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Ciro Gomes retorna ao partido que o elegeu governador em 1990 (Foto: Aurélio Alves) |
Interlocutores do PSDB confirmaram a presença do ex-senador Tasso Jereissati (PSDB), apontado como principal responsável pelo retorno de Ciro ao partido que o elegeu governador em 1990. Além de Tasso, Ozires Pontes, prefeito de Massapê e presidente da legenda no Ceará, é presença confirmada entre os quadros tucanos.
Ex-prefeitos de Fortaleza, Roberto Cláudio (sem partido) e José Sarto (ainda no PDT) também devem estar no local. Fonte próxima a RC informou que “foram convidados e devem participar os presidentes de partidos de oposição, além de parlamentares da oposição e líderes políticos de Fortaleza e do Interior”.
Com isso, também são esperadas as presenças de André Fernandes, presidente do PL Ceará; e Capitão Wagner, presidente estadual do União Brasil; além de partidos com menos representatividade, como o Avante. André e Wagner têm histórico de atrito com Ciro, mas se aproximaram dele após racha entre a ala cirista do PDT e o PT.
Ciro chega ao PSDB com vistas na eleição de 2026, sendo cotado para representar a oposição como cabeça de chapa ao Palácio da Abolição. Ao O POVO, uma fonte confirmou que o evento desta quarta é apenas de filiação. Portanto, não há previsão de eventual lançamento de pré-candidatura já neste primeiro momento.
Ciro deixa o PDT após mais de dez anos na sigla trabalhista. A saída foi motivada por divergências internas - que provocaram um racha dentro da própria sigla - originadas ainda na eleição de 2022, para o Governo do Ceará. O retorno tem peso simbólico, já que Ciro foi o primeiro governador do PSDB no Brasil.
Além dele, RC deve se filiar ao União Brasil entre o fim de outubro e início de novembro. O ex-prefeito Sarto afirmou que tomaria decisão atrelada a de Ciro e também é cotado para se filiar ao PSDB. Deputados estaduais alinhados com Ciro - que ainda estão no PDT - devem migrar para partidos como PL, União Brasil ou PSDB quando a legislação eleitoral permitir o movimento sem perda de mandatos.
O senador Cid Gomes (PSB) evitou no último semana comentar o retorno de Ciro para o PSDB, afirmando apenas que essa seria uma decisão pessoal do irmão. "Cada qual deve se filiar no partido que quiser", disse.
"Você nunca vai me ver falando mal de adversário, muito menos falando mal do meu irmão", completa o senador. Vale lembrar que Ciro é cotado para disputar o Governo do Ceará, em palanque oposto ao de Cid.
Publicado
originalmente no portal O Povo +
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