30 de abril de 2010

Lula faz pronunciamento em homenagem ao Dia do Trabalho

Na noite de ontem (29-04), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento em cadeia de rádio e TV sobre o Dia do trabalho, que será comemorado no sábado, dia 01 de maio. Em seu pronunciamento, Lula disse ser a última vez que se dirigia aos brasileiros como presidente no dia do trabalhador e que trazia, como nos últimos sete anos, boas notícias: "No dia 1º de Maio, graças a Deus, temos comemorado, ano após ano do meu governo, o aumento do emprego, da massa salarial, do salário mínimo, do crédito e do poder de compra do trabalhador"

Lula disse também que "em sete anos, o Brasil gerou mais de 12 milhões de empregos com carteira assinada. E, neste primeiro trimestre, mais 650 mil novos postos de trabalho formais, um recorde absoluto. Já se prevê que o país vai gerar mais de dois milhões de empregos este ano, o que seria a melhor marca da nossa história"
Leia o pronunciamento na íntegra: 

Companheiras Trabalhadoras e Companheiros Trabalhadores, Esta é a última vez que falo com vocês, como presidente, para comemorar o nosso dia, o Dia do Trabalhador. E falo como sempre falei nos últimos sete anos: olhando nos olhos de cada um de vocês; e trazendo, mais uma vez, boas notícias. No dia 1o de Maio, graças a Deus, temos comemorado, ano após ano do meu governo, o aumento do emprego, da massa salarial, do salário mínimo, do crédito e do poder de compra do trabalhador. Temos comemorado também o crescimento vigoroso da economia e a clara retomada dos investimentos. E temos celebrado o fato de que o Brasil construiu uma democracia sólida e firmou um modelo de desenvolvimento baseado no crescimento sustentado, na distribuição de renda e na diminuição da desigualdade entre as pessoas e entre as regiões. Hoje temos orgulho do nosso país e somos respeitados pelo mundo. Companheiras e companheiros, Daqui a oito meses, deixarei a Presidência da República, cargo para o qual fui eleito duas vezes, pelo voto de milhões de brasileiros. Olhando para o calendário, meu período de governo está chegando ao fim. Mas algo me diz que este modelo de governo está apenas começando. Algo me diz, fortemente, em meu coração, que este modelo vai prosperar. Sabe por quê? Porque este modelo não me pertence: pertence a vocês, pertence ao povo brasileiro. Que saberá defendê-lo e aprofundá-lo, com trabalho honesto e decisões corretas. Nesses últimos anos, o povo aprendeu a confiar em si mesmo. Aprendeu a não dar ouvidos aos derrotistas e à turma do contra; aos que diziam que o Brasil tinha de se contentar com um crescimento medíocre; aos que pregavam o conformismo diante da exclusão social e da injustiça. A experiência do meu governo mostrou o contrário. O Brasil tem todas as condições de crescer a taxas robustas, na casa dos 5% ao ano, e assim, converter-se numa das maiores economias do mundo. Basta manter um rumo claro e seguro, não perdendo de vista nunca que a inclusão social é o grande motor do desenvolvimento econômico. Só reduzindo a pobreza, continuando a retirar da miséria milhões de brasileiros, consolidaremos um amplo mercado interno de massas, capaz de estimular e sustentar um longo período de crescimento econômico. Porque não pode existir um país rico com um povo pobre. Não pode haver um país forte com um povo miserável. Só é rico o país que descobre que o povo é sua maior riqueza. Só é forte a nação que se constrói mobilizando a energia, os sonhos e as esperanças de sua gente. Este é o caminho que o Brasil aprendeu a trilhar nesses últimos anos. Estou seguro de que nada ou ninguém será capaz de nos afastar desse rumo. Minhas amigas e meus amigos, Hoje, estamos vivendo uma era de firme retomada do crescimento econômico. Posso dizer com orgulho que o Brasil deixou para trás as décadas de estagnação. Nem a crise financeira internacional, a mais grave das últimas décadas, foi capaz de nos deter. Já retomamos com vigor o caminho do desenvolvimento econômico. Estamos vivendo também uma era de retomada do emprego e do trabalho. A taxa de desocupação caiu fortemente nos últimos anos, de 12,3% em 2003 para 7,2% hoje. Em sete anos, o Brasil gerou mais de 12 milhões de empregos com carteira assinada. E, neste primeiro trimestre, mais 650 mil novos postos de trabalho formais, um recorde absoluto. Já se prevê que o país vai gerar mais de dois milhões de empregos este ano, o que seria a melhor marca da nossa história. O Brasil não apenas tem criado mais empregos. Tem também criado empregos melhores. Em fevereiro deste ano, 50,7% dos trabalhadores tinham carteira assinada. Um salto e tanto em relação a 2003, quando essa percentagem era de 43,5%. Os salários também aumentaram no período. O salário mínimo, graças a um aumento real de 74% ao longo do governo, é o mais alto dos últimos 40 anos. A massa salarial como um todo cresceu 42% no mesmo período, em termos reais. Também estamos vivendo uma era de fortíssima inclusão social, graças ao Bolsa Família e a muitos outros programas do governo. Nos últimos sete anos, 31 milhões de brasileiros entraram na classe média e 24 milhões saíram da linha da miséria. Deixamos de ser um país majoritariamente pobre. Hoje as classes A, B e C formam quase 70% da população. Tudo isso está fazendo a roda da economia girar de forma sustentada. Como há mais gente consumindo, o comércio vende mais e aí tem de encomendar mais da indústria, que tem de investir mais e contratar mais trabalhadores, num círculo virtuoso, que impulsiona o país e seu povo para frente. Minhas amigas e meus amigos, Quando um país, como o Brasil, realiza algumas conquistas sempre esperadas, abrem-se, imediatamente, novos desafios para o dia de amanhã. Mais que nunca o Brasil está preparado para o futuro. Mas é preciso que a gente continue tomando as decisões certas, nas horas certas. É isso que temos feito nos nossos projetos de longo e médio prazo, como o PAC-2 e o Pré-Sal. Logo, logo começaremos a explorar as gigantescas reservas de petróleo descobertas pela Petrobrás no pré-sal. Seus recursos não devem ser gastos em bobagens ou no custeio de despesas correntes. Por lei, serão aplicados, obrigatoriamente, em educação, saúde, ciência e tecnologia, cultura e meio ambiente. Temos em mãos um passaporte para o futuro, e não podemos desperdiçar essa chance. Temos pela frente grandes oportunidades: a realização da Copa do Mundo e das Olímpiadas de 2016, gerando investimentos, emprego e renda. Estou seguro de que o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, sua competência, criatividade e capacidade de trabalho. O Brasil é um país sem limites para crescer. Não apenas porque tem grandes riquezas naturais. Mas principalmente porque tem um povo generoso, forte e criativo. Um povo maduro que sabe escolher, que trabalha duro e não desperdiça oportunidades. Um povo que soube trazer nosso país até aqui e que saberá continuar conduzindo nosso Brasil no rumo certo. Muito obrigado.
Com informações do Palácio do Planalto

"Tasso cada vez mais longe da reeleição" por Antonio Carlos de Freitas


Considero totalmente equivocada a pretensa relação que alguns setores da mídia vêm tentando demonstrar entre a decisão do PSB de não lançar candidatura própria à Presidência e uma possível alteração na composição política no bloco progressista anti-neoliberal (PT, PSB, PCdoB, PMDB e demais partidos) no Ceará.

Os últimos acontecimentos envolvendo decisões do PSB Nacional não mudam nem alteram coisa alguma no âmbito local. Ou melhor, altera sim: faz crescer o isolamento do senador tucano Tasso Jereissati.

