14 de março de 2017

Ministro do TSE decide que parte de fala que cita Aécio deverá ser ocultada

O ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que trecho do depoimento do ex-presidente da Construtora Norberto Odebrecht Benedicto Júnior referente à chapa do então candidato tucano à Presidência, senador Aécio Neves (MG), seja “tarjado” nas transcrições que constarão nos autos da ação sobre a chapa de Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB).

Em despacho ao qual a reportagem teve acesso, o ministro considerou “lamentável” o vazamento de depoimentos de delatores da Odebrecht no âmbito da ação que apura se a chapa Dilma-Temer cometeu abuso de poder político e econômico para se reeleger em 2014.

A decisão de Herman Benjamin atende ao pedido feito pelo PSDB, que alega que as menções ao partido e à candidatura de Aécio no depoimento de Benedicto somente se prestaram a “uma indevida exploração política patrocinada junto à imprensa, com a finalidade exclusiva de causar danos à imagem do PSDB, e ao seu presidente, Aécio Neves”.

O requerimento do PSDB pedia que também fossem eliminados os trechos do depoimento do ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht referentes a Aécio e ao partido, mas a decisão do ministro à qual a reportagem teve acesso diz respeito apenas ao teor da oitiva de Benedicto Júnior.

O jornal O Estado de S. Paulo publicou que em depoimento prestado ao TSE, Benedicto disse que na campanha de 2014 repassou R$ 9 milhões a políticos do PSDB e do PP e ao marqueteiro tucano a pedido de Aécio. Segundo Benedicto, a doação foi via caixa 2. Já Aécio disse que “em nenhum momento, ao contrário do que tentaram disseminar, o senhor Benedicto afirma que eu solicitei recurso por caixa 2 ou qualquer outro meio”.

Com informações O Povo Online

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