10 de agosto de 2020

Ausência compreendida. A pandemia que criou distâncias aumentou a admiração

 

Imagem que ilustrou a capa do jornal O Povo na edição de domingo

Ontem (09/08) jornal O POVO publicou histórias de profissionais da saúde contadas pelos seus filhos. Nas páginas da reportagem especial, a descrição de crianças e jovens que tiveram o pai presente nos primeiros banhos, embalando-os para dormir, vendo e guiando os primeiros passos, na compra da primeira prancha de surf, na primeira cesta do basquete e visita ao estádio de futebol.

Eles estiveram sempre por perto, e mesmo que o tempo fosse escasso, tiravam das poucas horas o riso, um gesto do mar, os abraços que acalmam. Agora, na linha de frente da pandemia de Covid-19, esses médicos se dividem entre uma rotina exaustiva e a paternidade real.

Viram a espera do filho se transformar em algo do dia a dia enquanto salvavam outros pais e famílias. Estiveram estressados, cansados, aflitos. Tiveram medo. São narrativas, também, de rebentos que sentem a atonia da convivência, mas compreendem e admiram a causa. Se orgulham. A figura de herói se repete e fortalece, mesmo na timidez dos relatos dos adolescentes mais lacônicos ou na extroversão de outros.

Com a ajuda das esposas, O POVO conversou com os filhos do epidemiologista, professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e coordenador da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Fortaleza (SMS), Antônio Lima Neto; infectologista e diretor geral do Hospital São José, Edson Buhamra, e o cardiologista da Unimed, Elcias Camurça, para falar sobre essa ausência compreendida.

Clique nos títulos e leia as reportagens.

Relações que se renovam entre pais e filhos

Mais herói que nunca Sempre disposto a ajudar

Uma rotina difícil Cuidados necessários no dia a dia


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