5 de outubro de 2018

As marcas dos 50 dias de campanha ao Governo do Ceará


Foram 50 dias de campanha de rua, que teve o rádio, a televisão e as redes sociais divulgando propostas de governo e debate de ideias para os próximos quatro anos para o Ceará.

Sem grandes embates, a campanha ao Governo do Ceará foi morna na maior parte dos dias. Na reta final é que a troca de farpas entre o governador Camilo Santana (PT) e o senador Tasso Jereissati (PSDB) movimentou o debate eleitoral na última semana do primeiro turno.

A coordenação de campanha do governador, que tenta reeleição, avalia como "tranquilos" e "intensos" os últimos 50 dias. 

"Nós visitamos por volta de 28 municípios, alguns foram visitados mais de uma vez. Nós fizemos em Fortaleza visitas com caminhadas a aproximadamente uns 30 bairros, tanto o governador como a vice (Izolda), como o próprio Cid Gomes visitaram vários bairros. Tivemos grupo de mais ou menos 500 voluntários que diariamente fizeram bandeiraços e adesivaços nos cruzamentos", disse Nelson Martins, secretário da Casa Civil e um dos principais articuladores da campanha de Camilo.

O petista não vê falhas ou erros nas estratégias adotadas pela candidatura. De acordo com Nelson, foi feito o que era "possível" e o resultado é apresentado nas pesquisas de intenção de voto. No último levantamento feito pelo Ibope, divulgado no dia 24 de setembro, Camilo lidera as intenções de voto com índice de 69%.

A candidatura do PSDB, encabeçada pelo General Theophilo (PSDB), teve como uma das principais dificuldades ao longo da campanha tornar o nome do militar da reserva conhecido entre os eleitores. A avaliação é do ex-governador Lúcio Alcântara (PSDB), coordenador da campanha do tucano. 

A campanha tucana, de acordo com Lúcio, teve um papel importante que foi a de se colocar como uma alternativa ao eleitor cearense à situação.

"Espero que qualquer que seja o resultado da eleição, eles (candidatos da oposição) continuem na política, porque são elementos de renovação. Isso eu estou dizendo qualquer que seja o resultado da eleição. Estamos no momento de transição de gerações na política do Ceará, tanto do lado da oposição quanto da situação", avalia o dirigente.

De acordo com o ex-vereador João Alfredo (Psol), a candidatura de Ailton Lopes (Psol) foi fundamental para debater pautas profundas da sociedade cearense. 

De acordo com um dos coordenadores da candidatura socialista, o conjunto de nomes que se colocaram ao Legislativo, e que ajudaram na campanha do bancário, contribuiu para trazer ao debate eleitoral assuntos como feminismo, direitos humanos, movimento LGBT, moradia, entre outros.

"Destaco a valentia do Ailton, a disponibilidade dele, a disposição de mais uma vez ser candidato majoritário, de representar um projeto político, a disponibilidade das outras candidaturas majoritárias, os nossos candidatos ao Senado. Penso que é uma chapa de muita qualidade, que teve objetivo de projetar quadros", explicou Alfredo.

O jornal O POVO tentou contato com as coordenações das candidaturas de Hélio Góis (PSL) e Francisco Gonzaga (PSTU), mas não obteve retorno.

Com informações portal O Povo Online

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