6 de março de 2016

“Serviçais do golpe não merecem ser chamados de jornalistas” por Hildegard Angel

A sociedade precisa refletir sobre a gravidade do atual momento brasileiro, quando o que se parece pretender não é o cumprimento da lei, é a perseguição a um político que um grupo não aprova: Lula. Quando exorbita-se com 1, exorbita-se com 1 milhão. Já vimos esse filme.


Os golpistas são os mesmos, as táticas iguais às de 54 e 64, os caminhos percorridos idênticos, os argumentos se repetem. Sequer têm imaginação para tirar novidade da cartola, um discurso que não seja aquele mesmo velho discurso lacerdista da corrupção, quando sabemos que os políticos da oposição que mais batem no peito simulando honradez têm todos “a mão amarela”.

Vergonha dos companheiros da imprensa – não mais os chamarei de companheiros – que ajudaram a fazer ferver esse caldeirão para desestabilizar o Brasil e promover o caos, disseminando meias verdades, verdades transversas, dados manipulados, insinuações cínicas.

É chegado o momento, mais do que nunca, de tomar posição. Assim eu faço. Nojo daqueles que se submetem ao papel triste de aliciar a mente desprotegida e desarmada de brasileiros, fazendo um trabalho massivo de subversão da consciência nacional em nome da conveniência de seus patrões.

Transformaram o Brasil num vale tudo, e o povo já sai às ruas. Era isso que eles pretendiam: transformar o Brasil num circo e ver esse circo pegar fogo para, enfim, alcançarem o poder, pois, pela via democrática do voto, não conseguem.


Publicado originalmente no portal Brasil 247

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