15 de março de 2017

Centrais sindicais organizam paralisação

Centrais sindicais, entidades e movimentos sociais convocaram para hoje (15/03) ato nacional contra as reformas trabalhista e da Previdência. O Dia Nacional de Paralisações e Greves terá pausa nas atividades de trabalhadores que pode durar de duas a 24 horas, dependendo da categoria.

Os protestos de rua foram planejados em 19 capitais brasileiras e cidades do interior em todo o Brasil. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou presença na manifestação na Avenida Paulista, às 16 horas, em São Paulo.

Em Fortaleza, o ato está marcado para as 8 horas da manhã, com concentração na praça Clóvis Beviláqua (Praça da Bandeira), no Centro. Os manifestantes sairão em caminhada pelo Centro. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), várias categorias vão parar por 24 horas ou durante duas a três horas. Entre elas estão professores, bancários metalúrgicos, químicos e petroleiros.

“Outras categorias vão atrasar a entrada, realizar assembleias e participar de atos públicos em diversas cidades de todo o País”, diz nota da entidade.

A Força Sindical, liderada pelo deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), também anunciou que aderiu ao movimento.

“O que Temer quer fazer não é reformar a Previdência, é acabar com a aposentadoria”, diz o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas.

O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu uma liminar à Prefeitura da capital paulista impedindo a paralisação total de motoristas de ônibus e cobradores. A paralisação havia sido anunciada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, que confirmou a interrupção da meia-noite até as 8 horas.

A medida determina que o sindicato garanta o funcionamento do sistema de transporte coletivo de ônibus, com o mínimo de 85% da frota operando em linhas que atendam hospitais e escolas e 70% nas demais linhas, informou a Justiça. “A magistrada fixou multa de R$ 5 milhões por hora em caso de descumprimento”, disse nota da Corte.

Na liminar, a juíza alegou que grande parte da população da capital paulista depende do transporte e seria prejudicada caso o sistema paralisasse por completo. “O transporte público traduz-se na única opção de deslocamento para a grande maioria das pessoas para chegarem aos seus postos de trabalho, suas escolas e, até mesmo, aos hospitais. Portanto, não há de se falar em utilizar outro meio de transporte como opção”, disse a magistrada na decisão.

As manifestações são organizadas pelas frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. Em Fortaleza, sindicatos como de servidores municipais, como Sindifort e Intersindical, confirmaram presença.

Em Altaneira nenhuma das entidades sindicais divulgaram apoio as manifestações.

Com informações O Povo Online

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