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Jade Romero e Elmano de Freitas no Palácio da Abolição (Foto: Carlos Gibaja) |
As eleições de 2026 estão a cerca de um ano de distância e, segundo a vice-governadora Jade Romero (MDB), antecipar o processo eleitoral “não é bom para o governador Elmano de Freitas nem para o governo”.
Ela considera natural que existam nomes à disposição para disputar o Senado Federal, mas entende que “essas discussões devem acontecer na hora certa”. Em entrevista à rádio O POVO CBN Cariri nesta quarta-feira, 25, Jade considerou que, da parte dela, não há exigências.
Jade Romero afirmou que o time do Governo do Estado “está muito imbuído assim de entregar os compromissos que fizemos durante a campanha”. "Esse é o meu sonho. Então, o meu sonho, onde eu vou estar, a gente vai definir no ano que vem. E depois disso ainda tem um outro detalhe: ainda precisa passar pelo crivo da população", destacou.
A emedebista não respondeu se vê alguma possibilidade de o MDB ter mais de uma vaga na chapa majoritária, no caso, a reeleição à vice-governadoria e a candidatura ao Senado do deputado federal Eunício Oliveira (MDB).
“O que eu posso dizer, que é o que eu sempre tenho dito ao meu líder, que é o Camilo Santana, ao lado do Elmano, e sempre agradeço muito ao MDB a oportunidade de ter chegado ao cargo de vice-governadora, é que da minha parte não há vaidade, não há exigência”, disse a vice-governadora.
No início deste ano, Jade fez declarações semelhantes em relação às articulações antecipadas para o pleito de 2026.
À coluna do jornalista do O POVO, Henrique Araújo, Jade avaliou, sem citar nomes, que “todo mundo que está antecipando as eleições está fazendo no momento errado". A fala teria causado ruídos entre os emedebistas, especialmente com o deputado Eunício Oliveira, que, naquela época, já havia manifestado a pretensão de concorrer a uma cadeira no Senado.
Neste mês de junho, Eunício afirmou que a preferência do MDB é disputar o Senado Federal. Ele apontou que há um entendimento nacional do partido para os estados.
“Houve
um entendimento partidário que a preferência nos estados brasileiros fosse para
reforçar o Senado, onde o MDB sempre teve muita força”, disse Eunício. Segundo
o deputado, a preferência pela Câmara Alta é uma opção partidária de nível
nacional.
Publicado
originalmente no portal O Povo +
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