21 de julho de 2018

PDT oficializa candidatura de Ciro Gomes em Brasília

Ciro voltou a fazer mea culpa em relação ao seu temperamento  (Foto: Marcelo Ferreira)
A candidatura de Ciro Gomes (PDT) à presidência da República foi oficializada na sede nacional do partido, em Brasília, na manhã de ontem (20/07). Esse é o primeiro dia de convenções partidárias, que seguem até 5 de agosto. Com discurso inflamado e acompanhado da família, o presidenciável frizou a importância da união de pensamentos contrários e falou sobre as metas e projetos que pretende investir, caso seja eleito em outubro.

Com a tendência do Centrão em apoiar a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro se mostrou mais aberto para as articulações em torno do centro. “Vamos promover um debate fraterno, que basicamente começa por respeitar às diferenças. Acabar com essa ideia de brasileiro contra brasileiro, se ferindo pela internet. Porque é  tão grave e compelxa a situação que precisamos de todas as ideias, porque ninguém é dono da verdade”, afirmou Ciro. E completou, alfinetando outros pré-candidatos que disputam o palanque : “Apesar de alguns estarem com simplifcações grosseiras e frases prontas de efeito”.

Durante a fala, Ciro falou sobre a importância da indústria, redução da pobreza, e a necessidade do aumento de empregos formais dentro do país. Além disso, o candidato também reforçou o discurso das minorias, defendendo o sistema de cotas para negros em universidades públicas, além de repudiar o assassinato de jovens. “A imensa maioria dos homicídios são de pobres, negros, pardos, cablocos. E para nossa revolta aumentar, apenas uma quantidade minúscula desses casos no país foram investigados”, disse.

No fim, ele também falou sobre o corte de privilégios. “Comigo, o privilégio será perseguido, seja de quem for. Poderosos como eles acham que são. O apelo aqui é por um debate amplo, franco e generoso de uma única grande nação”, completou.

Sem o Centrão, a tendência é que Ciro se aproxime do PSB, partido no qual tenta fechar aliança desde a pré-candidatura. Uma eventual coalizão aumentaria o tempo de televisão e o fundo eleitoral do pedetista.

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