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| A Executiva Nacional do PDT se reúne na próxima sexta-feira (Foto: Edevaldo Pereira) |
Uma das possibilidades de desfecho para o encontro, conforme apuração do O POVO, é uma intervenção na executiva local pedetista, com dissolução do colegiado e destituição de Cid. Em caso de confirmação desse cenário, a liderança do PDT no estado passaria para a direção da sigla noutro âmbito, agora a cargo de Figueiredo e não mais do ex-governador.
A agenda desta semana, prevista para Brasília com modalidade híbrida de participação, se dá na esteira da queda de braço entre os dois pedetistas, que vêm medindo forças para assumir o controle da agremiação desde julho deste ano.
Nesse intervalo, houve um ensaio de pacto, com Cid provisoriamente à frente do PDT e sua permanência assegurada até dezembro de 2023, prazo após o qual Figueiredo retomaria o posto com o apoio do senador, conforme ele mesmo narrou. O acerto, no entanto, foi desfeito depois de desentendimento entre os correligionários, que se acusaram de desrespeitar os termos do trato que havia sido feito publicamente.
No último dia 16/10, após eleição interna no diretório trabalhista cearense, Cid foi escolhido como novo dirigente do PDT-CE, em substituição a Figueiredo, que tinha encerrado a licença e recuperado a função.
Naquela mesma segunda-feira, porém, uma decisão liminar concedida ao deputado suspenderia o resultado do processo, barrando a indicação de Cid para presidente estadual sob o argumento de que a convocação da reunião havia descumprido itens do regimento partidário.
Menos de 48 horas depois, contudo, a juíza responsável pela matéria reviu o seu entendimento, revogando o despacho que favorecia Figueiredo e reconhecendo a validade da votação da qual Cid tinha saído como novo comandante do PDT, em mais uma reviravolta.
De lá para cá, o senador dirige os trabalhos do partido nesta esfera, mas ciente de que a disputa pelos rumos da sigla tem um importante capítulo dentro de alguns dias, com a realização do evento da direção nacional.
Entre cidistas, há receio de que o bloco ligado a Figueiredo aprove na sexta alguma medida que desabilite o diretório cearense mais uma vez, afastando novamente o grupo da condução do PDT.
Uma estratégia parecida chegou a ser colocada em prática no começo deste mês, mas sem sucesso, quando a ala pedetista sob ascendência de Figueiredo e do ex-prefeito Roberto Cláudio inativou o diretório estadual, instituindo em seu lugar uma comissão provisória chefiada por Cristhina Brasil.
Cid recorreu da manobra tanto na Justiça comum quanto no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE), obtendo vitória em ambos.
Com
informações portal O Povo +
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