A decisão do PSB só corrobora com a tese de que a base progressista de sustentação do governo Lula deve ter, sim, dois candidatos viáveis ao Senado Federal. Não sei em que ponto isso facilita a reeleição de Tasso/PSDB ou, ainda, uma aliança das forças progressistas e de esquerda com o PSDB no Ceará.

Sem Ciro Gomes (PSB) candidato, o que ocorre é o inverso. As possibilidades de derrota para Tasso aumentam. Sem a força de um palanque nacional que crie confusão sobre sua relação histórica com o PSDB e o neoliberalismo, o senador tucano-neoliberal terá ainda mais dificuldades de reeleição, pois terá que se contentar com o palanque do Serra, candidato de Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente que “quebrou” por duas vezes o País e que tem baixíssima aceitação do povo cearense.

Outra leitura equivocada dos fatos é de que o PT, por conta da questão nacional aprofundada com o fato do PSB não ter candidato ao Planalto, estaria agora condicionado a “aceitar’ apenas uma das posições na chapa majoritária. Como afirmei anteriormente, o palanque nacional que poderia ligar a candidatura da base progressista do governador Cid Gomes/PSB ao senador tucano (contradição sem precedentes e que acredito não passar pela cabeça do PSB) foi desfeito. Em minha opinião, Tasso acaba de perder mais uma batalha. Paciência é sempre uma boa conselheira nesses momentos.

Os motivos são muito simples. Primeiro: é o PT que está, pela segunda vez, abrindo mão de ter uma candidatura majoritária ao governo do Estado. Algo correto no objetivo nacional de consolidar o projeto democrático e popular aliado a superação do neoliberalismo e o fim da “era Tasso” nas terras patativenses.

O PT tem o presidente da República e terá a primeira presidenta desse País. Não será tarefa fácil, a elite brasileira jogará baixo para retomar o espaço perdido, mas não terá êxito em sua empreitada. Além disso, o PT governa 15 importantes cidades no Ceará. Dentre elas, a capital Fortaleza, Juazeiro, Barbalha, Cascavel e Acaraú. O partido está enraizado nos movimentos sociais, sindicais e populares. É, portanto, decisivo em qualquer processo político e, mais ainda, em uma eleição como a que vivenciaremos no outubro vindouro. Não é razoável para uma força com esse peso não ter a legitimidade de lançar um candidato ao senado e reivindicar a vaga de vice.

Outra questão: se não tivermos no bloco já citado dois candidatos para o senado (pra valer, não apenas por demarcação) só elegeremos um, facilitando a reeleição do anti-Lula e neoliberal Tasso Jereissati. Essa não é uma conta difícil de ser feita. E além de matemática, ela é política. Não acredito que Lula, PT, PSB, PCdoB, PMDB e as forças políticas e sociais que estão mudando o Brasil verdadeiramente irão cometer um erro histórico desses. Venho percebendo que algumas matérias na nossa mídia estão, reiteradas vezes, levantando essa tese sem que ninguém tenha defendido tamanho equívoco.

O PT Já ratificou o seu nome viável para o Senado e com amplas chances de vitória, o do ex-ministro José Pimentel, para colaborar com o governo Dilma. Além disso, ratificou também o compromisso de eleger um outro (Eunício-PMDB) aliado do governo Lula nesse bloco anti-neoliberalismo.

Um “laranja” nesse caso, sem força e sem viabilidade para compor a chapa ou lançar apenas um nome, entregando a eleição para o maior inimigo do governo Lula do PT/PSB e PCdoB seria, volto a repetir, um erro histórico. Não acredito que tem gente se iludindo com essa possibilidade, pois significa acreditar que a esquerda cearense jogaria sua história no ralo.

Do Blog do Eliomar.

Lula é eleito um dos líderes mais influentes do mundo pela "Time"



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito nesta quinta-feira (29) pela revista americana “Time” um dos líderes mais influentes do mundo. Lula aparece na lista com 25 nomes ao lado de J.T Wang, presidente da empresa de computadores pessoais Acer, o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o presidente americano Barack Obama e Ron Bloom, assessor sênior do secretário do Tesouro dos Estados Unidos. Essa é a segunda vez que o brasileiro aparece em uma lista da publicação. A primeira foi em 2004.

No perfil escrito pelo cineasta Michael Moore, o programa Fome Zero (praticamente substituído pelo Bolsa Família) é citado como destaque no governo do PT como uma das conquistas para levar o Brasil ao “primeiro mundo”. A história de vida de Lula também é ressaltada por Moore, que chama o presidente brasileiro de “verdadeiro filho da classe trabalhadora da América Latina”.

A revista relembra que Lula decidiu entrar para a política quando, aos 25 anos, perdeu sua primeira esposa Maria, grávida de oito meses, pelo fato de os dois não terem acesso a um plano de saúde decente. Ironizando, Moore dá um recado aos bilionários do mundo: “Deixem os povos terem bons cuidados com a saúde, e eles causarão muito menos problemas para vocês”.

Moore afirma que quando os brasileiros elegeram Lula pela primeira vez em 2002, os "barões do roubo", que transformaram o país em um dos locais mais desiguais do planeta, nervosamente verificaram os medidores de combustível de seus jatos particulares.

Entre os líderes em destaque também estão a ex- governadora do Alasca e ex-candidata republicana à Vice-Presidência dos EUA, Sarah Palin; o diretor do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Kahn; os primeiros-ministros japonês e palestino, respectivamente Yukio Hatoyama e Salam Fayyad, e o chefe do Governo da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

A lista mostra os 100 nomes de pessoas mais influentes do mundo em diversas áreas –líderes da esfera pública e privada, heróis, artistas, pensadores, entre outros.

Outras posições de destaque

Lula apareceu no ranking da "Time" pela primeira vez em 2004, dois anos depois de ser eleito pela primeira vez à Presidência. Na ocasião, Lula ganhou destaque pela posição na reunião da OMC (Organização Mundial do Comércio) no México, em setembro passado, quando liderou uma coalizão de nações em desenvolvimento que se recusaram a negociar novas regras de investimento estrangeiro até que os EUA e a União Europeia prometessem o fim dos subsídios agrícolas à exportação.

O perfil do presidente em 2004 afirmava que "ao contrário dos radicais contra a globalização, Lula, 58, insiste que não quer destruir a nova ordem mundial. Ele só quer que funcione de forma mais justa." O texto lembrava também os escândalos de corrupção que caíram sob seu governo, mas ressaltava que, apesar de alegações, ele havia se tornado porta-voz do novo mundo em desenvolvimento.

Ano passado, Lula ganhou destaque internacional quando foi eleito personagem do ano pelo jornal espanhol El País e pelo francês Le Monde.

Do UOL Notícias

Biblioteca Comunitária da Arca ganha Premio Estadual

Estudantes do Projeto ARCA em visita a biblioteca - foto arquivo da ARCA

A Biblioteca Arca da Leitura mantida pela Fundação ARCA foi contemplada com um prêmio no valor de R$ 3.000,00 (três mil Reais), por ter alcançado o 1º. lugar no concurso “Mediação de leitura e formação do leitor na biblioteca Comunitária” promovido pela Secretária de Cultura do Estado.

A Biblioteca Arca da Leitura é um espaço educativo que oferece, a partir, de um acervo de mais de três e mil e quinhentos livros, conhecimento e entretenimento. São Jovens, adultos e principalmente crianças que freqüentam nosso espaço educativo, participam de pesquisa escolar, grupos de leitura e de roda de contação de histórias.

O professor Carlos Tolovi Presidente da Fundação ARCA informa que a premiação será destinada ao fortalecimento do Projeto.

Visitem o Blog da Arca.

