1 de julho de 2017

Manifestantes fazem atos em Fortaleza contra Michel Temer e reformas

Manifestantes fizeram caminhada da Praça Clóvis Beviláqua até a Praça do Ferreira, no Centro (Foto: Fábio Lima)

Milhares de manifestantes saíram às ruas de Fortaleza, na manhã de ontem, para protestar contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB) e as reformas do trabalho e da Previdência, que a gestão pretende aprovar no Congresso Nacional. Sindicalistas, professores, movimentos sociais e sociedade civil se mobilizaram ainda pelo “Fora Temer” e a favor da realização de novas eleições presidenciais.

No dia de greve geral, cerca de 50 mil pessoas, segundo a organização da mobilização, entoaram críticas à gestão do PMDB e pediram a saída do presidente denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção passiva.

Placas com a imagem de deputados federais que votaram a favor do projeto de lei que altera a legislação trabalhista foram erguidas como forma de pressionar os parlamentares a não aprovar as reformas do governo.

A manifestação, que se iniciou na Praça Clóvis Beviláqua, e se encerrou na Praça do Ferreira, no Centro da Capital, seguiu pacífica entre às 9h e 12h, período do protesto.

De passagem por Fortaleza, a mineira Solange Damião, de 56 anos, saiu pelas ruas do Centro por acreditar “na política de inclusão” como indutor de desenvolvimento social e na capacidade do povo brasileiro “se manifestar” contra irregularidades. Para Almir Lima, de 19 anos, a juventude precisa ir às ruas para garantir as conquistas das gerações passadas e obter novas vitórias para o futuro. “Vim aqui hoje na perspectiva de que minha juventude tenha aposentadoria, tenha um trabalho de qualidade e para garantir os direitos conquistados pelos meus pais”, disse.

A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) não divulgou estimativa de público na manifestação de ontem. A pasta não tem divulgado nas últimas mobilizações populares.

Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores do Ceará (CUT-CE), Wil Pereira, a adesão ao movimento contra “retrocessos” foi a esperada pela entidade. Segundo ele, os próximos passos são para manter a mobilização contra a perda de direitos. “Vamos continuar resistentes nas ruas contra essas medidas que retiram os direitos dos trabalhadores”, prometeu.

Luciano Simplício, presidente da Central dos Trabalhadores (CTB), destacou que a “forte adesão” à manifestação é consequência da “impopularidade do presidente, da corrupção do Congresso, mas principalmente pelo direito que a classe trabalhadora está prestes a perder, como a tal da reforma trabalhista e previdenciária”.

Com informações O Povo Online

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