27 de setembro de 2013

Governador Cid confirmou saída do PSB para apoiar Dilma

 Cid anunciou a  saída do PSB ao lado do irmão Ciro Gomes - Fábio Lima
Em ato que reuniu quase 300 pessoas, entre prefeitos, vereadores e deputados estaduais e federais, ontem (26/09) no Hotel Vila Galé, em Fortaleza, o Governador Cid Gomes anunciou formalmente a sua saída do PSB e informou os convites que recebeu para filiação, mas nenhuma decisão foi adotada nesse sentido. A decisão pelo novo partido será tomada na próxima terça-feira, às 19 horas, em reunião no Marina Park Hotel.

Ficou combinado que o prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio vai conversar com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, no Rio de Janeiro.  Ao presidente da Assembleia, José Albuquerque, caberá ir ao presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, para acertar os detalhes da desfiliação e formalizar a garantia, já verbalizada pelo pernambucano, que de os que saírem não terão mandatos questionados por infidelidade partidária.

Já o secretário estadual da Saúde, Ciro Gomes, ficou encarregado de se reunir, em Fortaleza, com a militância do PSB para colher propostas programáticas que entrem nas negociações.

Segundo Cid, a fase agora é de ouvir líderes políticos para tentar equacionar as peculiaridades municipais com os critérios ideológicos que serão considerados na escolha do novo partido - o qual, ressalta Cid, necessariamente tem de ter definido apoio a Dilma Rousseff.

Cinco partidos fizeram convites e, assim, estão no páreo para receber o grupo do governador Cid Gomes, que ontem anunciou a saída coletiva do PSB. PDT, PP, PSD, PCdoB e o recém-criado Pros são as opções. Entre os irmãos do governador, Ivo Gomes foi o único a manifestar preferência. Por ele, o rumo seria o PDT. 

“A questão ideológica será levada em conta. Precisa ser um partido progressista, social-democrata. Não cogitarei nenhum partido que não tenha o posicionamento prévio de apoiar a Dilma” disse o governador.

Entre os aliados que pretendem disputar mandato em 2014, há certa preferência pelo Pros, que, por ser recém-criado, garante segurança jurídica aos futuros filiados de não perder o mandato, independentemente do aval prometido por Campos. Outro recém-criado, o Solidariedade foi descartado pelo apoio ao presidenciável Aécio Neves (PSDB). “Só dois partidos têm novos registros. Um deles já tem alinhamento com a direita brasileira e não nos interessa”, disse Ciro.

Com informações O Povo Online

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