29 de abril de 2010

"Simplesmente Lula" por Pedro R. Lima


FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o governador de São Paulo, José Serra, entende de economia.
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; que não entende de economia pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.
Lula, o “analfabeto”, que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade.
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares, e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Proálcool, acreditou no biodiesel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis.
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8.
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Tem fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de primeira ministra, e pode fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre.
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosa s e influentes no mundo atual.
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com Bush - notada até pela imprensa americana e agora tem a mesma empatia com Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas.
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.
E ainda falam que o Lula não fez nada pelo nosso país. Só mesmo os ricos não têm o que comemorar. E quando digo ricos, são os 5% que detêm 80% das riquezas do nosso Brasil.

Pedro R. Lima, professor UFRJ, economista  e redator da revista Veja

28 de abril de 2010

20 diretórios do PSB decidiram por alianças e 7 votaram pela candidatura própria

O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, o  presidente, Eduardo Campos, o primeiro secretário,  Carlos Siqueira, e a governadora Wilma de Faria  (RN), nesta tarde  - Foto: Wilson Pedrosa

Os diretórios estaduais do PSB decidiram por 20 votos contra 7, por uma política de alianças em vez da candidatura própria, defendida por Ciro Gomes e pelos diretórios dos estados: MA, RS, RO, PA, MS, CE e MG.

Esse encontro nacional não teve como pauta formalizar alianças com o PT para apoiar Dilma Roussseff, mas na prática, a decisão encaminha para este rumo. Os petistas também deverão apoiar diversos candidatos do PSB nos estados.

Ciro escolheu apostar todas as fichas apenas na candidatura presidencial, mas não conseguiu construir nos últimos 4 anos uma maioria dentro do PSB, que apoie esta sua tese de candidatura própria.

Assim como o PDT, o PCdoB, a maioria do PSB acredita que a continuidade do governo Lula é importante, e considera a melhor forma de vencer esse desafio é concentrar todas as forças em uma candidatura, em vez de dividir em várias.

Ciro não deve se sentir preterido. Ser voto vencido não é nenhum demérito. Nesse quadro de concentrar todas as forças em uma candidatura, grandes nomes de políticos históricos do próprio PT também abriram mão de disputar a indicação do partido, em favor da candidatura de Dilma, que uniu as diversas correntes do PT, e foi um nome bem aceito por todos os partidos da base aliada.

Encerrado esse debate da candidatura própria, às vezes acalorado e acima do tom, Ciro continua sendo uma liderança política importantíssima e, mesmo não sendo candidato, pode continuar protagonista no processo eleitoral, se quiser, e participando da vida nacional em um governo Dilma. Outros grandes vultos da vida nacional, tem e terão papel importante nestas eleições, mesmo sem se candidatarem, como o vice-presidente José Alencar.

Foto do Dia: Cobras descendo a rua


Cobras de Altaneira na Rua Dep. Furtado Leite - Foto de Alan Cirino

Em nota, Ciro diz que decisão do PSB é 'erro tático'

O deputado Ciro Gomes divulgou nota na noite desta terça-feira, 27, para criticar a decisão da Executiva Nacional do PSB. Reunida em Brasília, a direção do partido oficializou a desistência de disputar a Presidência com candidatura própria.

Numa nota intitulada "Ao rei tudo, menos a honra", Ciro chamou a decisão do PSB de "erro tático". "Acho um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção de nossos deveres para com o País", escreveu.

Porém, Ciro promete obedecer a decisão do partido. "Não é hora mais, entretanto, de repetir os argumentos claros e já tão repetidos e até óbvios. É hora de aceitar a decisão da direção partidária. É hora de controlar a tristeza de ver assim interrompida uma vida pública de mais de 30 anos dedicada ao Brasil e aos brasileiros e concentrar-me no que importa: o futuro de nosso País!"

No texto, o deputado diz que seu engajamento com o partido dependerá dos rumos do projeto que o PSB apresentará para o País. "Meu entusiasmo, e o nível de meu modesto engajamento, entretanto, compreendam-me, por favor, meus companheiros, irão depender do encaminhamento, pelo partido, de minhas preocupações com o Brasil, com nossa falta de um projeto estratégico de futuro, com a deterioração ética generalizada de nossa prática política, com a potencial e precoce esclerose de nossa democracia."

Leia a íntegra da nota divulgada por Ciro.

27 de abril de 2010

Altaneira não aparece no Google Earth

Foto atual de Altaneira no Google Earth

O Google Earth é um programa de computador desenvolvido e distribuído pela empresa americana Google cuja função é apresentar um modelo tridimensional do globo terrestre, construído a partir de fotografias de satélite obtidas de fontes diversas, imagens aéreas (fotografadas de aeronaves) e GIS 3D.

26 de abril de 2010

A Primeira Missa no Brasil

A obra “A Primeira Missa no Brasil” de Victor Meirelles foi inspirada na Carta de Pero Vaz de Caminha - Foto: Reprodução/Wikipédia

A primeira missa no Brasil foi celebrada por Henrique de Coimbra, frade e bispo português, no dia 26 de abril de 1500 (6 de maio, no calendário atual), um domingo, na praia da Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, no litoral sul da Bahia.

Cantor Luciano é condenado a indenizar homem por agressão


“A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul condenou o cantor Luciano, da dupla Zezé di Camargo e Luciano, a pagar R$ 30 mil a um homem agredido fisicamente em Porto Alegre, em outubro de 2004. A dupla de cantores participou naquele dia de show em um comício promovido durante uma campanha eleitoral. O cantor bateu em um homem que o “agrediu verbalmente”.

Segundo o desembargador Jorge Luiz Lopes do Canto. “restou devidamente comprovada a agressão sofrida pelo autor, perpetrada pelo demandado, que lhe desferiu uma “voadora” pelas costas, bem como um golpe no rosto e um chute no escroto, ocasionando as lesões corporais descritas no auto de exame do corpo de delito”. Testemunhas reconheceram o cantor como o autor das agressões.

O juiz ainda afirmou que “inobstante não seja crível que o demandado tenha perpetrado tais agressões a um desconhecido sem sequer ser incitado, não há prova segura de que o postulante tenha sido o autor de tais provocações”. Mesmo havendo a possibilidade de ter havido a agressão verbal ao cantor da parte de manifestantes da coligação política contrária, afirmou o desembargador, “é manifestamente desproporcional a reação do réu que, minutos depois do ocorrido, atacou o autor, pessoa de idade, pelas costas, lhe desferindo golpes inclusive quando este estava caído no chão”.

O cantor alegou que desembarcou em frente ao hotel Sheraton onde mais de 30 pessoas iniciaram um tumulto e que qualquer dessas pessoas poderia ter feito a agressão e que por isso nega a autoria das lesões no autor. Na época, o cantor contava com 31 anos e o autor da ação, com 55 anos.

Segundo o juiz da Eduardo Kothe Werlang, da 11ª Vara Cível de Porto Alegre, que o condenou em primeira instância, o dano moral sofrido pelo autor, afirmou o juiz, foi comprovado por documentos que diagnosticaram o trauma vivenciado, “transtorno depressivo maior, acompanhado de trauma físico”. Houve tratamento médico e o homem ficou impossibilitado de trabalhar. “O cantor dirigiu-se à capital gaúcha como participante de “showmício” para campanha eleitoral, por óbvio sabia que durante pleitos eleitorais não encontraria apenas fãs, o público em geral é bem diferente daquele encontrado em “shows” daquela dupla sertaneja”, considerou o juiz.

Para o desembargador Gelson Rolim Stocker, “as agressões físicas perpetradas pelo réu contra o autor restaram cabalmente comprovadas, tanto pela prova documental acostada – peças do inquérito policial (…) – como pelo teor dos depoimentos prestados pelas testemunhas ouvidas em juízo”.

