4 de janeiro de 2024

Relembre o papel do Brasil na política internacional em 2023

O presidente Lula discursa na abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas (Foto: Ricardo Stuckert)

2023 foi ano crucial para o Brasil em termos de política internacional. Em meio a discussões globais sobre guerras e emergência climática, o país presidiu bloco, conselho e teve participações inéditas em reuniões internacionais. Ao representar o Brasil, Lula viajou a quatro continentes e consolidou acordos com países como China, Japão, Alemanha e Portugal.

Relembre a seguir acontecimentos marcantes da política internacional brasileira em 2023.

G7

Após 14 anos, o Brasil voltou a ser convidado para a cúpula do G7, grupo que reúne as economias mais industrializadas do mundo — Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido. Na ocasião, Lula reforçou a defesa da paz e do multilateralismo. 

Mercosul

O Brasil assumiu a presidência temporária do Mercosul durante a 62ª Cúpula de Chefes de estado do bloco em Puerto Iguazu, Argentina. A liderança do grupo colocou o Brasil em posição de destaque na América do Sul, em meio a disputas territoriais entre Venezuela e Guiana e o novo governo argentino.

Em julho, quando assumiu a posição na presidência temporária, Lula discursou pela união entre os países vizinhos como forma de enfrentar os desafios contemporâneos.

Cúpula da Amazônia

Em agosto, o Brasil realizou a primeira Cúpula da Amazônia, que reuniu líderes dos países da região. Do encontro resultou a Declaração de Belém, acordo que prevê compromissos e prioridades conjuntas para proteção e desenvolvimento sustentável na Amazônia.

BRICS

Também em agosto, Lula participou da 15ª Cúpula de Chefes de Estado do BRICS, em Joanesburgo, que discutiu parcerias para o crescimento acelerado, o desenvolvimento sustentável e o multilateralismo inclusivo. Na reunião, foi tomada a decisão de expandir o bloco, com a adesão de novos países-membros.

G20

O Brasil assumiu pela primeira vez a presidência do G20, bloco que reúne as 21 maiores economias do mundo. A liderança vai até 30/11/24 e se concentra nos temas da inclusão, da sustentabilidade e da reforma da governança global. Além de 200 reuniões em todo o território nacional, a presidência prevê a realização da cúpula do grupo, que está prevista para novembro deste ano no Rio de Janeiro.

ONU

Em setembro, o presidente Lula abriu a 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. O discurso foi elogiado internacionalmente e reafirmou a necessidade de uma união global contra a desigualdade e a fome, a tomada de medidas urgentes contra as mudanças climáticas e a reforma de instituições de governança global.

No mês seguinte, o Brasil convocou e presidiu reunião do Conselho de Segurança da ONU acerca da guerra no Oriente Médio. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, propôs um acordo de paz que recebeu amplo apoio, mas foi vetado pelos Estados Unidos. 

COP28

O Brasil esteve presente na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023, chamada de COP28, que ocorreu em novembro em Dubai. O evento tratou pela primeira vez da superação do uso de combustíveis fósseis e estabeleceu objetivos globais para a transformação de sistemas energéticos. Além disso, foi realizado um balanço geral sobre o Acordo de Paris.

Belém do Pará foi confirmada a sede da COP30, que acontecerá em novembro de 2025.

Com informações portal Correio Braziliense

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