30 de julho de 2013

O Carro do Papa no Brasil

O Idea foi escolhido por ser fácil de entrar, ter boa altura de teto e uma grande área envidraçada - foto reprodução
Durante os dias esteve no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o papa Francisco percorreu as ruas e avenidas do Rio de Janeiro a bordo do papamóvel e de um Fiat Idea. A escolha do veículo foi cercada de exigências, a principal delas foi: nada de ostentação.

A Fiat disponibilizou toda a sua frota para que o pontífice pudesse escolher. Mas a montadora tinha um preferido, e ele era o Freemont, destinado a ocupar o topo de linha da marca. Lançado ano passado, o Freemont chegou ao Brasil como o primeiro modelo resultante da associação da Fiat com a Chrysler. Com capacidade para até sete pessoas, o veículo que o Papa recusou tem preço sugerido entre R$ 81.900 e R$ 86.000. “Nós procuramos a equipe responsável pelo deslocamento do Papa no País e oferecemos nossa frota para que eles pudessem usar. Eles fizeram alguns testes e recusaram o Freemont porque, segundo eles, passava a imagem de luxo e ostentação”, destaca Roberto Baraldi, assessor de Comunicação Corporativa do Grupo Fiat.

Com design de minivan, o Idea foi o que atendeu as solicitações papais: interação com os fiéis durante o percurso. “O carro escolhido é fácil de entrar, tem boa altura de teto e uma grande área envidraçada. Esses foram fatores decisivos para a escolha do transporte”, diz Baraldi. O modelo 2014, usado pelo pontífice, tem versões de motor a partir de 1.4 e os preços variam de R$ 43.290 a R$ 52.400, na versão 1.8.

Em entrevista na TV, o papa Francisco comentou sobre a escolha do carro e pediu aos sacerdotes brasileiros que seguissem seu exemplo de simplicidade. “ O automóvel que usei aqui é muito parecido com que uso em Roma. Um veículo simples e que qualquer um pode ter. Não é um bom exemplo que o sacerdote tenha um carro do último modelo”.

Um dos veículos que transportou o Papa Francisco será guardado no Museu Fiat, em Belo Horizonte. Os outros veículos, após autorização do Vaticano, serão leiloados. Ao todo, quatro carros ficaram a disposição da comitiva papal. Dois Fiats Idea e dois Bravos.

O departamento de marketing da Fiat foi enfático ao afirmar que não houve acordo comercial de propaganda para que o Papa fizesse uso dos veículos da montadora italiana. “Não foi uma ação de marketing. A Fiat é uma empresa de empresa italiana, por conta disso tem uma relação mais proxima com o Papa, uma confluência”, enfatizou Baraldi.

Com informações Agência Brasil

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