Do blog do Eliomar

As pesquisas, segundo Marcos Coimbra



Marcos Coimbra é Presidente do Instituto Vox Populi

Estamos vivendo uma fase de pesquisas discrepantes, após meses de convergência das que foram publicadas a respeito das próximas eleições presidenciais
Se as diferenças entre as pesquisas surpreendem até quem as faz, imaginem-se as pessoas que não estão familiarizadas com elas. Desde o jornalista especializado ao cidadão comum, a surpresa pode se tornar perplexidade.

Estamos vivendo uma fase de pesquisas discrepantes, após meses de convergência das que foram publicadas a respeito das próximas eleições presidenciais. O que parecia um consenso entre institutos e levantamentos tornou-se uma polêmica.

É curioso notar que quem é hoje demonizado era, até ontem, tratado com consideração. Os institutos, seus responsáveis e métodos de trabalho não eram questionados por ninguém nem no meio político, pelos partidários de Dilma ou Serra, nem pela imprensa, que informava os resultados de cada um com a imparcialidade possível. Agora, parece que todo mundo virou culpado de alguma coisa.

De fato, para quem tem o hábito de acompanhar as pesquisas brasileiras, as diferenças recentes podem soar estranhas. Estamos acostumados, depois de muitas eleições, a não ver maiores variações entre elas. Os institutos tendem a acertar (quase sempre) e a errar (de vez em quando) juntos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, variações como as dos últimos dias, de até 10 pontos percentuais entre um e outro instituto, são consideradas normais. Seria até ridículo o Partido Republicano entrar na Justiça contra alguém que fez uma pesquisa mostrando Obama na frente. Já na Argentina, todos diriam que são modestas, pois a regra, por lá, é de as pesquisas apresentarem diferenças abissais. Em poucos países do mundo se daria atenção a que estamos vendo por aqui e, certamente, não se especularia sobre se essas pesquisas provêm de algo escuso.

Todos sabem que há diferenças de metodologia entre os institutos brasileiros, que decorrem de suas opções técnicas e operacionais. Nenhuma é melhor que a outra, pois todas apresentam prós e contras. Não existe, em nenhum lugar do mundo, o manual da pesquisa perfeita, a ser obedecido por todos. É um sonho autoritário (e inviável) imaginar o dia em que só haverá uma metodologia, aplicada por um só instituto. Se chegasse, nenhum democrata teria o que comemorar.

Uma das melhores coisas das pesquisas é que elas são inteiramente francas sobre algo que as outras informações que o eleitorado recebe costumam não explicitar: que são falíveis. Quem lê uma pesquisa foi avisado de que ela pode errar e é alertado sobre quanto. É como fumar conhecendo o que está escrito no maço.

Ao avaliar as pesquisas, as margens de erro não são coisas para registrar e esquecer, mas para lembrar. Não é o mais provável, mas é perfeitamente possível, que 10 pontos de diferença entre Serra e Dilma (consideradas as margens) sejam 5 pontos, o mesmo que diz uma pesquisa cujo resultado é uma diferença de um ponto entre os dois. Politicamente, 10 pontos ou 1 fazem uma enorme diferença, mas podem não ser nada (ou quase nada) em termos estatísticos.

Quem analisar com mais cuidado as pesquisas de agora, vai perceber que são unânimes na caracterização das intenções espontâneas de voto. Na mais recente do Ibope, Dilma tem 15% e Serra 14%. Na Vox, Dilma 15%, Serra 12%. No Datafolha, Dilma 13%, Serra 12%. Na Sensus, Dilma 16%, Serra 14%. Em qualquer lugar do mundo, quem olhasse esses números diria que os institutos brasileiros estão inteiramente de acordo sobre o que pensam os eleitores mais definidos, os que tendem a ser mais politizados e interessados nas eleições.

Mas o mesmo consenso não acontece na caracterização das intenções de voto dos que só respondem em quem votariam depois de estimulados. As diferenças de metodologia explicam parte da discrepância (mesmo que, do ponto de vista estatístico, sequer se possa afirmar que ela existe).

O mais provável, contudo, é que elas variem apenas por não haver, ainda, suficiente cristalização das intenções de voto no universo do eleitorado. É o fenômeno que se quer retratar que é volátil, não que alguma pesquisa esteja certa e as outras erradas.

Aliás, pesquisa certa ninguém sabe qual é. Só no dia 3 de outubro, teremos certeza sobre o que os eleitores, de fato, querem. Até lá, o máximo que podemos fazer são pesquisas bem feitas e isso todos tentam.

Do Estado de Minas

Cid Gomes lança Pró-Cidadania no Cariri

Agentes da cidadania de Altaneira - Foto de João Alves
Para desenvolver o setor de segurança pública no Interior do Estado, o Governador Cid Gomes lançou nesta sábado (24), em Missão Velha, o Programa de Proteção à Cidadania (Pró-Cidadania). A ação tem o objetivo de prevenir atos e ações que possam por em risco o patrimônio e os bens públicos, orientado pela filosofia e estratégia organizacional de segurança com cidadania, atuando no sistema de segurança pública e defesa social em todos os municípios conveniados. “A Organização das Nações Unidas (ONU), estabelece parâmetros de um agente para cada 500 habitantes.”, relatou Cid Gomes. De acordo com o Governador, a nova força policial vai permitir que os moradores dos municípios “se sintam mais seguros”.

O primeiro Município onde o programa foi implantado foi Tauá e, por isso, representou um modelo que foi seguido pelos demais municípios cearenses com número de habitantes menos que 50 mil, o onde o programa Ronda do Quarteirão não foi implantado. “A meta para 2010 é de 100 municípios conveniados e a formação de 2 mil agentes de cidadania. O Governo do Estado tem o papel de repassar recursos financeiros e equipamentos, mediante à celebração de convênios”, confirmou o governador.

O Pró-Cidadania foi desenvolvido a partir da Lei Estadual nº. 14.318/2009, que tem como objetivo estimular a criação de guardas municipais. Em Altaneira foram formados pela Secretaria de Segurança Pública e Desenvolvimento Social (SSPDS), um total de 14 agentes. Os recrutas passaram por um criterioso processo de capacitação de 200 horas/aula com ênfase na valorização da cidadania, na segurança comunitária e na prevenção ao uso das drogas.

Todos os agentes receberam fardamento completo, equipamentos de radio comunicação, armamento não letal e cada Município uma viatura tipo caminhonete Hylux.

25 de abril de 2010

O Profeta Maomé

Profeta Maomé recitando o Alcorão em Meca (gravura do século XIV)

Abul Alcacim Maomé ibne Abedalá ibne Abedal Motalibe ibne Haxime (Abū al-Qāsim Muḥammad ibn ʿAbd Allāh ibn ʿAbd al-Muṭṭalib ibn Hāshim), mais conhecido somente como Maomé, nasceu em Meca, em 25 de abril de 571 e faleceu em Medina no dia 8 de junho de 632, foi um líder religioso, político e militar árabe. Segundo a religião islâmica, Maomé é o mais recente e último profeta do Deus de Abraão. Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi, Jacó, Isaac, Ismael e Abraão. Como figura política, ele unificou várias tribos árabes, o que permitiu as conquistas árabes daquilo que viria a ser um califado que se estendeu da Pérsia até à Península Ibérica.

Não é considerado pelos muçulmanos como um ser divino, mas sim, um ser humano; contudo, entre os fiéis, ele é visto como um dos mais perfeitos seres humanos, e o próprio Alcorão o estabelece. Nascido em Meca, Maomé foi durante a primeira parte da sua vida um mercador que realizou extensas viagens a trabalho. Tinha por hábito retirar-se para orar e meditar nos montes perto de Meca. Os muçulmanos acreditam que em 610, quando Maomé tinha quarenta anos, enquanto realizava um desses retiros espirituais numa das cavernas do Monte Hira, foi visitado pelo anjo Gabriel que lhe ordenou que recitasse os versos enviados por Deus, e comunicou que Deus o havia escolhido como o último profeta enviado à humanidade. Maomé deu ouvidos à mensagem do anjo e, após sua morte, estes versos foram reunidos e integrados no Alcorão, durante o califado de Abacar.

