22 de maio de 2021

Governador anuncia vacinação de professores no Ceará

 

 Governador Camilo, secretário Cabeto e a vice-governadora Izolda Cela no Palácio da Abolição (Foto: Reprodução/Facebook)

Os professores da rede pública e privada de ensino do Ceará começarão a ser vacinados contra a Covid-19 a partir da próxima semana. O anúncio foi feito pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT), na tarde de ontem (21/05), após reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19. 

"Desde o ano passado temos solicitado ao Ministério da Saúde a inclusão dos profissionais da educação nas fases iniciais do Plano Nacional de Imunização (PNI). Tenho convicção de que a educação é o melhor caminho para construirmos um estado mais justo, humano e desenvolvido", disse Camilo. 

Conforme o governador, a vacinação dos professores é a melhor forma de garantir o retorno às aulas presenciais em todas as séries com mais segurança. A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) deverá informar quais serão os critérios para a vacinação da categoria.

Ainda ontem a presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargadora Maria Nailde Pinheiro Nogueira, derrubou a liminar que determinava o retorno das aulas presenciais para alunos do ensino médio no Estado. A para o retorno do formato presencial foi determinada pela juíza da 3ª Vara da Fazenda Pública atendendo pedido de Ação Popular.

A magistrada determinou que o governo estadual deveria adotar providências em até cinco dias para um retorno, no máximo, em 15 dias. A liminar fixava uma multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. O pedido foi movida pelo grupo Escolas Abertas Ceará, liderado por mães de alunos.

O Sindicato dos Professores e Servidores da Educação do Ceará (Apeoc) também fez pedido de suspensão da liminar junto ao tribunal, sob a alegativa de além de violar os decretos expedidos pelo Governo do Estado para combater a pandemia, a determinação do retorno às aulas presenciais no ensino médio "ignora a realidade e o trabalho desempenhado pelo Comitê Estadual de Enfrentamento à Pandemia do Coronavírus".

Na decisão de suspensão da liminar a presidente do TJCE considera que "os aspectos técnicos e a realidade (do ponto de vista macro), são determinadas medidas de isolamento social, com a paulatina liberação das atividades, tudo sob constante monitoramento".

Essa imposição, conforme o TJCE, poderia causar "graves danos à logística estabelecida pelo Poder Executivo no combate à pandemia". O documento publicado hoje pontua que embora legítima, o pedido não foi feito por instituição de classe ou de representação de docentes e discentes.

Conforme Anízio Melo, presidente da Apeoc, o Estado deve encerrar o primeiro semestre de 2021 ainda virtual para "agilizar a vacinação e concluir as reformas, as mudanças nas escolas necessárias para o possível retorno".

A volta ao ensino presencial seria condicionado às condições sanitárias, com declínio de indicadores da pandemia e a vacinação dos profissionais. O início da vacinação, conforme o professor, é uma vitória da categoria, que vinha reivindicando a prioridade para os professores.

Com informações portal O Povo Online

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