24 de novembro de 2021

Entenda o caso de amor incurável de Lula por ditadores e ditaduras por Ricardo Kertzman

O ex-presidente Lula em recente viagem a Paris (Foto: Thomas Samson)

Dias atrás, assinei uma coluna intitulada "O PT não perde uma única oportunidade de ser asqueroso". Eu apontava, então, o repugnante comunicado oficial do partido, felicitando o proto ditador Daniel Ortega, reeleito pela sétima vez consecutiva o presidente da Nicarágua, após mandar prender todos os seus opositores.

Também apontei, como já fiz dezenas de outras vezes, as históricas alianças do partido com alguns dos piores e maiores ditadores e assassinos — além de líderes de grupos terroristas — do mundo, especialmente a predileção de seu "dono", Lula da Silva, o meliante de São Bernardo, por facínoras sanguinários.

Citei o apoio ao regime teocrático do Irã, que apedreja mulheres e mata homossexuais. E também ao terrorista italiano Cesare Battisti e a grupos igualmente terroristas como Hamas e Hezbollah. Lula, inclusive, chamava o iraniano Ahmadinejad de amigo e o líbio Gaddafi, de irmão, além de dizer que "há democracia até demais na Venezuela".

Livre para delinquir

Por falar em Venezuela, Gleisi Hoffmann, a presidente do PT, também conhecida popularmente como a Carla Zambelli da esquerda, e nas planilhas de propina da Odebrecht como Coxa ou Amante, saudou e abraçou, sorrindo, o tirano venezuelano Nicolás Maduro, por ocasião de seu último golpe, naquilo que chama de eleição.

Já Lula, o pai do Ronaldinho dos Negócios — que hoje encontra no bolsokid Flávio Bolsonaro um concorrente à altura —, recentemente condenou as manifestações populares ocorridas em Cuba contra a tirania Castro, hoje em pleno vigor nas mãos de Miguel Diaz-Canel. Para os petistas, manifestações populares só são legítimas se pró-esquerda.

Colocado em liberdade pelos "parças" do Supremo Tribunal Federal (STF), e mais recentemente tornado "ficha-limpa" pelas mesmas canetas amigas, após a anulação de todas as suas condenações passadas, o chefe da quadrilha do Petrolão, conforme denúncia do Ministério Público Federal, hoje encontra-se livre, leve e solto para delinquir.

Lula lá e autocracia aqui

Em recente passeio pela Europa — como sempre, custeado pelos otários pagadores de impostos — o meliante, em entrevista a jornalistas espanholas, renovou o apoio ao facínora da Nicarágua e defendeu seu direito de governar o país por já 15 anos seguidos. Disse, para o espanto das moças, o bilontra petista: "Por que a Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder e Daniel Ortega, não? Por que o Felipe González, aqui, pôde ficar 14 anos? Qual é a lógica?". Como alguns jornalistas espanhóis não são da mesma grei de certos jornalistas brasucas, o dono do sítio e do ‘tripéc’ (que não são dele!!) se deu mal e ouviu como resposta: "Bem, porque nem González nem Merkel mandaram prender seus opositores políticos." Bingo! Quem fala o quer, a depender do interlocutor, ouve o que não quer, não é mesmo? Lula, que também disse querer regulamentar as redes sociais e a internet, além (novamente) da imprensa, pegou seu banquinho e saiu de fininho.

Assim, como visto, de um lado, como franco favorito a vencer a eleição presidencial em 2022, está um fervoroso amigo e apoiador de ditadores. De outro, favorito a seguir para o segundo turno, um idólatra de torturadores e de genocidas. O brasileiro médio, ao que parece, sonha em amanhecer vendado, encostado em um paredão, de frente para o fuzil.

Publicado originalmente no portal Estado de Minas

  

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