Maomé não rejeitou completamente o judaísmo e o cristianismo, duas religiões monoteístas já conhecidas pelos árabes. Em vez disso, teria declarado que é necessária proteção a estas religiões e informou que tinha sido enviado por Deus para restaurar os ensinamentos originais destas religiões, que tinham sido corrompidos e esquecidos. Porém, isto de acordo com a Enciclopédia Judaica, Maomé tornou-se cada vez mais hostil aos judeus ao longo do tempo quando "percebeu que havia diferenças irreconciliáveis entre a religião deles e a sua, especialmente quando a crença em sua missão profética se tornou o critério de um verdadeiro muçulmano".

Muitos habitantes de Meca rejeitaram a sua mensagem e começaram a persegui-lo, bem como aos seus seguidores. Em 622 Maomé foi obrigado a abandonar Meca, numa migração conhecida como a Hégira (Hijra), tendo se mudado para Iatrebe (atual Medina). Nesta cidade, Maomé tornou-se o chefe da primeira comunidade muçulmana. Seguiram-se anos de batalhas entre os habitantes de Meca e Medina, que resultaram em geral na vitória de Maomé e de seus seguidores. A organização militar criada durante estas batalhas foi usada para derrotar as tribos da Arábia. Por altura da sua morte, Maomé tinha unificado praticamente todo o território sob o signo de uma nova religião, o islão.

Fonte: Wikipedia, a enciclopédia livre

Merece Registro

Auto Retrato de Alan Cirino

Alan é membro efetivo do Cobras Moto Clube, viajou de Altaneira à Tauá no carro de apoio. Fez todas as fotos desse trecho da viagem, dentre elas esta, que na nossa opinião, pela criativa e qualidade da foto, merece registro aqui no Blog.

A Primeira Eleição Marketizada no Brasil


Turma do Curso de Marketing Político e Eleitoral realizado em São Paulo/SP em 2008

Este texto é uma transcrição da conferência de João Moacir de Medeiros no I Seminário "Voto é Marketing?" da UFRJ, 1992 repassada no Curso de Marketing Político e Eleitoral por Carlos Manhanelli nos dias 30 e 31 de maio de 2008 no Hotel Bourbon em São Paulo, do qual este blogueiro teve a honra de participar.

Vale dizer que João Moacir de Medeiros tem trajetória marcante na história da propaganda brasileira. Fundou em 1950 - e dirigiu por 40 anos a JMM Publicidade, uma das mais importantes agências nacionais.

"Vou contar uma história que se tornou a primeira campanha de Marketing Político no Brasil. Em 1954, dois candidatos polarizavam a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte: Amintas de Barros, pelo PSD e Celso Azevedo, pela UDN. Foi o ano do suicídio de Getúlio Vargas, que estava em plena glória, mas também em pleno combate, um ano marcado por grande comoção política. Juscelino Kubitschek, na época governador de Minas, também estava em plena glória. Amintas de Barros era tido como imbatível por ser o candidato de Juscelino e de Getúlio.

A UDN resolveu lançar outro candidato. Então, fui chamado pelo Magalhães Pinto, que me fez um pedido com ceticismo: "Veja que propaganda você pode fazer para o Celso não perder muito feio... Celso Azevedo tinha também o apoio de um pequeno partido, o PDC, Partido Democrático Cristão. A eleição ia acontecer em um prazo de cinco semanas.

Restou-me a improvisação. Eu nunca dispensei a pesquisa porque sempre fui um repórter. Procurei alinhar as informações a respeito do Celso Azevedo. Ele era um jovem engenheiro de 40 anos, nunca havia ocupado cargos públicos e era muito tímido. Sabia fazer as coisas, mas não sabia falar em público. Era um homem de bem, o currículo dele podia ser resumido nisto. Amintas de Barros era um político populista do velho estilo, gostava de tomar uma "cachacinha" como o povo, uma pinga mineira; orador inflamado; brilhante criminalista e uma figura muito conhecida em Belo Horizonte, principalmente por suas participações nos júris populares. Dizia-se, então que Amintas não podia perder. Tinha o apoio de JK e de Getúlio, num ano marcado pelas campanhas contra o golpe. E tinha o apoio do PSD mineiro, talvez um dos partidos mais fortes da história brasileira e do PTB de Vargas. O que podia fazer Celso Azevedo?

Eu perguntava às pessoas um pouco "mineiramente": "Escuta aqui, eu sou de fora, estou de passagem, sou um caixeiro viajante. Estou ouvindo falar da eleição, da campanha ... Me fala aí, quem você acha que vai ganhar?" Diziam: "Tem o Amintas de Barros, esse é o certo. Tem também um outro para fazer páreo." Depois apareceu um outro candidato, mas não teve importância. Conseguimos polarizar a eleição entre Amintas de Barros e Celso Azevedo.

Descobrimos, numa pesquisa, que Belo Horizonte nunca havia tido um prefeito natural da cidade. Portanto, seria o primeiro filho de Belo Horizonte a governar sua cidade natal. Era o lado que poderia ser explorado do ponto de vista emocional. Nós procuramos tirar partido daí. Uma pesquisa entre o povo - com os motoristas de táxi e os barbeiros, que eram fontes de informação - me levou à seguinte conclusão: a única qualidade de Celso Azevedo que podia ser explorada, era o fato de ele ser um engenheiro.

Eu perguntava às pessoas: "Esquecendo o nome, esquecendo o candidato, você escolheria entre um político, que é um advogado brilhante, ou um engenheiro? Quem você acha que pode resolver os problemas da sua rua, do seu bairro, da sua cidade?" A maioria das pessoas respondia que preferia o engenheiro. Nós chegamos à conclusão que, numa eleição, as pessoas estão interessadas sobretudo na sua rua, no seu bairro, na sua cidade. O aspecto partidário, as ligações ideológicas, nada disso tem importância. Então eu imaginei que as pessoas tinham que decidir entre um engenheiro, que podia resolver os problemas da cidade, os problemas do bairro, e um político. Posso dizer que essa foi a primeira campanha de posicionamento: o engenheiro de um lado, o político de outro.

A campanha ocorreu em três semanas. Fizemos uma série de anúncios. O primeiro deles dizia: "Os problemas de Belo Horizonte são problemas seus, mas são problemas técnicos. Confie sua solução a um técnico, a um engenheiro, a um homem capas: Celso Azevedo". Esse era o termo fundamental da campanha. Descobriu-se também que o povo tinha aspirações muito concretas. Então, a nossa proposta ao Celso foi que ele não fizesse promessas muito grandes, que a campanha girasse em torno de algumas propostas aceitáveis: o povo não gostava de grandes promessas, porque elas perdem credibilidade.

Ele concentrou sua plataforma em torno de dois itens: o problema de transporte coletivo para os bairros mais distantes e o problema de calçamento de algumas ruas. Com calçamento, o transporte poderia chegar mais longe. Mas não era calçamento de asfalto! Ele ia para os bairros, fazia pequenas reuniões e explicava como calçar aquela rua com pé-de-moleque - um sistema anterior ao paralelepípedo, que os escravos mineiros adotavam no calçamento das velhas cidades. Se o transporte não chegava porque não havia uma ponte, ele fazia uma exposição simples de quantos sacos de cimento, quilos de ferro, vergalhões, e de quanto tempo de trabalho seriam necessários para construir aquela ponte. Ele ganhava credibilidade do eleitor mostrando que sabia fazer as coisas, que sabia resolver os problemas.

