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Evandro em entrevista à Rádio O Povo/CBN (Foto: Fábio Lima) |
A pouco mais de um ano das eleições de 2026, o governador Elmano de Freitas (PT) prega cautela para definir a chapa majoritária e os candidatos ao Senado Federal pelo bloco da situação estadual. Porém, ele entende que é normal que deixem pessoas insatisfeita.
Em entrevista a equipe do sistema o O POVO ontem (15/07) o petista destacou que é necessária a construção das candidaturas por meio de diálogo e calma, segundo ele, em caso de antecipação podem acontecer fatores que levem a mudanças de planos.
"Gente insatisfeita numa aliança ampla eu diria que faz parte do jogo. Eu acho que nós temos que dialogar, ter muita franqueza, manter respeito uns com os outros e ter calma para avaliar e decidir as coisas na hora certa".
Ele mencionou que mudanças de cenário podem ocorrer. "Porque muita coisa acontece até a hora da decisão. E às vezes você quer decidir cedo e tem coisas que acontecem depois e muda toda a decisão que você teria tomado", disse em conversa com jornalistas na Redação do O POVO.
O governador reconheceu que quanto maior o arco de aliança com mais partidos e líderes interessados em candidaturas majoritárias, mais complexa é a situação para se resolver e maiores são as chances de pessoas ficarem insatisfeitas em não serem as escolhidas pelo grupo.
"Na medida em que você amplia a aliança, fica mais complexo e aumenta as possibilidades de ter pessoas que vão ficar insatisfeitas na hora do resultado, se não é ela a pessoa escolhida. Mas isso faz parte de quem tem uma aliança ampla".
Elmano destacou que a situação é positiva, na verdade. "Eu diria que isso é um bom problema. Problema ruim é quando você está numa aliança que ninguém quer estar perto de ti porque você está tão mal que ninguém quer estar na tua chapa."
De
2022 para cá, a aliança governista cresceu, com partidos como PSD e PSB, que
estavam na chapa de Roberto Cláudio. O PDT também está em aproximação.
Mudança de secretários para a eleição
O
governador Elmano de Freitas também afirmou que não pretende fazer quaisquer
mudanças no secretariado em 2025. "Mexer, não mexo mais. Salvo os
secretários que devem sair para serem candidatos no ano que vem", adiantou.
A dúvida, continuou Elmano, é se a saída dos secretários que disputarão as eleições em 2026 ocorrerá somente no começo de abril de 2026, prazo legal para desincompatibilização, ou já no fim deste ano, para que já haja a transição de gestores. "Vamos tomar a decisão ainda", explicou.
O Governo do Estado tem hoje 33 secretarias e, para concorrerem a qualquer cargo em 2026, os postulantes têm que se desincompatibilizar de cargos públicos no máximo seis meses antes da eleição, que será em 4 de outubro de 2026.
Nas últimas vezes em que governadores estiveram perto de fim de mandato no Ceará, optaram pela troca de comando ainda no ano anterior.
Cid Gomes (PSB), que encerraria o mandato em 2014, fez mudanças no secretariado ainda em setembro de 2013.
Já
o hoje ministro da Educação Camilo Santana (PT), que teve que renunciar ao
cargo de governador em abril de 2022 para concorrer ao Senado, fez as mudanças
no secretariado visando as eleições em dezembro de 2021.
Publicado
originalmente no portal O Povo +
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