1 de dezembro de 2015

Eleição de 2016 pode não ser na urna eletrônica

Desde 2000 todos os brasileiros votam em urnas eletrônicas (Foto: Divulgação)
Em virtude do contingenciamento de recursos, as eleições municipais de 2016 podem ser manuais e não com voto eletrônico conforme nota, lançada ontem (30/11) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Desde 2000, todos os brasileiros votam em urnas eletrônicas. 


O TSE informou que mais de R$ 428 milhões deixarão de ser repassados para a Justiça Eleitoral, “o que prejudica a compra e manutenção de equipamentos necessários para as eleições de 2016”

“O impacto maior reflete no processo de aquisição de urnas eletrônicas, com licitação já em curso e imprescindível contratação até o fim do mês de dezembro, com o comprometimento de uma despesa estimada em R$ 200.000.000,00”, acrescentou a nota.

Segundo o TSE, a demora ou a não conclusão do procedimento licitatório causará “dano irreversível e irreparável” à Justiça Eleitoral, já que as urnas que estão sendo licitadas têm prazo certo para que estejam em produção nos cartórios eleitorais.

A informação de que o contingenciamento de gastos impedirá a realização das eleições por meio eletrônico consta da Portaria Conjunta número 3 publicada ontem (30/11) no Diário Oficial da União. 

“O contingenciamento imposto à Justiça Eleitoral inviabilizará as eleições de 2016 por meio eletrônico”, diz o texto da portaria, assinada pelos presidentes do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandosvki; do Tribunal Superior Eleitoral, Dias Toffoli; do Tribunal Superior do Trabalho, Antonio José de Barros Levenhagen; do Superior Tribunal Militar, William de Oliveira Barros; do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios, Getúlio de Moraes Oliveira; e pela presidenta em exercício do Superior Tribunal de Justiça, Laurita Vaz.

De acordo com a portaria, os órgãos do Poder Judiciário da União sofreram contingenciamento de R$ 1,74 bilhão.

Com informações Agência Brasil

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