O resultado dessa campanha foi realmente inesperado. Ela teve apoio no rádio com um jingle que se tornou extremamente popular. Ele tinha uma letra criada por mim e musicada pelo Sinval Neto. Dizia assim: "O povo reclama com razão / minha casa falta água / minha rua não tem pavimentação / Mas não basta reclama, meu senhor / é preciso votar no prefeito de valor". Era uma letra simples, mas abordava exatamente uma coisa: que não bastava reclamar, era preciso votar, era preciso fazer uma escolha. Foi feito um programa de informação no rádio, convidamos o povo, não para os grandes comícios, mas para reuniões em que Celso mostrava como resolver os problemas sem discursos. Sem grandes discursos e sem grandes promessas; só aquelas em que o povo pudesse acreditar.

De propósito, nós esquecemos o outro candidato. Achamos que devíamos fazer campanha a favor do Celso Azevedo e não contra o Amintas de Barros. Eu nunca ocupei o nosso tempo e a atenção do nosso ouvinte, do nosso eleitor, com histórias sobre o adversário. As histórias sobre o adversário sempre colaboram contra nós. Foi o esquema que deu certo.

Diziam que Amintas não podia perder porque tinha o apoio de Getúlio Vargas no ano do seu suicídio. A eleição foi em outubro. Em julho, três meses antes da eleição, Vargas foi a Belo Horizonte e foi fotografado abraçado com Amintas de Barros. Em agosto, o presidente se suicidaria. O PSD mineiro e o PTB exploraram esse fato, lançando um folheto que mostrava a foto com a seguinte legenda: "Um voto no Amintas é uma pétala de rosa no túmulo de Getúlio". Isso era uma exploração sentimental enorme. E nós não podíamos combater Getúlio; ele estava morto!

Para concluir, em três semanas de campanha, Celso Azevedo foi eleito por maioria absoluta. Quando Amintas se deu conta e quis reagir, já era tarde. Esta, em resumo, é a primeira de uma campanha de Marketing eleitoral.

Na minha opinião, o voto é Marketing na medida em que você leva a mensagem do candidato ao conhecimento de muitos. Muitas vezes, o candidato é desconhecido de muitos; outras, uma de suas faces ou idéias é desconhecida. Então, é preciso projetar o candidato e tentar fazer com que suas idéias sejam focalizadas. O Marketing tem esse valor.

24 de abril de 2010

Colírio do Blog: Leila Magnolia




















Leila Magnolia é estudante de Publicidade.

Lula x FHC por Artur Bruno


Este ano, milhões de brasileiros vão às urnas para escolher presidente da República, governadores, deputados federais e estaduais. Em toda eleição, a melhor arma dos eleitores é, sem dúvida, a informação. É preciso conhecer a história de cada candidato, saber suas propostas, analisar sua ficha, verificar como foi sua atuação em mandatos anteriores. Ou seja, quando cada vez mais se questiona a credibilidade de alguns políticos, o eleitor deve incluir como prioridade para sua escolha a informação.

No caso da eleição para presidente da República, penso que outra boa forma de escolher em quem votar é fazer uma comparação desapaixonada, com base em números, de quem mais contribuiu para a redução da pobreza, para o avanço da economia, redução da inflação, valorização do salário mínimo, geração de emprego e ampliação dos programas sociais. Análise desse tipo foi feita pelo sociólogo José Prata Araújo, que esteve no Ceará recentemente e lançou livro sobre “O Brasil de Lula e o de FHC”.

Nesse aspecto, o resultado da análise entre os números do Governo Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso não nos deixa dúvidas. Entre os anos de 1994 e 2002, durante o Governo FHC, foram gerados, incluindo-se os setores público e privado, cerca de 28 milhões de empregos. Enquanto isso, até ano passado, faltando um ano ainda para o fim do Governo Lula, já foram gerados mais de 39 milhões de postos de trabalho. A taxa de desemprego no Governo Lula foi em média de 7%, enquanto durante o Governo FHC foi de 11,7%.

Ainda com relação à questões ligadas à economia, o Governo Lula conseguiu elevar o salário-mínimo de R$ 200,00, com comprometimento de 64% com a cesta básica, valor do final da gestão de FHC, para R$ 510,00, com comprometimento de 45% com a cesta básica.

Mas é mesmo nas questões sociais que a comparação torna-se ainda mais claramente vantajosa para o Governo do presidente Lula. Em programas de transferência de renda, Fernando Henrique aplicou, durante todo o seu Governo, um total de R$ 134,7 bilhões, o equivalente a 9,16% do Produto Interno Bruno (PIB). Já o Governo Lula investiu, até o final do ano passado, R$ 305,2 bilhões em programas como o Bolsa-Família.

Com isso, aliado ao aumento do salário-mínimo e do nível de emprego, milhões de cidadãs e cidadãos conseguiram sair da linha da pobreza. Em 2002, 28,12% da população brasileira estava abaixo da linha da pobreza, esse número caiu para 16,02% da população, no ano passado.

Em áreas como habitação, saúde e agricultura familiar o Governo Lula também dá um banho. R$ 33,7 bilhões foram investidos na saúde em 2008, contra R$ 11,8 bilhões em 2002. Na habitação, o crédito habitacional foi ampliado de R$ 24 bilhões para R$ 79,8 bilhões no Governo Lula, o que permitiu a muitos brasileiros a concretização do sonho da casa própria.

Publicado originalmente no portal O Povo Online

22 de abril de 2010

Dia do Planeta Terra



Hoje (22/04) é o Dia da Terra, data criado pelo senador norte-americano Gaylord Nelson cuja finalidade é criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.

21 de abril de 2010

Brasília 50 anos


Brasília completa hoje (21/04) 50 anos da sua inauguração oficial. São cinco décadas de realizações e polêmicas. O BA faz uma singela homenagem a Capital Federal e compartilha três matérias especiais sobre os 50 nos de Brasília. A primeira é o infográfico do blog do Planalto, a segunda uma reportagem reportagem especial do Portal Uol e a terceira um especial do jornal Correio Braziliense.

Advogado chama de “farsa” eleição da OAB/CE para vaga de desembargador


Com artigo intitulado “A farsa da eleição direta na OAB para o quinto constitucional”, o advogado Deodato Ramalho faz uma série de provocações à cúpula estadual da entidade.

Na elaboração das propostas que seriam apresentadas à categoria dos advogados, que de fato o foram, para a eleição de 2003, propus mudança nas regras de eleição do quinto constitucional em nossa OAB/CE. Pela proposta, faríamos eleição direta para a escolha dos 6 (seis) nomes que seriam encaminhados ao TJCE para fins de elaboração da lista tríplice, a ser submetida ao governador, como manda a Constituição Federal. No meu entender, enquanto a CF não for modificada para escoimar essa escolha das nefastos interferências do poderpolítico e econômico. A proposta foi integralmente acolhida por todos os integrantes da chapa.

Ganhamos a eleição. Coerente com o compromisso assumido com a categoria, apresentei no Conselho (como vice-presidente) a proposta de resolução estabelecendo os novos critérios, pelo qual cada advogado(a) votaria em 6 (seis) nomes, cabendo ao Conselho tão somente homologar a vontade soberana das urnas. Contudo, a maioria do Conselho resolveu acolher o voto-vista do então Conselheiro Dr. Juvêncio Vasconcelos Viana, que, modificando a proposta original, estabeleceu uma eleição mista, ou seja, a categoria passou a eleger 12 (doze) nomes, cabendo a cada advogado(a) votar em apenas um nome. Dos 12 (doze) mais votados o Conselho elimina 6 (seis), formando-se, então, a lista sêxtupla. A decisão foi um erro. No processo eleitoral da OAB/CE de 2009 o tema voltou a ser debatido. Sempre insisti nisso.

