 |
| Observatório da Intolerância Política e Ideológica propôs "Pacto Pela Paz nas Eleições" |
As legendas se comprometeram a atuar contra a violência política e a intolerância ideológica no Ceará, a trabalhar pela paz no período eleitoral, contra a disseminação de mentiras contra partidos adversários e a favor do livre exercício dos direitos políticos pelos cidadão brasileiros.
O texto aponta como justificativa para propor o pacto o crescimento do número de casos de violência em anos eleitorais por motivação política: “Considerando o início do período eleitoral de 2022, em que os ânimos de alguns agentes políticos têm se mostrado exacerbadamente violentos e ameaçadores ao livre exercício do direito à cidadania, à liberdade de opinião e manifestação política”.
“Quando a violência ocorre, todos nós falhamos. O que a gente quer é prevenir e afirmar que temos o direito de ser mulher, de ser cidadãos, e ser políticos e que isso seja dentro de uma cultura de paz”, defendeu Leila Paiva, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará (OAB-CE).
“Espero que os partidos e as coligações se comprometam por um processo eleitoral tranquilo. E o principal, que as pessoas possam se manifestar”, afirmou a subdefensora pública geral do Ceará, Sâmia Farias, em entrevista ao O POVO.
Para a delegada titular do Departamento de Proteção aos Grupos Vulneráveis, Arlete Silveira, a atuação dos partidos no combate à violência é fundamental para que a eleição seja pacífica. Ela aconselha que qualquer cidadão que se sinta de alguma maneira violentado por motivos políticos e ideológicos denuncie. “O eleitor pode contar com qualquer delegacia do Estado do Ceará, todas as delegacias vão estar funcionando, todo mundo vai tá preparado pra receber esses pleitos e fazer o encaminhamento adequado”.
O Observatório da Intolerância Política e Ideológica foi criado em 2018 e reativado nas eleições deste ano. A organização interinstitucional tem papel de fiscalizar e receber denúncias de violência política. O observatório adota medidas judiciais e extrajudiciais, acompanha apuração civil e criminal dos casos. As denúncias são mantidas sob sigilo. O observatório também pretende montar um banco de dados com as estatísticas de casos de violência registrados no período eleitoral.
Representaram
os partidos na assinatura do termo o candidato da UP a governador, Serley Leal,
a candidata a suplente de senador na chapa de Camilo Santana (PT), deputada
estadual Augusta Brito (PT), e ainda: Nildo Sobral (Agir), Anderson Costa
(MDB), Afonso da Rocha Neto (Novo), José Carlos Vasconcelos (PCB), Luis Carlos
Paes (PCdoB), Francis Soares (PDT), Camila Castro (PSDB), Louise Santana
(Psol), Euler Barbosa (PTB), Josy Kreissl (PV) e José Wagner (União Brasil).
Com
informações portal O Povo Online
Leia também:
Governo do Ceará: para onde podem ir os votos de quem ficar fora do 2º turno
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.