22 de janeiro de 2018

Ciro disse que não vê complô da Justiça no caso Lula

Pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes afirmou ontem (21/01) em sua página no Facebook, que vai torcer para que a Justiça brasileira reconheça a inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julgamento em segunda instância marcado para a próxima quarta-feira (24/01), no 4º Tribunal Regional Federal (TRF-4), em Porto Alegre.

Embora tenha dito que “é definitivamente constrangedor e inexplicável que nenhum quadro relevante do PSDB esteja preso apesar de fartas e robustas evidências de seu orgânico e ancestral envolvimento em corrupção”, ele negou que haja uma conspiração política no Judiciário contra Lula.
O ex-ministro afirmou que imaginar algum tipo de complô “ofende a inteligência média do País”. Disse ainda que “a consequência inevitável desta constatação teria desdobramentos tão graves que a um democrata e republicano só restaria a insurgência revolucionária”.

Como argumento, ele lembrou que vários membros do MDB estão presos, como o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Alves.

Ressaltou que o próprio presidente Michel Temer foi chamado pela Justiça a responder por supostos atos de corrupção, em referência às duas denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) que foram arquivadas em 2017 pela Câmara dos Deputados.

“O que quero dizer nesta hora crítica é que, apesar de seus graves problemas, a Justiça brasileira ainda deve merecer o respeito institucional da nação. O oposto é a baderna, a anarquia e, evidentemente, a violência”, escreveu Ciro, acrescentando em seguida que espera que o tribunal compreenda “a transcendência de sua decisão”.

O ex-ministro, que também foi ex-governador do Ceará e foi candidato a presidente em 1998 e 2002, tem se posicionado como um nome de centro-esquerda. Portanto, a participação ou não de Lula na disputa terá influência na sua campanha.

Com informações portal O Povo Online

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