Tanto a nossa chapa, encabeçada pelo colega Erinaldo Dantas, quanto a chapa liderada pelo advogado Valdetário Monteiro, assumiram o compromisso de deixar o meio-termo, de abandonar a farsa de democracia direta anteriormente adotada, ou seja, cada eleitor(a) votaria em 6 (seis) nomes, cabendo ao Conselho homologar os 6 (seis) mais votados.

A atual direção da OAB, cuja eleição ainda se encontra pendente de julgamento do recurso apresentado por conta da manifesta fraude no pleito na subseção do Crato, traiu o compromisso. Para “dourar a pílula” e esconder a traição, a direção alterou pela metade a resolução, permitindo que cada eleitor(a) vote em 3 (três) nomes, permanecendo a artimanha da escolha de 12 (doze) nomes pela categoria, delegando-se ao Conselho a atribuição de escolher os 6 (seis) que comporão a lista sêxtupla. Simulacro de democracia. Farsa anunciada. Manutenção do compadrio e dos esquemas, que desmoralizam a escolha do quinto constitucional. Não por acaso, a experiência tem demonstrado, para o quinto não chega advogado de efetiva militância nos fóruns, que sente as dores da categoria e dos jurisdicionados. Mui de reverso, se tem fortalecido as posições de estado.

Hoje, após muito refletir, cheguei à conclusão que essa simulação de democracia não nos serve. Mais ainda: não podemos compactuar com isso. Não podemos legitimar esse sofisma. As cartas já estão e estarão sempre marcadas, caso os advogados e advogadas cearenses não tenham o direito de realmente decidir quem irá compor a lista sêxtupla.

Por essa razão, submeto aos colegas que partilham dessa militância, dessas lutas, que tem como objetivo primordial a democratização plena do poder judiciário, cujo começo, evidentemente, passa pela democratização da nossa própria entidade, a OAB, a proposta de participarmos desse processo sem apresentação de nenhum candidato, ou seja, vamos participar do processo, porém para denunciá-lo como fraudulento, enganador e consagrador de uma farsa.

Por Deodato Ramalho, Advogado licenciado – OAB/CE nº. 3645

PT está "totalmente zen", garante Luizianne Lins


"Totalmente zen". É assim que a presidente do PT estadual e prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) definiu a situação do PT, num claro recuo em relação às pressões das últimas semanas para que o governador Cid Gomes (PSB) batesse o martelo sobre a composição de seu arco de aliança na busca pela reeleição. Ontem, petistas reafirmaram apoio ao governador e sinalizaram uma ``espera`` , apesar de rechaçar aliança com o PSDB.

A pressão que o PT estaria fazendo para retirar o PSDB e a candidatura do senador Tasso Jereissati (PSDB) da jogada estremeceu a relação entre petistas e Cid nas últimas semanas. A ameaça de uma articulação para candidatura alternativa e a aproximação com o PR de Lúcio Alcântara, principal adversário de Cid, fizeram os ânimos se acirrarem ainda mais.

Depois do irmão, deputado Ivo Gomes (PSB), receitar ``maracugina`` para que os petistas respeitassem o calendário do PSB, Cid enfatizou que não ia ceder a pressões.

E deu certo. Além de reiterar a resolução do Diretório Estadual, em que o PT coloca o apoio à candidatura de Cid Gomes, o partido manteve que pretende continuar com o cargo de vice-governador e ``relançou`` a candidatura do deputado estadual, José Pimentel(PT) , para o Senado.

Garrafas de café
Em uma reunião de cerca de três horas na manhã de ontem, chegou-se à conclusão de adiar o encontro estadual do PT, que seria no próximo dia 24, para o dia 22 de maio. Com a promessa de finalmente tirar uma decisão definitiva sobre a estratégia que vai adotar no Ceará.

Luizianne evitou falar em decisões formais enquanto as "coisas não se consolidarem". Mas O POVO apurou que a legenda estaria se "preparando" para um eventual rompimento com os hoje aliados.

"A gente fica antecipando muitas vezes, e aí ainda dizem que a gente está precisando se acalmar. O PT está tranquilo. A gente precisou até de umas quatro garrafas de café aqui``, afirmou a petista.

Dor de cabeça
Com relação à maior dor de cabeça do PT com relação a Cid - o PSDB - Luizianne disse ser ``impossível`` os dois partidos subirem no mesmo palanque no Ceará. ``Nós queremos o PSDB fora da aliança formal. Isso é um fato. Então pronto. Nós vamos e ele não vai. Era o melhor cenário para nós``.

A dirigente petista disse ainda que trabalha com fatos e que como não ouviu da boca do governador que ele pretende apoiar Tasso, avalia como ``improvável`` essa possibilidade. ``Nós estamos contando é com a possibilidade de formarmos uma chapa, que possibilite a reeleição do governador Cid Gomes e ele apoiará o nosso candidato ao Senado``.

Giselle Dutra
giselledutra@opovo.com.br

A Guerrilha do Araguaia

Militantes desaparecidos durante a campanha militar no Araguaia em 1974 - Foto de arquivo O Globo

Guerrilha do Araguaia foi um movimento guerrilheiro existente na região amazônica brasileira, ao longo do rio Araguaia, entre fins da década de 1960 e a primeira metade da década de 1970. Criada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), tinha por objetivo fomentar uma revolução socialista, a ser iniciada no campo, baseada nas experiências vitoriosas da Revolução Cubana e da Revolução Chinesa.

Seduc – Resultado do concurso para professor sai até 6ª feira


“Em primeira mão, a coordenadora de gestão de pessoas da Secretaria de Educação do Ceará (Seduc), Marta Vieira, informou para o Blog Concursos, do O POVO que o resultado final do certame deverá ser divulgado até a próxima sxta-feira (23). O concurso vai contratar quatro mil professores para a rede estadual de ensino.

O que dá segurança que o resultado definitivo da seleção poderá ser anunciado até esta data, de acordo com ela, é o fato da lista final de aprovados já ter sido, inclusive, encaminhada para publicação no Diário Oficial do Estado (DOE), local onde será veiculado primeiramente.

“Tivemos muito trabalho e cautela para concluir essa lista, mas ela já está pronta. Tanto que fizemos o encaminhamento dela hoje (terça-feira), de forma que possa sair no Diário Oficial na quinta ou, no máximo, sexta-feira”, declarou a coordenadora, em conversa com o blog.

Marta disse ainda que está previsto para a terça-feira da semana que vem (dia 27) a homologação do resultado final, também no DOE. Aos ansiosos, um recado.

A edição do dia do Diário Oficial do Estado geralmente é publicada por volta das 17h.

Logo em seguida à confirmação do resultado no DOE, os dados também ficarão disponibilizados no site da Cespe/UnB, organizadora do processo seletivo do certame.

A SELEÇÃO

Serão contratados, de forma imediata, quatro mil profissionais para assumir o cargo de Professor Pleno I, em áreas de estudo do Ensino Médio. O salário oferecido é de R$1.327,66.

SERVIÇO

Clique aqui para ver o site de informações do concurso

Do Blog do Eliomar

Tasso: Pra mim, Serra não é bonito nem cheiroso


O senador Tasso Jereissati rebateu nesta segunda-feira, 19, em Fortaleza, a análise feita pelo presidente nacional do PT, Eduardo Dutra, de que o pré-candidato José Serra estaria elogiando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e fingindo uma imagem de paz e amor para agradar o eleitorado. "O presidente do PT deveria se preocupar mais com a agressividade, com o aspecto rancoroso da sua candidata do que com a paz e o amor do nosso Serrinha", disse Tasso em tom de brincadeira.

