21 de junho de 2021

Para Tasso, aliança de centro não precisa ser liderada por candidato do PSDB

O senador Tasso foi um dos participantes da videoconferência do grupo Parlatório, que reúne empresários, economistas e intelectuais (Foto: Reprodução/Facebook)

O senador Tasso Jeressati (PSDB-CE) defendeu ontem (20/06) a unidade do seu partido, o PSDB, e considerou como uma "possibilidade concreta" a formação de uma aliança de centro para concorrer contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, atualmente sem partido, e o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial do ano que vem. Ao participar de videoconferência do grupo Parlatório, que reúne empresários, economistas e intelectuais, Tasso sustentou que a viabilidade de uma candidatura alternativa, a chamada terceira via, na corrida ao Palácio do Planalto vai depender da pressão popular pelo lançamento de um candidato que não precisará ser necessariamente do PSDB.

"Se houver pressão da opinião publica, a possibilidade se torna mais concreta ainda", disse Tasso. "Não precisa ser do nosso partido PSDB", acrescentou o parlamentar, referindo-se ao nome que lideraria a coalizão e angariaria o maior apoio na população.

Durante a transmissão aos vivo nas redes sociais, o senador também fez uma defesa da adoção do parlamentarismo. "Eu sou parlamentarista, defendo que esse parlamentarismo seja adaptado à nossa cultura, história e tradição. Essa é uma das bases do nosso partido, o PSDB. Hoje, muitos senadores já se posicionam a favor do parlamentarismo", comentou Tasso.

Mas ele ponderou que a mudança de sistema de governo depende de uma reforma eleitoral totalmente diferente da discutida recentemente. "O 'distritão' seria a destruição dos partidos", afirmou.

Tasso Jereissati disse ainda não ter dúvida de que setores do que chamou de "alta vida oficial brasileira" se movimentam para causar ruptura das instituições democráticas do País. "Ainda acredito nas instituições. Mas que há tentativa deliberada de ferir as instituições, eu hoje não tenho mais dúvida", disse, ao responder questionamento sobre os riscos à democracia brasileira.

"Estamos nesse caminho, nesse rumo. Para dar uma resposta um pouco otimista, não acredito que será bem sucedido. Mas é um fato que setores da alta vida oficial brasileira estão caminhando nessa direção", afirmou o senador.

Com informações portal O Povo Online

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