9 de setembro de 2011

HRC atende casos graves no Cariri e Centro-Sul


O funcionamento do Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, deu início, no Ceará, à consolidação do princípio de regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde, previsto na Lei federal 8.080, de 19 de setembro de 1990, e que avançará com o Hospital Regional do Norte, em Sobral, o Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim, e o Hospital Regional do Maciço de Baturité. Com perfil terciário, o HRC garante à população consultas com médicos especialistas, cirurgias e exames complexos com alta tecnologia e alto custo. Tudo para assegurar à população na própria região onde mora acesso a serviços qualificados. O Hospital Regional do Cariri supre a carência de assistência a casos graves na região do Cariri e na Região Centro Sul do Estado. Com a oferta de serviços especializados, o HRC passa a atender os pacientes graves que antes tinham que ser encaminhados para hospitais na Fortaleza.

Um resfriado, uma simples dor de barriga, um acidente leve ou um parto que não apresente risco são casos para os postos de saúde e hospitais da média complexidade. Diferente de uma úlcera estrangulada, uma crise de vesícula, apendicite, acidente vascular cerebral (AVC) ou infarto do miocárdio, casos, esses sim, que devem ser encaminhados ao serviço de assistência de alta complexidade, como é o caso do Hospital Regional do Cariri. “O paciente grave que chega é atendido imediatamente. Esse é o perfil do hospital. Por isso pedimos a compreensão da população e solicitamos aos serviços de regulação dos hospitais municipais e filantrópicos da região que não encaminhem pacientes fora desse perfil¨, afirma o diretor médico do HRC, Gustavo Martins. Ele reforça que “os casos sem gravidade devem ser resolvidos nos serviços da rede municipal¨.

A emergência do HRC, que começou a funcionar no dia 22 de agosto, atende pelo Protocolo Manchester de Classificação de Risco, com a triagem dos pacientes feita com base no nível de gravidade. Os que apresentam situação mais grave recebem no acolhimento da emergência uma pulseira vermelha e são atendidos de imediato. Pulseiras laranjas são colocadas no braço dos pacientes que terão atendimento em até 10 minutos. A cor amarela é adotada para os que podem receber assistência em até 60 minutos, a cor verde entre pacientes menos graves e serão atendidos em até 120 minutos e a cor azul em até 4 horas. São 51 leitos para tratar casos de alta complexidade de pacientes regulados pelos 44 municípios da macrorregião do Cariri.O secretário da saúde do Estado, Arruda Bastos, é enfático ao destacar a que "o Hospital Regional do Cariri não foi construído pelo Governo do Estado para substituir postos de saúde ou hospital. Veio para garantir à população atendimento de alta complexidade, casos graves e complexos”. Ele acrescenta: "todos os hospitais da região e unidades de saúde devem continuar funcionando, atendendo pacientes como sempre fizeram. Nada mudou nos Hospitais Polos, hospitais municipais, postos de saúde".

Com informações Assessoria de Comunicação da Sesa

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