28 de agosto de 2018

No Jornal Nacional Ciro faz aceno a eleitorado de Lula

Ciro Gomes no Jornal Nacional (Foto: Divulgação)
Primeiro dos convidados na série de sabatinas realizadas pelo Jornal Nacional (TV Globo) com os candidatos à Presidência, Ciro Gomes (PDT) garantiu ter "confiança absolutamente cega" no presidente pedetista, Carlos Lupi.

Questionado pelos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos, o ex-ministro admitiu ter "convicção de que ele (Lupi) é um homem de bem". E completou: "Na minha opinião, essas informações não estão assentadas. Réu ele não é. Com certeza ele não é".

Ciro desconversou, porém, sobre afirmação segundo a qual Lupi teria qualquer cargo a sua escolha numa eventual gestão do postulante.

Ciro então se comprometeu a "adicionar esclarecimentos" em seu site caso as informações apresentadas pelos jornalistas se revelassem corretas.

Além do tema da corrupção, Ciro também foi confrontado por declarações que já tinha dado sobre a Operação Lava Jato. Em entrevista a uma rádio do Maranhão dois meses atrás, o candidato assegurou que colocaria o Ministério Público "de volta na sua caixinha".

Na sabatina de ontem, ele repetiu crítica à força-tarefa e advertiu: a Lava Jato "só prestará bom serviço ao Brasil se for vista pela maioria como uma coisa equilibrada".

O ex-ministro destacou então que, "apesar de mil demonstrações de corrupção do PSDB, nenhum deles foi preso".

Sobre virtual apoio do PT a seu nome, disse nunca ter imaginado "que o PT deixaria de ter candidato próprio pra me acompanhar".

Na sequência, porém, fez aceno ao eleitorado do petista, cuja candidatura deve ser barrada pela Lei da Ficha Limpa. "Pra mim, o Lula não é um satanás como certos setores da imprensa pensam. E também não é um deus como certos metidos a religiosos do PT pensam", afirmou. 

"Ele foi um presidente que fez muita coisa boa pra muita gente do Brasil. E em respeito a essas pessoas, sempre que perguntado, faço essa menção a ele."

Perguntado sobre o aumento da violência no Ceará durante os governos do irmão Cid Gomes no Estado, o pedetista atribuiu às facções criminosas o surto de homicídios.

"Todo o investimento foi feito", falou. "O susto lá (no Ceará) é que nossa polícia evidentemente não estava preparada para esse tipo de crime."

Com informações portal O Povo Online

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