A declaração foi dada antes da reunião entre o senador e lideranças tucanas, com o objetivo de traçar a estratégia de campanha de José Serra no Ceará.
"Dizem que Serra não gosta do Nordeste. E dizem até que eu não me dou bem com ele. É verdade que eu não o acho bonito e nem cheiroso, mas na época em que ele foi ministro do Planejamento ele ajudou a fazer o (açude) Castanhão", disse Tasso, falando sobre outras obras feitas no Ceará com verba liberada quando Serra era ministro de Fernando Henrique Cardoso.

Tasso está elaborando uma estratégia que prevê a visita de Serra ao Ceará por pelo menos cinco vezes.

Durante o evento, Tasso foi cobrado para que o partido lançasse candidato próprio para disputar o governo cearense com Cid Gomes (PSB), que deve ser candidato a reeleição. "Se houver uma convergência ao redor de lançarmos um candidato próprio para ir à luta e marcarmos posição, eu vou junto. Se não houver, a gente precisa ver qual é a alternativa que se deve tomar", disse. Porém, segundo o senador, pesquisas internas mostraram que esta não é uma boa opção.

Ciro

Tasso aproveitou para criticar a falta de apoio de Lula para viabilizar a candidatura de Ciro Gomes (PSB) à Presidência. "O que se fez com um aliado da categoria de um político como o Ciro realmente mostra do que o PT é capaz de fazer com seus aliados quando quer uma coisa. Acho que ele foi usado e agora está sendo jogado fora porque não interessa", disse.

O senador disse que Ciro passa pelo momento mais difícil de sua vida política. "É de uma perversidade que não tem tamanho", afirmou.

Redação O POVO Online com informações da Agência Estado

20 de abril de 2010

Cassado mandato do prefeito de Antonina do Norte


O prefeito e o vice-prefeito de Antonina do Norte, Edilson Afonso de Carvalho e Expedito Pacifer Sampaio, tiveram seus mandatos cassados por captação ilícita de sufrágio nas eleições de 2008. A sentença é do juiz da 18ª Zona Eleitoral, José Flávio Bezerra Morais, ao apreciar representação interposta por Joaquim de Matos Arrais Bisneto e Gualterina Linard Lima Palácio.

Os candidatos eleitos foram acusados de oferecer serviço de transporte gratuito a eleitores residentes nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, para comparecerem ao pleito de 2008, em troca do voto. Segundo os denunciantes, o benefício consistiria na possibilidade dos eleitores visitarem o município de origem e reverem familiares sem nenhum custo. As acusações apontam ainda para a distribuição de vales pelo então prefeito municipal Iteildo Roque, com o propósito de captar votos.

Na parte final da decisão diz o juiz José Flávio Bezerra Morais: “Por todo o exposto, com base no art. 41-A da lei nº 9.504/97, e considerando que o presente processo está sendo julgado após a diplomação dos eleitos no pleito municipal de 2008, JULGO PROCEDENTE o pedido para caçar o diploma dos representados EDISON AFONSO DE CARVALHO e EXPEDITO PACIFER SAMPAIO, hoje respectivamente prefeito e vice-prefeito de Antonina do Norte-CE, condenando-os ainda ao pagamento de multa no valor total de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) – art. 66, Res. TSE 22.718/08″.

Diz ainda o magistrado que se trata de “sentença de cumprimento imediato, independentemente de trânsito em julgado”. Considerando que a nulidade ocasionada pela conduta ilícita dos representados atingiu mais da metade dos votos válidos, determinou a convocação de novas eleições municipais, a serem realizadas em 40 dias.

Por fim, determina que o cargo de Prefeito Municipal de Antonina do Norte-CE seja provisoriamente exercido pelo sucessor legal e constitucional, o presidente da Câmara de Vereadores daquele município. Da decisão ainda cabe recurso para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).”

Do Blog do Eliomar

19 de abril de 2010

Os deuses da Mitologia Tupi-Guarani

Deus do Trovão Tupã  e a deusa da Lua Jaci em desenhos de Vinicius Galhardo

A mitologia tupi-guarani é o conjunto de narrativas sobre os deuses e espíritos dos diversos povos tupi-guaranis, antigos e atuais. Juntamente com as cosmogonias (narrativas de criação do universo), as antropogonias (sobre a criação da humanidade) e os rituais são parte das religiões destes povos.

Cobras de Altaneira na Serra da Ibiapaba

Cobras de Altaneira na Gruta de Ubajara
Para celebrar o sétimo aniversário do “Cobras Moto Clube” seus membros realizaram uma viagem para a Serra da Ibiapaba, inicialmente a viagem estava agendada para os dias 26, 27 e 28 de março, mas a pedido de alguns membros foi aceito proposta de adiamento para os dias 16, 17 e 18 de abril.


Na manhã de sexta (17/04) quando alguns membros tomavam café na Chácara de Ariovaldo chegou a notícia de que a moto de Orleans estava apresentando problemas após um leve tombo. O acidente atrasou a viagem em quase duas horas.


Após o Café os Cobras se reuniram em frente a Capela da Praça Manoel Pinheiro.


Justificaram impossibilidade de viajar, Antonio Leite, Humberto e Edycler. Gean que iria participar da primeira viagem também justificou que não poderia viajar.


No primeiro “caco” foi recolhida a importância de R$ 650,00.


Iniciaram a viagem Alan, Ariovaldo, Delvamberto, Edezyo, Jussier, Orleans, Soares e no carro de apoio, Joãozinho e Junior. Palito saiu do Crato na Camionete na companhia de Geraldo e Savio.


A primeira parada foi em Antonina, a segunda em Arneiroz e o Almoço foi na Churrascaria Imperial em Tauá. O empresário e Ex-Prefeito de Parambu Genecias Noronha almoçou com os Cobras e pagou a conta.


O empresário Delvamberto não seguiu viagem em virtude de compromisso de última hora sendo acompanhado por Ariovaldo.


A subida da Serra se deu à noite e os Cobras se hospedaram na Pousada São Benedito.


Na manhã do segundo dia os Cobras visitaram a Gruta de Ubajara no Parque Nacional de Ubajara e a cidade de Tianguá.


No segundo “caco” foi recolhida a importância de R$ 400,00.


O empresário Palito retornou após a visita ao Parque para entregar documentos deixados por Genecias em sua camionete.


Na manhã de domingo os Cobras iniciaram retorno, mas uma vez o almoço foi na cidade de Tauá.


No terceiro “caco” foi recolhida a importância de R$ 210,00.


A chegada em Altaneira se deu por volta das 17:30h. logo após a chuva.


Confira algumas fotos da viagem:










Pra quem tem Orkut mais fotos aqui.

17 de abril de 2010

Justiça Eleitoral alerta quanto a prazo


Alana Maria Soares recebendo seu Título Eleitoral

A Justiça Eleitoral alerta os interessados que no próximo dia 05 de maio se encerram os alistamentos, as transferências de local de votação e as revisões de dados cadastrais eleitorais.

A segunda via do título de eleitor pode ser requerida até 10 dias antes da eleição, só podendo ser emitida pela Zona Eleitoral de origem.

O alistamento e o voto são obrigatórios para maiores de 18 anos e facultativos para os analfabetos, os maiores de 70 anos e adolescentes de 16 e 17 anos.

Documentos necessários:

Inscrição: documento oficial com foto; Certidão de nascimento/casamento; caso do sexo masculino apresentar carteira de reservista, e comprovante de endereço.

Transferência: título de eleitor, documento oficial com foto e comprovante de residência.

Revisão: título de eleitor e documento oficial com foto que comprove a alteração solicitada.

Nestas Eleições Gerais de 2010, para o eleitor votar, será obrigatório a apresentação do título eleitoral e um documento oficial com foto.

Compareça e regularize a sua situação o quanto antes, evitando assim os transtornos das filas de última hora.