10 de outubro de 2019

Em crise com o PSL, Bolsonaro teve oito trocas de partidos

Desde 1989, quando elegeu-se vereador do Rio de Janeiro, o presidente passou pelas seguintes legendas: PDC, PP, PPR, PPB, PTB, PFL, PP (novamente), PSC e PSL (Foto: Alan Santos)

Em crise com o PSL, a cúpula do partido considera a desfiliação do presidente Jair Bolsonaro da legenda como um caminho sem volta. Caso se confirme a saída da sigla pela qual garantiu um mandato no Palácio do Planalto, Bolsonaro vai completar nove trocas partidárias em 30 anos de vida pública.

Para o presidente do PSL, o deputado federal Luciano Bivar, Bolsonaro já "não tem mais relação" com o partido. Na terça-feira (8/10), o presidente foi filmado dizendo: "Esquece o PSL, tá ok?". Além disso, afirmou que Bivar "está queimado para caramba".

Antes de ir para o PSL, em 2018, o presidente passou por oito legendas — esteve duas vezes no PP. A primeira filiação ocorreu em 1989 ao PDC, o Partido Democrata Cristão. Pela sigla, garantiu um mandato de vereador do Rio de Janeiro naquele ano. Em 1990, elegeu-se deputado federal pela legenda.

Dali em diante, Bolsonaro começou a trocar de partidos. A primeira mudança em 1993, quando se filiou ao PP. Dois anos depois, a segunda troca: migrou para o PPR.

Em 1995, realizou a terceira troca de legenda, ao se filiar ao PPB. A quarta mudança ocorreu em 2003, quando entrou no PTB. Em 2005, ocorreram a quinta e a sexta trocas de partido. Primeiro se filiou ao PFL. Meses depois, migrou para o PP, onde permaneceu por mais de uma década.

A sétima troca ocorreu em 2016, quando entrou no PSC. A oitava e mais recente mudança de partido foi bem turbulenta, com trocas de farpas públicas com o presidente do PSC, pastor Everaldo. 

Em 2017, a própria saída de Bolsonaro da legenda para poder disputar a eleição presidencial do ano passado acabou marcada por um grande vaivém. Chegou a divulgar uma mudança para o PEN, que não acabou se concretizando. Em março do ano passado, se filiou ao PSL, levando dois filhos com ele para a legenda: Eduardo e Flávio.

Com informações portal Correio Braziliense

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