3 de fevereiro de 2017

Temer não aparece na sessão de abertura do ano legislativo do Congresso Nacional

Solenidade de abertura do ano legislativo, com a presença do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que levou a mensagem presidencial (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom)
O presidente Michel Temer (PMDB) não compareceu à Sessão de abertura do ano legislativo do Congresso Nacional, realizada ontem (02/02). A tradicional mensagem presidencial foi entregue ao novo presidente do Congresso, Eunício Oliveira (PMDB-CE), pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi lida pelo segundo-secretário do Congresso, senador Gladson Cameli (PP-AC). Na mensagem, o presidente diz que o Poder Legislativo “foi, é e continuará a ser protagonista da obra coletiva que é a recuperação do Brasil”.

Na mensagem o presidente Michel Temer fez um apelo aos parlamentares para que o Brasil supere a crise classificada por ele de “múltiplas dimensões”. Na mensagem, Temer diz que o Legislativo tem sido “protagonista” na recuperação do país, que, segundo ele, “agora tem um rumo”.

“Expor a conjuntura que herdamos não comporta meias-palavras: o Brasil atravessa uma crise. Porém, se isso é verdade, não é menos verdade que nosso país agora tem rumo. Rumo que, como não pode deixar de ser numa democracia, vem sendo construído com os esforços de todos. Vem sendo construído com diálogo franco, aberto, desarmado, livre de preconceitos e de dogmatismos. Esse é o método de nosso governo”, escreveu o presidente.

De acordo com Temer, a palavra “crise” é inevitável para expor a realidade da situação brasileira no momento, mas o “caminho para o futuro” tem como palavra-chave a palavra “reforma”. Ele citou que há diferentes dimensões da crise: econômica, com retração do Produto Interno Bruto (PIB); social, com desemprego de milhões de brasileiros; e política, com clamores sociais por “mais padrões éticos na vida pública”.

“A crise tem múltiplas dimensões – mas o Brasil é maior que todas elas. Nosso passado mostra que sabemos caminhar juntos, para além de diferenças conjunturais. A nossa é uma história de superação. Se, ao expormos a situação do Brasil, a palavra crise é inevitável, ao apresentarmos o caminho para o futuro, o termo-chave é reforma. É hora de encarar sem rodeios as grandes reformas de que o Brasil precisa”, afirmou.

Com informações Agência Brasil

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