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26 de abril de 2014

Dilma diz que não pode parar de governar para cuidar de eleição

A presidente Dilma Rousseff, que concorrerá à reeleição em outubro, disse ontem que não pode deixar de governar para tratar de assuntos eleitorais neste momento.

“Sou presidenta da República, não posso parar de ser presidenta e ficar cuidando de eleição agora. Tenho que, fundamentalmente, destinar 100% do meu tempo para, não só anunciar obras como vamos fazer aqui, mas também participar de todos aqueles projetos que julgo fundamentais”, disse, em entrevista a emissoras de rádios do Pará, onde cumpriu agenda. “Eu me dedico a isso, a governar o país”, acrescentou. 

A presidente destacou que vai tratar da disputa eleitoral “oportunamente”, mas que por enquanto está se “dedicando fundamentalmente” às questões do governo. Dilma fez as declarações após ser perguntada sobre a aliança entre PT e PMDB no Pará. Lá, as duas legendas estarão juntas no palanque estadual.

“É certo que o PMDB faz parte da minha base e que certamente PMDB e PT estarão juntos numa eleição nacional. Acredito que nos Estados também, sempre que isso ocorrer, será muito bem-vindo. Sei que aqui no Pará essa aliança está sendo construída e está bastante sólida”, avaliou.

Dilma esteve no Pará para participar da cerimônia de inauguração do Complexo Portuário Miritituba-Barcarena, de formatura de estudantes do Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego), além da entrega de máquinas a municípios.

A presidente destacou investimentos do governo, de empresas e parcerias público-privadas para investimentos em logística na região e disse que é preciso recuperar décadas de falta de aplicação recursos, principalmente em ferrovias e hidrovias.

A presidente Dilma Rousseff também anunciou ontem, em Belém (PA), a construção de uma ponte estaiada sobre o Rio Xingu, no sudoeste do estado, ligando os municípios de Altamira e Anapu.

A ponte vai completar um trecho da BR-230, a Rodovia Transamazônica. Atualmente, a travessia entre os dois municípios é feita em balsas. Segundo Dilma, a construção da ponte vai beneficiar o escoamento da produção agrícola da região.

“Vai ser uma ponte estaiada com 700 metros de comprimento, e vai viabilizar que se escoe melhor toda a produção. Hoje é assim: do lado da estrada você para, passa por barco e chega ao outro lado. Com a ponte não vai ter interrupção, vai escoar tranquilamente”, avaliou Dilma, em entrevista a emissoras de rádios do Pará. A presidente não deu detalhes sobre o custo da obra nem datas da licitação
Com informações Agência Brasil

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