23 de agosto de 2011

Classificação de risco garante movimento tranquilo na emergência do HRC



Mais um fato histórico marca a saúde pública do Ceará. Já está em funcionamento a maior emergência pública no interior do Ceará. Nesta segunda-feira (22/08) foram abertas as portas da emergência do Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte.

São 51 leitos para tratar casos de alta complexidade de pacientes vindos dos 44 municípios da macrorregião do Cariri. Nas oito primeiras horas, das 7 horas às 15 horas, foram atendidos 41 pacientes. Na maioria dos casos, pacientes com diagnóstico de hipertensão e AVC. A violência no trânsito também levou pacientes à emergência do HRC. Mãe e filho, após acidente no trânsito, foram socorridos no hospital.

“O fluxo na emergência foi considerado tranquilo, dentro das nossas expectativas, porque adotamos um sistema de classificação de risco na triagem dos pacientes”, afirmou o secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, que acompanhou o funcionamento da emergência, desde às 7 horas.

Com a classificação de risco, os pacientes, após consulta com os médicos emergencistas, recebem uma pulseira, que a partir da cor indica a gravidade do caso e a unidade que receberão tratamento. Se o caso for muito grave, o paciente recebe uma pulseira vermelha e imediatamente é conduzido para a sala de ressuscitação.

Para a unidade de observação intensiva vão os pacientes que recebem pulseira laranja e precisam ser atendidos em até 10 minutos. Já para a sala de observação intermediária são encaminhados os pacientes com pulseira amarela. São casos de urgência, mas podem aguardar até 60 minutos. Pacientes que podem aguardar atendimento durante 120 minutos são acolhidos com pulseira verde e são levados para os leitos. A cor azul fica com os pacientes que podem aguardar até 240 minutos.

Arruda Bastos reforçou em conversa com pacientes e familiares e entrevistas nas rádios da região o perfil de assistência do Hospital Regional do Cariri: “o HRC não veio para substituir nenhum hospital da região. Foi construído pelo governo do Estado para garantir à população atendimento de alta complexidade, atendimento de casos graves e complexos”.

Enfático, foi repetitivo ao afirmar que “todos os hospitais da região e unidades de saúde vão continuar funcionando, atendendo pacientes como sempre fizeram. Nada mudou nos Hospitais Polos, hospitais municipais, postos de saúde. Com o Hospital Regional do Cariri, a nova emergência está aberta e preparada para atender casos graves que antes, na rede pública, eram encaminhados para os hospitais da Capital”.

Ele lembrou que “agora a população tem a garantia de realizar exames modernos e complexos aqui, na região, como a ressonância magnética e tomografia. Antes do HRC, na rede pública, ressonância magnética era realizada apenas no Hospital Geral de Fortaleza”. O HRC já fez 120 ressonâncias.


Com o funcionamento da emergência, o governo do Estado, através da Secretaria da Saúde, conclui o cronograma de funcionamento do Hospital Regional do Cariri. Nesta terça-feira (23), completam três meses do início dos primeiros serviços à população. No dia 23 de maio o HRC foi aberto com os serviços pré-cirúrgico, ultrassonografias e exames laboratoriais. No dia 6 de junho mais uma etapa de funcionamento: realização de ressonância magnética e tomografia computadorizada. No dia 27 de julho o hospital passou a realizar cirurgias.

Com informações Assessoria de Comunicação da Sesa

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