconfia da presença do político nestas ferramentas.
Marcelo Branco: É natural. As pessoas desconfiam dos políticos em todos os âmbitos. Na internet também, nas redes sociais também. É um novo espaço de convivência. Assim como as pessoas desconfiam das marcas e dos produtos, as agências de publicidade estão lá, presentes comercialmente no Twitter, no Orkut, no Facebook tentando posicionar seu produto. Com os políticos é o mesmo. É natural que eles queiram ocupar seu espaço nas redes sociais. Vai ter quem apóie isso e quem fique contrariado. Mas, nas redes sociais a gente segue e é amigo de quem a gente quer seguir e ser amigo. Essa é a diferença. Há pessoas que vão querer ser amigos no Orkut de políticos para ver o que eles estão fazendo. Há pessoas que vão querer seguir políticos no Twitter, pois consideram relevante acompanhar o dia a dia destes políticos. E há pessoas que não querem isso. As redes sociais são assim. É diferente do e-mail, onde você recebe um monte de informações indesejadas. As redes sociais são uma nova forma de relacionamento. Rede social não é só Twitter, Orkut ou Facebook. São novas formas de relacionamento que a humanidade está experimentando desde o surgimento da internet. É um novo espaço de convivência e cidadania. Então, é natural que a política partidária também se manifeste nele. Respeito e acho válido.

Amálgama: Que tipo de postura um político pode adotar nas redes sociais visando às eleições que se aproximam e que pode condená-lo perante os usuários?
Marcelo Branco: Em primeiro lugar, ele vai ter que ter muita humildade. A humildade será muito importante. Esta comunicação horizontal exige uma mudança de postura por parte do político, pois ele vai ter que dialogar na mesma linguagem de quem o está abordando em uma rede social. Tem dois ministros, o Paulo Bernardo e o Padilha, que são tuiteiros inveterados. É muito normal a gente falar duas ou três vezes com eles por dia e ver que pessoas anônimas dão uma tuitada e eles respondem também. Imagine! Quando um brasileiro iria falar com um ministro? Quando um brasileiro falava com um senador, um deputado? Isso aproximou as pessoas e acho que a postura do político deve ser de interação e diálogo e não de soberba. Se ele ficar sempre com a razão, não estará interagindo, por isso a humildade é importante. Ouvir muito e levar em conta o que está sendo dito na internet.

Amálgama: Sabemos que é impossível para uma pessoa pública responder a toda a demanda gerada em uma ferramenta de rede social. Como você analisa o papel das assessorias que ajudam estas pessoas a selecionar perguntas, respondê-las etc.?
Marcelo Branco: Acho que é uma nova área de atuação para os profissionais de comunicação. Tem o assessor que tuita pelo político – coisa que eu não condeno, desde que fique clara a participação da equipe, que ele não finja ser uma coisa quando é outra. Tem a assessoria que ajuda a organizar respostas, mas que conta com a participação direta do assessorado, que define o assunto e o que será dito. Um exemplo é a Dilma. Pelo menos até este momento em que estamos gravando, é ela quem está tuitando. O Twitter da campanha é outra coisa, mas o Twitter pessoal dela é uma reivindicação que ela tinha desde o ano passado e que teve a oportunidade de fazer agora. Mas é dela. Ela está decidindo durante a manhã o que ela vai tuitar. É obvio que a Dilma não é igual a mim, igual a nós que estamos o dia todo na internet. Ela tem um tempo limitado na rede. Ela não vai poder responder e interagir da forma que seria o ideal do manual do marketing social. Mas, ela expressa o que ela é na internet. Então, é natural que a Dilma não de tantas tuitadas por dia, mas ela está conseguindo ser ela mesma na internet. Foi uma opção dela, de não delegar à assessoria as suas tuitadas. É óbvio que a gente está pensando agora em ajudar a organizar esta demanda de interação, para que ela possa decidir o que vai responder, o que vai tuitar. Mas, até este momento, por incrível que pareça, é ela quem lê seus tweets e decide o que é relevante, o que vai postar.

Amálgama: Apesar de ser um novo campo para a saturada área da comunicação social, apesar de gerar oportunidades de trabalho para muita gente, a assessoria em redes sociais ainda é vista com desconfiança no meio jornalístico. O jornalista é conservador quando se fala em novas tecnologias?
Marcelo Branco: Não posso generalizar, mas sim. Lembro que antes das redes sociais, da internet, o próprio uso do computador foi dificilmente assimilado pelos jornalistas. Usavam a máquina de escrever e, de repente, chega o computador. “Vou ter que aprender esta coisa nova!”. No início, nos anos 80, havia grande resistência dos jornalistas em usar micro-computadores. Eu tinha amigos jornalistas que se negavam. É a mesma coisa. Existe também uma questão geracional. Os jornalistas mais novos acham isso normal, vibram com a possibilidade das redes sociais. Os jornalistas mais antigos ainda têm uma resistência muito grande, uma desconfiança em relação às possibilidades geradas por elas.