19 de janeiro de 2012

Para presidenta, educação é a ponte para um Brasil de oportunidades iguais para todos

Ministro Fernando Haddad, Dilma Rousseff e o prefeito em exercício de Angra dos Reis, José Essiomar  em cerimônia de inauguração de Centro de Educação Infantil  - foto Roberto Stuckert Filho
Ao participar hoje (18/01) da inauguração do Centro Municipal de Educação Infantil Júlia Moreira da Silva, em Angra dos Reis (RJ), a presidenta Dilma Rousseff destacou que investir em educação é garantir a construção de um futuro de oportunidades. E afirmou que com o Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProInfância) o governo federal está revertendo um quadro de desigualdade que já começava no momento do nascimento.

O centro de educação infantil irá funcionar em todos os meses do ano, cujo modelo será replicado em creches de todo o país. O objetivo, segundo a presidenta, é assegurar que as mães não deixem o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, garantir o desenvolvimento educacional, cognitivo, e psicossocial das crianças.

    “Eu vim aqui porque para o Brasil essa não é apenas uma construção de concreto, não é apenas uma construção bonita; para o Brasil esse é o caminho do futuro, caminho para transformar as crianças nos brasileiros que de fato vão construir este país”, afirmou.

Em seu discurso, a presidenta frisou que uma grande preocupação do governo era garantir que as novas creches fossem inauguradas com alto padrão de qualidade, levando em consideração as áreas de infraestrutura, educacional e alimentar. Para ela, assegurar que uma criança de família pobre tenha a mesma oportunidade das demais crianças é a raiz para que o Brasil, no futuro, seja uma país plenamente desenvolvido no âmbito social e econômico.

    “Tenho certeza e quero assegurar que o Brasil tem grande capacidade de crescimento, vai continuar gerando empregos, vai continuar garantindo estruturas como essas das creches, políticas como essas das creches, e assegurando que professoras tenham as oportunidades de transformar a vida dos nossos brasileirinhos e das nossas brasileirinhas.”

A presidenta garantiu, ainda, que o governo manterá os investimentos na educação da pré-escola à pós-graduação, e lembrou de programas bem-sucedidos, como o Ciência sem Fronteiras, que oferece bolsas de estudos para brasileiros cursarem o ensino superior nas melhores universidades do mundo.

Como “dever de casa”, a presidenta levará para Brasília o desafio de estudar uma maneira para garantir alimentação para as crianças nos finais de semana.

Participaram da solenidade o governador do Rio, Sergio Cabral, o vice-governador Luiz Fernando Pezão, os ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Pesca, Luiz Sergio, e o senador Lindberg Farias.

ProInfância - O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou que 600 unidades para edução infantil estão sendo construídas em todo o país, e beneficiarão 1,5 milhões de crianças de zero a cinco anos.

    “Se não cuidarmos das crianças desde o nascimento, depois é muito difícil corrigir as defasagens educacionais”, afirmou.

Presidenta conheces crianças que estudarão Centro Municipal de Educação Infantil Júlia Moreira da Silva. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

São para crianças como Marcos Pimenta, de 1 ano e 7 meses; Ana Paula Soares, 2 anos; Bryan Victor, 2 anos; e Kaike Baia da Silva, 1 ano e 9 meses, todos já matriculados na Centro Municipal de Educação Infantil Júlia Moreira da Silva, que o ProinFância foi pensado. Até 2014, serão 6 mil unidades de educação infantil para garantir que as mães tenham um local seguro e com qualidade para deixar seus filhos enquanto trabalham.

Para a merendeira Maria Aparecida Pimenta, 35 anos, mãe do pequeno Marcos, o acesso à creche representará uma economia de R$ 80 por mês, ou seja, mais de 10% da renda mensal da família.

    “Uma creche assim ajuda muito. Quando a creche antiga não funcionava, eu tinha de levar ele para o trabalho”, conta ela.

Silvana Apolinário, mãe de Ana Paula, já faz planos para retornar ao mercado de trabalho, já que teve que deixar o emprego no fim do ao passado porque não tinha com quem deixar a filha. Durante um tempo, ela deixava Ana Paula com o avô e até tentou pagar uma babá. Não deu certo. Por mês, as babás da região cobram R$ 300, um valor muito alto para ela e para o marido, ajudante de obras.

    “Assim que começarem as aulas, voltarei para o emprego. Já até combinei no restaurante que eu vou voltar”, conta animada.

Com informações Blog do Planalto

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