2 de dezembro de 2025

Câmara Municipal de Altaneira repudia episódio de violência em Escola Municipal

Mesa Diretora da Câmara Municipal de Altaneira (Foto: Marcos Lima)

Na abertura Sessão Ordinária realizada na noite de ontem (01/12) a Câmara Municipal de Altaneira O presidente da Casa, vereador Deza Soares, determinou a leitura de uma nota da Presidência do Poder Legislativo repudiando o episódio ocorrido na última quinta-feira (27/11) na Escola Joaquim Rufino no último dia de aplicação das provas do SPAECE. Na sequência todos os parlamentares se manifestaram sobre o caso e pediram apuração das responsabilidades.

O vereador Zé de Zuza (PSB) foi o primeiro a se manifestar afirmando que “situações assim prejudicam o município e não deveriam ser provocadas, principalmente por educadores”, ressaltou ainda que as cenas em escola podem traumatizar as crianças e afetar o desempenho na aplicação da prova. O líder do PDB acrescentou que sua crítica se refere “ao ato de quem invadiu o espaço público e interferiu no trabalho dos servidores, lembrando que nenhum educador deveria agir dessa forma e que existem leis que protegem os profissionais”.

O vereador Júnior Paulino (PT) relatou suas visitas às instituições públicas durante a semana que antecedeu o SPAECE, ressaltando seu direito constitucional de fiscalização. Manifestou tristeza “pela insegurança vivenciada e pela repercussão do episódio na Escola Joaquim Rufino”, reafirmando ser contra qualquer tipo de violência. O parlamentar petista ainda criticou a forma como a gestão municipal se pronunciou bem como a ausência de pronunciamento da Procuradoria Especial da Mulher, “haja vista que uma mulher foi agredida durante o episódio”.

Já a vereadora Janne Meire (PSB) reconheceu o esforço dos estudantes no SPAECE e lamentou o incidente ocorrido, reafirmando ser contra qualquer forma de violência. Esclareceu que a Procuradoria da Mulher não foi formalmente acionada e que seu papel é acolher denúncias de forma imparcial.

O líder do Governo, vereador Paulo Robson (PSB) relatou surpresa com o pedido de fiscalização feito por um vereador, algo incomum em avaliações educacionais, destacou que conselheiros acompanharam os quatro dias de prova, mas problemas foram registrados apenas em duas escolas, nos dias em que uma mesma conselheira estava presente. Paulo sustentou que a aplicação do SPAECE exige a necessidade de ambiente tranquilo e defendeu a apuração dos fatos.

Já o líder do PT na Câmara, vereador Professor Nonato, afirmou que é preciso ouvir as duas partes, sustentando “que as narrativas não podem sobrepor-se ao que mostram as imagens e cobrou do secretário de educação os vídeos que ele afirma possuir sobre agressões cometidas contra ele”, ressaltou que a conselheira municipal tinha direito de fiscalizar denúncias, questionou o motivo pela qual foi impedida de entrar na escola, criticou a violência registrada e defendeu que a Justiça determine quem está certo, rejeitando o uso político do episódio.

O vereador Valmir Brasil (PSB) afirmou que “achou estranho o pedido feito pelo vereador de oposição na véspera da prova do SPAECE”, Ressaltou que seu posicionamento não é defesa de envolvidos, mas uma crítica ao impacto causado e finalizou dizendo que o caso deve ser esclarecido.

A vereadora Professora Ana Maria (PT) também lamentou profundamente o episódio ocorrido durante a aplicação do SPAECE, afirmando ter “sentido tristeza e vergonha pela repercussão negativa”. Destacou que a escola deve ser espaço de respeito e acolhimento, mas que as imagens divulgadas mostraram agressões e desordem, o oposto do que se deve ensinar às crianças e defendeu que a situação seja investigada.

O vereador Paulo Geaneo (PT) afirmou que “a situação foi vergonhosa para a educação do município, pois envolveu uma ex-secretária municipal, atual secretário e gestão escolar em plena aplicação do SPAECE”. Disse que pais podem ficar receosos de enviar seus filhos à escola após o ocorrido, prejudicando a credibilidade da educação municipal, antes reconhecida com prêmios e bons índices. O parlamentar reforçou que não defende nenhum dos envolvidos, mas “considera inadmissível uma confusão daquele porte na porta de um colégio”.

O presidente da Casa, vereador Deza Soares (PT) sustentou que a lei assegura aos conselheiros o direito de acesso unidades escolares, avaliou que “a conselheira errou ao tentar entrar à força na escola, uma vez que houve acordo apenas um membro entrar e que isso deveria ter sido mantido, mas “considerou ainda mais grave a reação da diretora e servidores ao expulsá-la”, bem como a conduta do secretário de Educação “exercendo força física contra a conselheira”. Deza reafirmou não defender nenhum dos envolvidos, mas basear-se nas imagens vistas, e que outras provas devem ser apresentadas. Defendeu que a Justiça investigue e responsabilize quem for devido, lamentou ainda que a “Educação de Altaneira tenha sido exposta negativamente, ressaindo que o secretário, por sua posição, deveria ter sido o primeiro a dar exemplo”, encerrou destacando ser “lamentável discutir conflitos quando deveriam estar celebrando avanços educacionais no Município”.

A Sessão Câmara Municipal de Altaneira foi transmitida em tempo real no seu canal no Youtube e pela Rádio Altaneira FM.

Clique aqui para mais informações sobre a Sessão de ontem.

Clique aqui para assistir a íntegra da Sessão no Youtube.

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