2 de novembro de 2021

Wagner Moura faz duras críticas ao presidente Bolsonaro no Roda Viva

Wagner Moura no programa Roda Viva (Foto: Gregory Grigoragi)

O ator e diretor Wagner Moura fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro e a gestão dele durante o programa Roda Vida, na noite de ontem (01/11). "O momento agora é de retomar a democracia no Brasil e a importância da cultura para o desenvolvimento de um país. O governo Bolsonaro é um governo que destruiu tudo que prestava, não só a cultura", afirmou Moura.

Durante o programa, Wagner Moura comentou o cenário eleitoral, citando inclusive a participação dos evanlégicos na política, ressaltando que uma grande parcela não apoia o atual presidente. "É um campo evangélico é muito amplo. Dizer que os evangélicos apoiam Bolsonaro, não é isso. É muita gente. Evangélicos progressistas precisam disputar esse campo."

Ainda sobre o cenário eleitoral, Wagner Moura disse que o ex-presidente Lula precisa ser "empurrado para um lugar de progressismo maior" por pessoas mais jovens da esquerda.

"Lula é um líder fundamental da esquerda no Brasil. Mas, nós temos que empurrar Lula para um lugar de progressismo maior. Lula é um senhor de idade, com todo respeito à história dele. Mas, nós temos falar dos congressistas 20, 21 anos, povo trans, pretos, mulheres...", disse o diretor de Marighella.

"A gente tem que botar nas câmaras dos vereadores, federais. Gente que vem dos movimentos sociais, que vai empurrar Lula para um lugar mais progressista", completou Moura.

O ator também teceu duras críticas ao governo de Jair Bolsonaro. Ele disse que o presidente "saiu do esgoto" e que a população "vê isso (o esgoto), sim", diante das pesquisas que indicam Lula à frente do atual presidente.

Depois de participar de festivais em todos os continentes, a partir de Berlim, no início de 2019, o filme Marighella finalmente chega ao circuito comercial brasileiro.

A estreia oficial será nesta quinta-feira (04/11), exatos 52 anos depois do assassinato do militante de esquerda em emboscada numa rua dos Jardins, em São Paulo.

Desde ontem, pré-estreias estão programadas em todo o país, inclusive em BH. A história parte de uma cena de alta propulsão, o assalto a um trem protagonizado por Marighella (Seu Jorge) e os jovens integrantes da Ação Libertadora Nacional (ALN) ao som de Monólogo ao pé do ouvido, de Chico Science e Nação Zumbi.

A ALN foi fundada por ele logo após sua expulsão do Partido Comunista, em decorrência de seu envolvimento com a guerrilha, explica um flashback.

Com informações portal Correio Braziliense


Clique aqui e assista a entrevista na íntegra


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