4 de dezembro de 2023

Cid Gomes adia decisão sobre novo partido do grupo

Cid foi barrado no PT, mas é cortejado por PSB e Podemos  (Foto: Reprodução/Focus)

O senador Cid Gomes (PDT-CE) avisou que a decisão sobre a mudança de partido dele e de todo o grupo que o acompanha seria tomada nesta segunda-feira (04), mas o veredito só será dado, mesmo no dia 11, próxima segunda-feira. Os compromissos dos parlamentares adiaram a decisão. "Cid remarcou para depois, porque não deu tempo de mobilizar. Mas já está organizando tudo para a próxima semana", afirmou o deputado federal e coordenador da bancada cearense, Eduardo Bismarck (PDT-CE).

O Podemos desponta como o favorito para receber o grupo, mas o PSB se esforça para ter a bancada dissidente do PDT que fica no Congresso Nacional: ou seja, o senador Cid Gomes e os deputados federais, caso esses consigam se desvincular do partido judicialmente. Como o Podemos demonstrou interesse em contar com todos do grupo, é o que tem mais possibilidade de filiar Cid e prefeitos imediatamente.

De saída do PDT após travar uma disputa interna com o irmão Ciro Gomes, o senador Cid Gomes (CE) enfrenta entraves para se filiar ao PT, sigla tida como o seu destino preferido. Enquanto o ministro da Educação, o petista Camilo Santana, fez um aceno público a ele, dirigentes e filiados estaduais da legenda afirmam que não há espaço para acomodar todos os aliados do parlamentar.

"Não temos como comportar todo o grupo. São 43 prefeitos e 15 deputados, isso tem repercussão em situações locais. Algumas (lideranças) têm alinhamento, não é dificuldade, mas outras têm contenciosos políticos com lideranças que estão no grupo do senador, então não é uma equação simples, talvez aí seja o gargalo”, disse o presidente do PT no Ceará, Antônio Filho.

Dirigentes nacionais do partido afirmam que a decisão final cabe ao diretório do Ceará. Ao GLOBO, o líder do governo Lula na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o assunto está encerrado: "Não existe possibilidade de filiação. Essa conversa está fora".

Pedetista e também de saída, o deputado federal Eduardo Bismarck afirma que uma filiação ao PT também enfrenta resistência no grupo de Cid: "Há muita dificuldade porque não contemplaria todo mundo. Temos prefeitos que, apesar de fazerem parte da base de Elmano (de Freitas, governador), estão em lados opostos ao PT nos municípios no que diz respeito às candidaturas do ano que vem".

Com informações portal O Povo +

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